Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




O "presidente honorário" do PSD...

por Nuno Castelo-Branco, em 09.03.11

...retomou posse do seu sonhado cargo de 1º ministro sombra. Que vergonha, que falta de nível para a função constitucional, benza-o Deus! Nada de novo, confirma-se a falsidade do corriqueiro ..."de todos os portugueses", tratando-se apenas da mesma luta intestina do regime. Em suma, o discurso - entremeado por muito audíveis rosnares do lado esquerdo -, consistiu na oportunista "deolindação" de Belém. A uns dias da tal manifestação, fez os possíveis para que o seu nome - também - não seja proferido na rua. Isto, da parte de um até agora ostensivo colaboracionista e responsável de três décadas, pelo estado a que Portugal chegou. O discurso primou pela indecência.

 

Separadas as águas, se o PS tivesse um mínimo de decoro, reuniria esta noite a Comissão Política e declararia o seu apoio à instauração da Monarquia.

 

Pobres diabos...

 

Adenda: em 1907, o Rei D. Carlos I concedeu uma entrevista ao jornal Le Temps. Umas tantas passagens que levantavam suspeitas acerca da imparcialidade política do Chefe de Estado e uma expressão incorrectamente traduzida e que colocava em causa a integridade do carácter dos agentes políticos, precipitou a crise e talvez, o Regicídio. Este discurso de Cavaco Silva, escandalosamente colando-se à manifestação anti-regime que se prepara - consultem o Facebook e ficarão elucidados -, pode muito bem significar o início da etapa final do sistema vigente. Para isso bastará o PS apanhar a luva e aceitar o duelo com Belém. Grande serviço prestou Cavaco Silva à Causa Real!

 

Pedro Quartin Graça, teve a amabilidade de nos enviar o magnífico e inclusivo discurso proferido esta noite pelo Rei Mohamed VI de Marrocos. O Sr. prof. Cavaco Silva bem poderia lê-lo com atenção e aprender alguma coisa. 

publicado às 16:35


8 comentários

Imagem de perfil

De Pedro Quartin Graça a 09.03.2011 às 20:41

Assino por baixo! Já exprimo idêntica posição no Facebook
Sem imagem de perfil

De VSC a 09.03.2011 às 20:59

Sou monárquico e, para além disso, nunca votaria no actual presidente - se votasse em eleições presidenciais.
Dito isto, muito me pena a falta de gosto do seu post. Parece uma coisa de republicano!
Imagem de perfil

De Nuno Castelo-Branco a 09.03.2011 às 21:49

Falta de gosto? Como assim?
1. O homem ainda não percebeu qual a sua função constitucional. 
2. No seguimento do ponto 1. e mesmo ultrapassando as suas atribuições, nem sequer  apresenta uma proposta de concórdia que leve os principais partidos a um pacto que permita a adopção das medidas que todos sabemos necessárias. Pelo contrário, fica-se por enunciados gerais, com apelos a "empresários e jovens", numa total vacuidade sem consequências de vulto.
2. Praticamente adere - e ainda açula! - a uma manifestação cuja convocatória pede a expulsão de toda a classe política.
3. Toma claro partido por uma parte do Parlamento.
4. Não tem uma palavra que estenda a mão aos seus opositores eleitorais ou crie uma ponte que permita uma colaboração, precisamente no momento em é necessário.


Simpatize-se ou não com qualquer partido presente em S. Bento, o que ele fez é indesculpável e impossível em qualquer Monarquia, a começar no país vizinho. 


Assim sendo, talvez estejamos a assistir em directo, ao início das "cerimónias" de enterro da República. Se o PS perder a cabeça, fará cabalmente o trabalho da Causa Real e com forte probabilidade de sucesso. Imagine-se o descrédito que tudo isto trará.


Este discurso é o equivalente - agravado 100 vezes - à entrevista de D. Carlos I ao Le Temps. 
Sem imagem de perfil

De VSC a 10.03.2011 às 01:52

O discurso levante  problemas interessantes: um monarca constitucional nunca o faria, mas Cavaco ao fazê-lo, se por um lado confessa o insustentável moral e político das suas omissões ao longo de alguns anos, por outro responde ao que a esmagora maioria da populaçao quer: esta gente fora do governo. E como a memória é curta, não creio que seja a espirito monárquico a, pelo menos por agora, sair fortalecido. Inversamente, creio que foi ao nada fazer que mais se sentiu a falta de um  monarca, pois no que então calou e consentiu esteve uma atitude calculista estranha a um monarca constitucional.
Sem imagem de perfil

De Maria a 09.03.2011 às 21:39

Eu também assino por baixo. Está fantástico o texto! Pois, faltou a "massa cinzenta"!!!
Sem imagem de perfil

De JORGE SILVA a 09.03.2011 às 21:56


EU TB ASSINO POR BAIXO!! ESTE SR PRESIDENTE DE 23 POR CENTO DOS PORTUGUESES NAO TEM ETICA MORAL PARA FALAR DA SITUAÇAO DO PAIS ,POIS ELE FOI O PRINCIPAL CULPADO DE TERMOS CHEGADO A ESTE PONTO VERGONHOSO!!
Sem imagem de perfil

De Anónimo a 10.03.2011 às 11:15

Aquela tromba fantástica de algo castanho podia ser aproveitada para fazer passar a mensagem ao Sr. 23 e a outros da mesma escala numérica.
Sem imagem de perfil

De Raul Fonseca a 19.03.2011 às 15:34

Tudo muito bonito mas o problema é que Cavaco Silva foi eleito por 2 milhões de Portugueses (de entre 4 que se dignaram deslocar-se ás urnas). Tem pois uma legitimidade e vai continuar a ter a não ser que viole a Lei.
Uma monarquia não tem qualquer tipo de legitimidade. Não é sufragada nem directa nem indirectamente, pelo menos de forma regular.
Tirando as monarquias da Lego (Dinamarca e vizinhos) a monarquia é algo já desprovido de qualquer sentido a não ser que se trate de uma monarquia electiva (já houve e continua a haver uma que funciona - e bem) 

Comentar post







Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2007
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D

Links

Estados protegidos

  •  
  • Estados amigos

  •  
  • Estados soberanos

  •  
  • Estados soberanos de outras línguas

  •  
  • Monarquia

  •  
  • Monarquia em outras línguas

  •  
  • Think tanks e organizações nacionais

  •  
  • Think tanks e organizações estrangeiros

  •  
  • Informação nacional

  •  
  • Informação internacional

  •  
  • Revistas