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Ao contrário do que sucedeu quando o seu trisavô Eduardo VII visitou Portugal, o Príncipe de Gales não tem à sua espera, alguém com a envergadura de um D. Carlos I ou de uma Rainha Dª Amélia. Chegou a Portugal acompanhado da Duquesa da Cornualha, no âmbito das regulares visitas de Estado, próprias de dois países que conservam - e que assim continue - a mais antiga aliança celebrada entre potências.
Que os residentes do Palácio de Belém tenham em conta a excepcionalidade desta visita. O Príncipe de Gales não é "um qualquer" daqueles "primus inter pares" que regularmente convivem em cimeiras recheadas de gargalhadas, palitar dentes, tagarelices a pedirem "porque no te callas?", cotoveladas, gaffes protocolares e outras tantas facécias a que estamos habituados. Além de representar a Grã-Bretanha, é um homem do século XXI, completamente oposto aos modismos e mexericos da politiquisse de batidores.
Há pouco mais de cem anos, D. Carlos I costumava advertir os seus Presidentes do Conselho, acerca da directriz da nossa política externa: "podemos estar de mal com todo o mundo, menos com o Brasil e a Inglaterra". Pelos vistos, as coisas pouco mudaram e apenas teremos a acrescentar os EUA e os PALOP. Assim sendo, esta semana a nossa diplomacia faz o pleno.
Que Carlos e Camila sejam bem-vindos a Portugal.