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A respeito de Fernando Nobre

por Samuel de Paiva Pires, em 10.04.11

E da sua candidatura pelo PSD:

 

1) é um excelente médico;

2) não percebe nada de política ou economia;

3) tem boas intenções;

4) é uma receita para a desgraça.

 

Se há coisa que me assusta são pessoas cheias de boas intenções, que a coberto dessas escondem aquilo que realmente pensam. E depois de ver há minutos Passos Coelho acusar o PS de ser liberal, parece que já estou a ver o que aí vem...

publicado às 16:44


4 comentários

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De Carlos Santos a 10.04.2011 às 17:31

Passos Coelho acusou o PS de ser liberal?? Isto está a passos largos de se tornar, em plena oportunidade FMI, uma anacrónica "União das Repúblicas Socialistas Portuguesas"....Image

Abraço,
Carlos
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De Samuel de Paiva Pires a 10.04.2011 às 17:33

Enquanto ia enumerando várias medidas implementadas pelo PS como reduzir pensões ou salários ia perguntado "E nós é que somos liberais?". Por momentos, não quis acreditar no que estava a ouvir. O que só mostra como, de facto, Passos Coelho é um "liberal de plástico".
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De Rui Monteiro a 10.04.2011 às 19:11

o PSD pensou que "se o país está doente nada melhor que um médico para o curar"
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De Carlos Velasco a 10.04.2011 às 20:10

Caros,

Sou da opinião que se quisermos ter um mínimo de hipótese de subverter o jogo, temos que aceitar a realidade: PS e PSD são duas facções do mesmo partido.
Se o regime fosse sustentado por apenas um partido, seria automaticamente mudado quando este saísse do poder. Como são dois, a alternância vai garantindo que as coisas mudam para continuar na mesma.
Há de facto uma divisão de trabalho muito sofisticada, pero no mucho, em operação. Só há dois partidos que oferecem alternativa em Portugal.
Um é o PCP, mas todos sabemos qual é a alternativa que os comunas oferecem. Enquanto eles não têm condições de tomar o poder, vão fazendo o jogo do quanto pior melhor, pressionando por mais gastos insustentáveis, ao mesmo tempo que dizem umas verdades sobre o sistema e a cedência de soberania para aos poucos ganhar a boa vontade da população. Já até testemunhei conservadores que admitiram que admiram o nacionalismo do PCP e a honestidade da sua liderança.
Não é por acaso que o grupo no poder, que é socialista fabiano, criou o Bloco de Esquerda. Eles querem dividir o eleitorado da chamada esquerda radical. Por esta razão o senhor Pinto Balsemão, o agente dos interesses fabianos em Portugal, dá tanto apoio aos bloquistas, que também são bem tratados pelos bancos e pelas corporações (basta ver a quantidade de bloquistas ajudados pelo grupo Sonae, por exemplo).
O outro partido é o PP, o único partido de direita por cá. Mas este é isolado pela acção de todos os partidos e ainda sofre o roubo de votos de direita por parte do PSD, elevado a partido de direita somente por causa de ser acusado pelos outros partidos socialistas de o ser e também por causa de algumas falas isoladas de algumas das suas lideranças. Cavaco é oum bom exemplo. Diz umas coisas que agradam o eleitorado católico, sem fazer nada de prático, mas é um convicto seguidor menor de Lord Keynes, como já confessou.
Só vejo uma alternativa para se quebrar o impasse: o PP admitir que o seu competidor pelos votos é o PSD e atacá-lo sem dar quartel. Se o PP o fizer, crescerá, e isso acabará por levar o PSD, agremiação cujas forças centrífugas são por todos conhecidas, à fragmentação total e ao definhamento.
O PSD é um gigante com pés de barro e um PP forte conseguirá unir toda a direita em torno de si. Enquanto ficar na sombra dos laranjas, o povo continuará a votar no PSD pois sempre terá do PP a percepção de que  este é apenas uma facção do PSD fiel ao Paulo Portas. Assim não se vai a lado nenhum. Tenho muita admiração por algumas das qualidades do senhor Paulo Portas, mas ele não está a ser cauteloso, e sim covarde. Espero que a sua alma seja logo irradiada pelo espírito da audácia pois o cavalheiro possui potencial para ser um verdadeiro tribuno do povo, e o povo quer e precisa de um líder que unifique os esforços individuais em torno de um projecto nacional coerente.

Um abraço.   

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