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Parece estar a desenhar-se uma estranha coligação entre o PS de Sócrates - afinal, 97% do Partido - e os sectores sempristas do PSD. Estes últimos já "empernam" com António Costa e tentam derrubar Passos Coelho. A única forma de o conseguir, será prejudicar a sua liderança através de um resultado duvidoso nas eleições de Junho. Para que tudo fique na mesma, os Pachecos, Leites, Mendes e outras tantas esfarrapadas camisetas cavaquistas, encontraram um bom mote para palavra de ordem: Fernando Nobre, o tal que de génio da nação, passou a ser um "oportunista", o "ignorante da política", o "idiota que não conhece o programa do PSD" - que por sinal, estando em fase de redacção, nem sequer a imprensa conhece -, "o incoerente". É claro que os gramofones sousatavaristas colocados ao dispor pelo Sr. Balsemão, tocam o mesmo disco riscado, distraindo as atenções gerais. Ontem à noite, Sra. Ana Gomes também tonitruou ribombantes baixezas que a deixam ao nível dos pregões do Mercado do Bolhão.
As listas do PSD podem ter integrado alguns independentes, mas esqueceram Partidos cujos milhares de votos dispersos pelo todo nacional, poderão fazer a diferença na eleição de alguns deputados. O MPT e o PPM, têm sido parceiros ideais para a contabilização necessária no método de Hondt e os seus deputados eleitos nas listas do PSD, são mais valiosos e leais que um sem número de "social-democratas", semi-analfabetos e encartados nas carolices da jogatina das traições de clube.
Poderão os media fazer o chinfrim que bem quiserem, mas isso não será o suficiente para nos distrair das imagens que diariamente nos chegam à hora do almoço: uns fulanos dos "negócios", os tais tutores que de pasta em punho chegam aos departamentos do Estado. Estrangeiros e com vontade de darem razão aos dichotes que circulam mundo inteiro, humilhando os portugueses. Se já abertamente o fazem na nossa própria terra, o que será fora de portas?
Mas há quem não se distraia, quem não se esqueça e principalmente, quem não perdoe.