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Que outra coisa pode ser?

por Cristina Ribeiro, em 07.05.11

 

Ontem vinha no avião a ler o jornal Negócios e dei comigo a querer aplaudir, de pé, um dos seus cronistas - Camilo Lourenço - que num artigo de opinião que intitulou " Não querem contratar a Troika? ", ousa afundar os políticos que durante 37 anos trouxeram a economia ao estado rastejante que todos, sem excepção ( ??? * ) teremos de aguentar sobre os ombros, exclusivamente pela incompetência, pura e dura, de todos os que por lá passaram.
O que é isto senão realismo, aquilo que poderemos dizer ser o " dar o nome aos bois ", sendo, claro, que esse nome é o de INCOMPETENTES? : 
" Três homens que não conheciam a economia portuguesa vieram a Lisboa e em três semanas fizeram o melhor programa de Governo que o país conheceu em décadas ".

 

 

 

*Claro, como água, evidente para os que carregam esse peso sobre os ombros, que esse " todos " cai no âmbito daquela coisa de " uns serem mais iguais do que outros ".

publicado às 03:35


4 comentários

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De Paulo Cunha Porto a 08.05.2011 às 09:29

É que eles não estavam a espreitar a possibilidade de virem a ser eleitos, Querida Cristina!


Beijinho
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De Cristina Ribeiro a 08.05.2011 às 17:57

Tenho de concordar, Paulo.
Mas se fosse " apenas " uma questão de eleitoralismo....; não - é mesmo de incompetência.

Beijinho
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De Alexandre Carvalho da Silveira a 08.05.2011 às 13:33


Não teria sido possivel elaborar um programa tão detalhado como o que foi apresentado aos portugueses na ultima 5ª feira, com apenas 3 semanas de trabalho, e Camilo Lourenço sabe isso muito bem. Por muito competentes que sejam as pessoas que cá estiveram.
O trabalho base já tinha sido feito, e estas semanas serviram apenas para juntar as peças do puzzle.
É um facto que há muita falta de qualidade na classe politica. Em Portugal destruiu-se o conceito de "elite", e passou-se a nivelar por baixo. 
 Apenas um exemplo: quando nas eleições de 2009 Teixeira dos Santos, apadrinhou a aldrabice do defice de 5,9% quando já era de 9,4%, e depois veio dizer que se enganou, sendo ele professor de Finanças publicas na Universidade do Porto, em qualquer país civilizado um "engano" de 4% nas contas publicas implicaria a sua imediata demissão de ministro e de professor.
Por cá ele continuou a ser um excelente e competente ministro das finanças, até para o jornal de Negocios  que a ilustre autora deste post leu na sua viagem de avião, e onde Camilo Lourenço costuma verter as suas opiniões.
Se puxarmos pela memoria, há muita gente em Portugal que avisou e previu o que está a acontecer. Mas como sabemos nem o jornal de Negocios, nem outro qualquer quiseram saber. 
Nem a maioria dos portugueses, como confirmam as ultimas sondagens.
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De Cristina Ribeiro a 08.05.2011 às 18:07

Claro que terá havido trabalho de casa, mas feito num relativamente curto espaço de tempo, que a incompetência dos responsáveis portugueses não permitiu fazer em décadas.
Certo, aos que previram há muito tempo o desastre - e muito antes de por ex. Medina Carreira fê-lo o meu pai que de economia sabe apenas o que a experiência de vida lhe ensinou - chamaram Velhos do Restelo, para agora lhes darem razão.

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