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Embora os debates eleitorais nada mais signifiquem senão um mero ajuste de contas ou mise en scène entre candidatos a 1º Ministro, há quem esteja bastante atento à verdadeira questão que deveria interessar os eleitores portugueses. Uma república de incompetentes, vorazes oportunistas e estropiados mentais sem cura, condenaram o país às grilhetas impostas pelo perigoso mercado interno europeu. Esqueceu-se o antigo Ultramar, esqueceu-se o Brasil e como seria evidente, jamais se vislumbrou a possibilidade que a ascensão da grande superpotência asiática infalivelmente significaria. O resultado está à vista.
Apenas um excerto do artigo ontem publicado por Simon Tilford, no Financial Times:
"Unlike Ireland, Greece and Portugal will find it very hard to generate the stimulus from exports needed to offset the impact of continued austerity. Exports only account for around a quarter of Greek GDP and a third of Portugal's – compared with around 100 per cent in the Irish case – and both do little trade with countries outside the slow-growing EU. Added to this, both countries' businesses have experienced a huge loss of trade competitiveness within the eurozone. Investors will surely continue to deny Greece and Portugal market access, calculating (correctly) that they cannot rely on being bailed out a second time."