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Para os asiáticos, o nome George Soros está num patamar de ódio situado bem acima daquele votado ao general Yamashita, à tripulação do bombardeiro Enola Gay e a um olvidável número de abusadores que não vêm ao caso. Para os malaios, tailandeses ou indonésios, Soros equivale a uma espécie de Pol Pot da finança, sendo considerado como um escroque da pior espécie e o mais perfeito exemplar do bandido internacional. Tenham muita ou pouca razão os seus detractores, da má fama Soros não se livra.
Soros "parece interessado" no problema das dívidas soberanas de alguns países europeus. É certo que não lhe passa pela cabeça perorar durante um micro-segundo, pela catastrófica situação das contas norte-americanas, essas que são bem capazes de arrastar países já deprimidos, os BRIC's e aqueles relativamente estáveis, para uma situação de caos que ameaçará a segurança colectiva.
Desde o seu anúncio, pareceu-nos que a adopção do Euro por Portugal, consistia num clamoroso erro que inevitavelmente seria pago da pior forma, aliás pelo sacrifício daquele simulacro de independência que formalmente ainda nos restava. Um erro financeiro, um desastre político, uma catástrofe económica.
O projecto federalista da Constituição, foi cabalmente rejeitado pela generalidade dos europeus que sem dúvida prefeririam eternizar o esquema da desaparecida CEE. Os referendos foram elucidativos e há ainda que ter atenção ao fervilhante fenómeno nacionalista no sudeste europeu, capaz de provocar eventos de consequências irremediáveis. George Soros vem em socorro de bem conhecidos circulos de Bruxelas e daquele espaço geográfico compreendido pelo Sena e o Oder.
Aqui está a unificação à força, tal como eles querem, mas por interposta voz. Por sinal, a menos credível e quase unanimemente detestada.