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Mais uma grã-besta que chega (?) a grã-cruz (?)
"A Tailândia tinha que escolher entre Abhisit - um homem de Oxford, culto, ponderado, claro e sem mácula de corrupção - e uma fulana absolutamente insignificante que não consegue reunir duas ideias. Escolheu, naturalmente, o caminho fácil. Abhsit deu o que tinha e não tinha para retirar a Tailândia do exótico político e do terceiro-mundo. Combateu a crise financeira global, garantindo ao país 8% de crescimento económico anual, lançou mão a mil e uma iniciativas visando estimular a economia, fomentar o nascimento da sociedade civil, apoiar os mais desfavorecidos sem demagogia. Combateu, até, esse flagelo da corrupção que mina a governação desde há décadas, entregando à justiça ministros corruptos. Foi, sobretudo, um defensor leal e radical da instituição monárquica. Fiou-se, contudo, na sua tradição inglesa, ignorando que a Tailândia não é o Reino Unido. Tinha, a combatê-lo, as flores do mal da democracia: o caciquismo, o "discurso de taxista", o milenarismo, a impaciência das massas que querem queimar etapas e querem ser "ricas"; isto é, querem motos, cartões de crédito, comida de graça, transportes de graça, educação de graça, tudo de graça. Um combate de Abhisit, sem dúvida votado ao fracasso, pois o "homem da rua" julga que pode ser rico se vender o ouro dos museus e dos palácios, se se deitar para o lixo todas essas ninharias que não compreende e julga antiqualhas - para que serve o Budismo ? para que serve a cultura ? para que servem as Forças Armadas e as elites que transportam a memória do "nós" intemporal que são as sociedade ? - e quer dinheiro."
Não deixe de ler o texto completo no Combustões
Para quem perceba minimamente a língua do antigo Sião, esta criatura de esgar besta, é uma quase semi-imbecil. Não relincha coisa com coisa, mas... conseguiu! Sempre de updates na boquinha aberta, quando se refere a governar fala de management, de estar na "moda", do "bem para todos" (évelitín nai fó éveli bódi), de ser very modern (ela diz "véli móden"), de riqueza, to be very fashionable (ela balbucia "to bi véli féchioneiban") , viagens lá fora e pouco mais. Os seus apoiantes não são muito melhores, isto é, aqueles que as televisões entrevistam. Não nos referimos à ínfima minoria activista candidata à reedição de Pol Pots em versão Chao Phraya, mas sim daqueles que dançam ao rufar do primeiro tambor, ainda brincam às escondidas, usam t-shirts do Mickey Mouse coloridas, acreditam piamente na existência de fantasmas, vão aos comícios para se empanturrarem com Kao Pad à borla e choram de emoção ao escutarem qualquer actuação da Romana ou do Toy lá do sítio. Enfim, a esmagadora maioria. Frases do género "voto nela porque se veste bem", "voto nela porque é uma mulher e parece uma miss", "voto nela porque é a candidata mais rica", "voto nela porque gosto dos dentes brancos do seu sorriso", "voto nela porque diz que vai aumentar o nosso salário em 40%", voto nela porque vai ser tudo for free (eles pronuciam fó fâlí")", voto nela porque parece uma japonesa" (eles dizem "same-same kon nipun"), "voto nela porque tem uma pele branca e não precisa de usar bleaching cream" (eles pronunciam blitin ca-lim), etc, etc, fazem o todo.
Vamos a ver o que dali sairá: asneira garantida e teleguiada pelo patifório do mano, o duvidosamente "senhor" Thaksin Shinawatra.