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PREC nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo

por Nuno Castelo-Branco, em 27.07.11

Onde é que já vimos isto? Ficámos a saber que os gestores da empresa foram "aconselhados" a precaverem-se nos caminhos percorridos dentro do estaleiro, assim como evitarem tomar refeições na cantina. À maneira dos antigos documentários da Revolução Cultural chinesa que até aos nossos dias chegaram, os bandidos do "patronato" deverão manter a cabeça baixa e olhar timidamente, por "debaixo da burra" e sem qualquer direito a um esboçar de sorrisos. Afinal, a gestão do ENVC costuma almoçar com o operariado? Julgávamos que isto demonstrava qualquer coisa de positivo, mas pelos vistos, a obsessãozita pela "luta de classes" segue de vento em popa. Como há 60 anos. Que atraso! E é esta uma "empresa do Estado"? Visando salvar o ENVC, não poderá  o PC aconselhar o governo a investir na construção de uma série de navios para a Armada?  Aqui está mais uma das apetitosas "contradições" da "dialéctica". 

 

Quanto a salários e mordomias hollywoodescas da administração, essa é outra estória, bem ao estilo das "empresas públicas".

publicado às 15:41


6 comentários

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De JJ Gonçalves a 27.07.2011 às 16:13

A melhor das fábricas é uma fábrica sem operários. Maquinizem. computorizem, automatizem e deixa de haver "TRABALHADORES".
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De Informado a 27.07.2011 às 18:06


Não estás informado da verdade.
Não há qualquer problema de segurança para as pessoas da administração.
O que se passou com o Dr. Veiga Anjos foi sanado de imediato e tudo se resumiu a uns insultos quando ele tentou passar de carro pelo meio de centenas de trabalhadores que vinham do plenário.
Depois disso, o ambiente é normal, embora os trabalhadores temam o pior. Mas, nesta altura, estão confiantes na análise serena que o governo está a fazer.

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De Nuno Castelo-Branco a 27.07.2011 às 20:29

"Segundo o jornal "i", depois do anúncio da redução de 380 postos de trabalho na empresa, foi elaborado um plano de segurança para os administradores. Este documento diz expressamente que a presença destes altos quadros no refeitório "poderia ser considerada provocadora" e aconselham ainda a administração " a evitar manifestações de alegria, entre as quais sorrir e rir".


O DN também publica, aqui: http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1930074&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA
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De Informado a 27.07.2011 às 23:06


Caro Nuno
Não há plano de segurança nenhum.
Os administradores não têm ido almoçar *a cantina, onde iam habitualmente.
Vão almoçar a um restaurante muito próximo e às vezes até vão apé. O edifício onde eles se encontram localiza-se no meio da empresa e andam cerca de 300 ou 400 metros até chegarem ao portão de saída. Se houvesse problemas de segurança não iriam a pé...
Espero ter esclarecido o assunto.
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De Nuno Castelo-Branco a 28.07.2011 às 09:52

Mas então, é tudo invenção do i e do DN?
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De Informado a 30.07.2011 às 11:45


Não há propriamente uma invenção dos jornais.
O que terá acontecido, foi que imediatamente após o incidente com o Dr. Veiga Anjos, alguém da empresa tenha aconselhado a Administração a não ir à cantina, até porque um director, 1 ou 2 dias depois, terá ouvido uns "mimos" de alguns trabalhadores quando se deslocava a pé dentro da empresa.
A maioria dos directores, no entanto, continuaram a almoçar na cantina e nunca houve qualquer problema.
Deste modo, julgo que a Administração terá empolado a situação. Um dos Administradores, creio que o Presidente, segundo me garantiram, chegou a almoçar na segunda-feira seguinte com os directores e nada aconteceu.

De tudo o que se passou, o grande problema foi a falta de diálogo. A Administração apresentou um pormenor do plano (380 despedimentos) sem o negociar previamente com os representantes dos trabalhadores (a exemplo do que grandes empresas fazem... veja-se a Auto Europa). Para além disso não se aconselhou com os quadros da empresa, os quais desconhecem o plano na sua total extensão.

Espero ter esclarecido, mas eu não sei tudo...

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