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Federalistas dão finalmente a cara

por Pedro Quartin Graça, em 28.08.11

 

Ursula von der Leyen, ministra do Trabalho alemã

A ministra do Trabalho alemã, a cristã-democrata Ursula von der Leyen, considera que a crise da zona euro só pode ser superada fortalecendo a união política do continente com a criação dos "Estados Unidos da Europa".

"O meu objectivo são os Estados Unidos da Europa, seguindo o exemplo de outros estados federais como a Suíça, Alemanha ou os Estados Unidos de América", afirma Ursula von der Leyen na edição de hoje da revista alemã Der Spiegel.

Uma união política permitiria, segundo a governante, unificar questões importantes em matéria de política financeira, fiscal e económica, "aproveitando as vantagens da dimensão da Europa".

No entender da ministra do Trabalho alemã e vice-presidente do partido da chanceler Angela Merkel, a União Democrata Cristã (CDU), a moeda única europeia não é suficiente para fazer face à competição global.

Ursula von der Leyen também defendeu esta semana a exigência da Finlândia de que os países que beneficiam da ajuda do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) apresentem como caução desses empréstimos as reservas de ouro que possuam ou as participações que detenham em empresas estatais.

Em declarações à televisão pública ARD, a governante - que é apontada pela imprensa alemã como uma possivel sucessora de Angela Merkel - argumentou que só assim esses Estados "continuarão a envidar esforços para consolidar as finanças públicas".

Cá está a referência às reservas de ouro a que o Nuno várias vezes aqui aludiu. Os federalistas perderam finalmente a vergonha. Agora o combate é mais claro. Cá estaremos.

publicado às 18:20


9 comentários

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De xico a 28.08.2011 às 19:23

Uma das coisas que sempre me faz confusão é o elemento sagrado da Pátria. Como se Mumadona Dias fosse menos portuguesa por ser anterior à Pátria. Como se Afonso Henriques ou Mafalda de Sabóia fossem minhotos de gema. Como se Filipa de Lencastre não fosse a maior das mulheres "portuguesas". Como se Bach ou Beethoven não fizessem parte da minha matriz cultural. Como se Dante e Petrarca não fossem os pais de Camões. Como se eu pudesse deixar de sonhar com Roma ou com Carlos V que tanto amou uma princesa portuguesa.
Eu sou europeu. Eu sou português, porque sou europeu. Estado federal já!
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De Pedro Quartin Graça a 28.08.2011 às 19:27

Mas que grande confusão de ideias...Image
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De xico a 28.08.2011 às 22:33

Estou sempre aberto a quem me queira esclareçer e a iluminar a confusão.
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De xico a 28.08.2011 às 22:34

Peço perdão pela cedilha atrevida.
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De zedeportugal a 28.08.2011 às 19:51

Os bárbaros, de novo:

http://umjardimnodeserto.wordpress.com/2011/08/05/as-novas-invasoes-barbaras/

Não podem evitá-lo: está-lhes na natureza.

Mas há sempre quem esteja disposto a defender uma "nova ordem europeia", tal como houve quem defendeu - mesmo ao mais alto nível, deve dizer-se - todas as anteriores "novas ordens europeias", a última das quais foi o 3.º Reich.
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De democratadirecto a 28.08.2011 às 20:07

É uma inevitabilidade nas condições económicas e políticas actuais.

http://democratadirecto.wordpress.com/2009/04/03/nota-de-abertura-do-blogue/

A única maneira de os pequenos países da Europa lutarem com êxito contra o domínio dos grandes, ricos e poderosos "povos do norte", evitando transformar-se em minorias completamente irrelevantes, é lutar por mais e melhor democracia.
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De MIGUEL a 29.08.2011 às 01:23

DEPOIS DAS RESPUBLICAS AGORA A FODERACÍON.
XICO FAÇA AS MALAS, SEJA FELIZ E NAO VOLTE MAIS!
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De xico a 29.08.2011 às 09:28

A união da Alemanha foi feita em monarquia. A Itália idem. O Reino Unido é uma monarquia.
Não percebi porque raio tenho de fazer as malas, a não ser que seja para acompanhar a família real, um autêntico exemplo de federação europeia, como todas as famílas reais europeias.
E fique sabendo que só faço as malas quando me apetecer, serei feliz quando quiser e volto ou não se assim o desejar. Escusa de berrar de dentro do armário, senão ainda o defenestram como ao seu homónimo.

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