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Acabaram os ideais?

por Cristina Ribeiro, em 07.09.11
 
 
" Ah! Era o tempo em que os oficiais do exército, sabendo o que significava ter jurado a bandeira, atiravam com galões e soldo e partiam para a fome, levando só a honra...
A última página da epopeia da História portuguesa, tinham-na escrito essas centenas de homens que rodeavam o Comandante "[Paiva Couceiro ]
                  Tomaz de Figueiredo, « A Toca do Lobo »

publicado às 20:00


9 comentários

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De areia_do_deserto a 07.09.2011 às 20:15


Ideais sem Honra é como uma cabeleireira sem secador :)
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De Cristina Ribeiro a 07.09.2011 às 20:24

Pois! Só se entende o seguir-se um ideal numa pessoa com carácter, o que a pressupõe...
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De areia_do_deserto a 07.09.2011 às 20:15


perdão :) são
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De A. João Soares a 07.09.2011 às 21:25

No tempo em que o ser humano merecia ser denominado «animal racional» em oposição aos animais irracionais (hoje estes raciocinam mais do que aquele), havia valores éticos que orientavam os comportamentos das pessoas. Estavam todos inter-relacionados e onde havia ideais, havia honra, carácter, dignidade, frontalidade, coragem e capacidade psíquica para assumir o risco e ir «viver da honra»
Hoje, numa época em que os valores se escondem por baixo do manto dominador da religião do «vil metal». Tudo se compra e se vende, sobressaindo a devoção fanática ao dinheiro, de forma descontrolada.


Abraço
João.
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De Cristina Ribeiro a 07.09.2011 às 22:13

É o vazio, João. Quando vale tudo para se atingir um qualquer fim " algo está podre ", e somos muito mais pobres do que esses que levavam " só " a honra


Abraço
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De Tiago de Brito Penedo a 07.09.2011 às 22:18

Os ideais morreram para muitos. Foram substituídos pelas tão inferiores ideologias. E mesmo essas agonizam hoje.
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De Samuel de Paiva Pires a 07.09.2011 às 23:02

Eu diria antes que acabaram os Homens...
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De areia_do_deserto a 08.09.2011 às 00:08

Adorei o comentário do João, pois foi ao cerne da questão...mas, infelizmente, a falta de carácter e a venalidade humana são intemporais- não foi Judas que vendeu Jesus por 30 moedas?- modificam-se os meios, mantém-se a essência que tem muita razão, Cristina, pode ser pressuposta ou perscrutada, conforme os casos...já vi tanta gente aos 20-30 ter tantos ideais e aos 40 trocá-los pelo conforto, co raras e digníssimas excepções, claro...como já lá cheguei e os mantenho creio que os manterei após os 50...e até há aqui um aspecto interewssantísso- geralmente, as pessoas utilizam a expressão "és um idealista" como se dissessem- "aterra e cai na real" - ora, o pradoxo disto tudo é que um idealista nãpo é aquele que se limita a borbulhar ideias, mas sim aquele que as põe em prática, senão é um hipócrita e, nesse caso, prefiro um mau assumido do que um dissimulado...ao menos, sabe-se com o que se conta...
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De Nuno Castelo-Branco a 08.09.2011 às 10:43

Lembrei-me logo do I Centenário do Buçaco. Foram eles todos agaloados à cerimónia e D. manuel regressa a Lisboa, dizendo ..."hoje conquistei o exército". Viu-se! Essa gente zela apenas pelas sua barriguinha. Qual bandeira, qual carapuça. as bestas permitiram que outros quadrúpudes as queimasse em enormes pilhas no Rossio e Restauradores. Sim, queimaram aquela bandeira que delimitou as fronteiras dos hoje PALOP e que eles juraram defender. Não tugiram nem mugiram. isto, em grande farra que para cúmulo foi a 1 de Dezembro de 1910. Rasgadas e queimadas!

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