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Numa das mais absurdas discursatas do nosso tempo, o Sr. Durão Barroso atreveu-se a exigir o "amor incondicional dos europeus" a um projecto que há muito não existe. Falou da necessidade de um "sim" sem qualquer moderador "mas".
Já que o apaixonado Zé Manel se decidiu pelos métodos orais tão queridos de gente como Cohn-Bendit - aah que grande discurseiro ele é! -, aqui deixamos uma hipótese meramente académica: os seus ardores seriam os mesmos se ao deparar com a(s) sua(s) cara(s) metade(s), verificasse a total ausência de dentes e a omnipresença de viscosos e fedorentos corrimentos de fluidos provenientes de diversas cavidades do capitoso corpinho? Beijaria uma boca carregada de protuberâncias arroxeadas mais que indiciadoras de herpes em incontrolável expansão? Colocaria o definitivo anel de aliança num dedo inchado por pústulas contagiosas?
Não. Temos a certeza de que o Sr. Barroso recorreria ao famoso expediente do "par de cornos", coisa que Portugal deve seriamente considerar. À sucapa, numa espécie de reedição do velho, querido e eficaz método Tora Tora Tora. Se é que ainda a ele poderemos recorrer. É no mínimo, duvidoso.