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Não queria ter que puxar novamente pelo assunto, mas o Felipe e o João Távora parece que não acharam muita piada ao meu exercício de estilo. Na verdade, como penso que bem sabem, sou sócio do Sporting e para vossa informação também do Belenenses, já fui várias vezes ao T-club, inclusivé à festa branca, não sou de esquerda e vou regularmente às corridas. No entanto, nasci no interior do país, não andei em colégios privados, não tenho irmãos e só tenho um nome próprio e três de família. Tenho blasers com botões dourados, mas tenho imensos amigos com piercings e rastas, que encontro regularmente no Musicbox. Resumindo e concluindo, o que escrevi foi apenas um exercício de estilo, sendo certo que não avalio ninguém pela sua imagem, ou maneira de estar na vida - muito menos os meus companheiros monárquicos.
No entanto, convém frisar alguns aspectos: não consigo perceber como é que são as mesmas famílias e os mesmo protagonistas a liderar desde sempre o movimento monárquico, não compreendo que a nobreza de sangue seja estatuto para dirigir o movimento monárquico, não acho que tenha sido feito qualquer trabalho minimamente relevante, nos últimos anos, no movimento monárquico português e não percebo o porquê dos actuais dirigentes da Causa continuarem a blindar estatutos e a criar reais associações, como forma de se manterem agarrados ao poder. Em suma, não percebo o porquê destes senhores, que afastaram muitos bons monárquicos da Causa, como o Miguel Esteves Cardoso, o Gonçalo Ribeiro Teles e o Pedro Ayres de Magalhães, entre outros, não tomarem uma de duas decisões: ou darem protagonismo e seriedade à Causa Real, ou em contrapartida, saírem e darem lugar aqueles que verdadeiramente podem dar uma lufada de ar fresco à causa e um pontapé no bolor que para lá anda.