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Há momentos em que nos envergonhamos dos sítios onde trabalhámos. É o caso de hoje. Durante quase dois anos fui assessor jurídico do Conselho de Administração da TVI. Vesti como é bom de ver a camisola da casa. Estive lá com a Mediacapital, trabalhei com os homens da Sonae durante todo o período de recuperação da empresa e assisti ao regresso ao leme da estação de Miguel Paes do Amaral com os seus parceiros colombianos. Nunca como hoje senti tanta vergonha de uma casa que, em tempos, se distinguiu pela qualidade da informação que veiculava. Eram claramente outros tempos, em que figuras como José Ribeiro e Castro se impunham ao leme de uma estação de televisão que iniciara o seu percurso. Hoje, com a sondagem sobre os resultados da Madeira, a TVI - Televisão "Independente"* bateu no fundo no que à inexistência de isenção diz respeito e na tentativa de, de forma grosseira é certo, tentar ajudar a manipular os votos dos eleitores, ao consagrar, debaixo de um número de "8,5%" a pretensa votação de três partidos candidatos à Assembleia Legislativa Regional. Três partidos sem nome e sem rosto.Um deles é o Partido da Terra - MPT de que sou Presidente e o qual tem, desde 2007, representação parlamentar na Região Autónoma da Madeira porque o Povo da Madeira assim o quis. Hoje, para a TVI, o MPT reduz-se à hipotética votação dentro de um número sem rosto e sem nome: os "outros", uma espécie de 2ª divisão que, jornalistas "iluminados" e paineleiros de serviço querem que se transforme em verdade. No domingo terão o seu amargo de boca. Por muito que isso lhes custe a engolir.
* E a sua parceira Intercampus.
PS - E, como quem não quer a coisa, já agora, a TVI também censura os comentários na sua página do Facebook. Edificante. Bateu mesmo no fundo.