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O Sr. Peces-Barba é apontado como um dos "pais" da Constituição espanhola e talvez tenha sido uma das genialidades que engendrou o esquema das Autonomias que por lá não poucos estragos têm ocasionado.
Incorrigível galhofeiro, resolveu considerar uma má escolha a opção de Madrid por Barcelona, "deixando Lisboa" ir à sua vida em 1640. É claro que tudo isto se resume à estranha paranóia megalómana dos nossos vizinhos, até porque uma consulta a um manual da Primária de outros tempos, dirá que os portugueses souberam fazer o serviço completo, apesar de grandes exércitos comandados pelos mais conhecidos "Martes" espanhóis. Este Peixe-Barbudo talvez jamais tenha ouvido falar de Montijo (1644), Linhas de Elvas (1659), Ameixial (1663), Castelo Rodrigo (1664) e a nossa réplica Rocroi, dada a dimensão dos efectivos em contenda e o resultado final da mesma: Montes Claros (1665). Nem sequer valerá perdermos tempo a lembrar a este pescado fora de prazo, o que significou a restauração do Brasil e Angola. Pelas reacções em Espanha e o crispar de posições nas tais "nacionalidades", podemos estar descansados: os projectos pessoais de certa gente que por cá quer vender este tipo de peixe, não encontrarão banca disponível na praça.
No entanto, o Peixe-Barbudo acabou por procurar remediar a patetice recorrendo ao infalível futebol, esse farol do conhecimento. Pobre diabo...