Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




Cada vez que oiço ou leio

por Eduardo F., em 23.11.11

que é preciso que "a Política se sobreponha aos mercados", ocorre-me imaginar a figura que alguém faria se reclamasse sobrepor alguma coisa às leis da gravidade. Talvez algo como isto:

 

Imagem retirada daqui

publicado às 22:59


7 comentários

Imagem de perfil

De Samuel de Paiva Pires a 23.11.2011 às 23:22

Touché!
Sem imagem de perfil

De João Pedro a 24.11.2011 às 04:57

As regras económicas são feitas por homens, não dependem de qualquer direito natural (ou leis da física). como tal, pergunto o contrário: devem os mercados sobrepôr-se aos agentes políticos?
Imagem de perfil

De Samuel de Paiva Pires a 24.11.2011 às 10:07

As lei económicas derivam do comportamento humano, sendo, por isso, não necessariamente criadas por homens mas o resultado da interacção entre estes, não necessitando até de ser explicitadas, como no caso das ordens espontâneas e das suas premissas, podendo ser enunciadas através da observação de regularidades nessas interacções. Dito isto, aqui fica um link para uma lista de leis económicas que são consideradas naturais (em analogia precisamente ao direito natural):  http://www.progress.org/2004/fold379.htm
Sem imagem de perfil

De José a 24.11.2011 às 10:25

Deduzo que entende os “mercados” como entes divinos, omniscientes e omnipotentes, sempre infalíveis e insusceptíveis de quaisquer manipulações humanas... Lamentavelmente, não o acompanho em tal juízo: é que superstições idolátricas e idolatrias supersticiosas não têm lugar na minha maneira de ser. E nunca fui muito apreciador da lei da selva, da lei do mais forte porque sim, que é aquilo que os fanáticos do liberalismo defendem verdadeiramente com a sua sociedade dita de mercado, numa postura que faz esfregar as mãos de contentamento a todos os radicais de esquerda. Não aprenderam nada com a história do século XIX…  Melhores aliados que estes idiotas úteis do liberalismo, fanáticos sempre com os “profetas” Hayek, Mises ou Rothbard debaixo da ponta língua, qual vulgata invertida da vulgata marxista, mas que nunca ouviram falar de autores como La Tour du Pin, Heinrich Pesch ou Belloc, que se olvidam da dimensão ética e moral da economia, que se esquecem que a razão primeira de ser da economia é servir o homem, que o trabalho é sempre um meio e não um fim em si mesmo, e que o trabalhador tem sempre uma superior dignidade moral face ao capital especulativo e até usurário, melhores aliados - dizia eu - não têm tais radicais de esquerda.

Imagem de perfil

De Eduardo F. a 24.11.2011 às 11:27

«Não aprenderam nada com a história do século XIX».


Exactamente.
Imagem de perfil

De Samuel de Paiva Pires a 24.11.2011 às 11:39

E, já agora, com a do século XX.

Comentar post







Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D
  235. 2007
  236. J
  237. F
  238. M
  239. A
  240. M
  241. J
  242. J
  243. A
  244. S
  245. O
  246. N
  247. D

Links

Estados protegidos

  •  
  • Estados amigos

  •  
  • Estados soberanos

  •  
  • Estados soberanos de outras línguas

  •  
  • Monarquia

  •  
  • Monarquia em outras línguas

  •  
  • Think tanks e organizações nacionais

  •  
  • Think tanks e organizações estrangeiros

  •  
  • Informação nacional

  •  
  • Informação internacional

  •  
  • Revistas