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O esperado "regresso"

por Pedro Quartin Graça, em 24.11.11
Vela - America¿s Cup World SeriesPatrick Monteiro de Barros quer centrais nucleares em Portugal
Era apenas uma questão de tempo, já o avisaramos. Com a crise a bater forte à porta e a mudança do Governo, o lobby nuclear regressa agora "ao combate". Pela mão dos mesmos de sempre, é de novo Patrick Monteiro de Barros que volta a reafirmar o interesse em construir centrais nucleares em Portugal "sem recorrer a um centavo do Estado", desde que, para isso, o Governo esteja disposto a avançar. 

Patrick Monteiro de Barros adiantou mesmo que, "no dia em que Portugal tiver uma ou duas centrais [nucleares], passará a ser exportador de energia para Espanha e França"(!), acrescentando que "esta ideia não agrada nada aos operadores espanhóis".

O empresário, que comentava o futuro da energia em Portugal, observou que a energia nuclear poderá tornar-se numa alternativa viável "daqui a 15 anos", altura em que as eólicas estarão na sua fase final de concessão, mas que, para atingir esse objetivo, é essencial começar agora.

Esta é a última "novidade": tentar convencer tudo e todos, com o Governo à cabeça, que a aposta no nuclear não custará um cêntimo aos Estado, ou seja, aos contribuintes lusos. O líder da Petroplus Holding, que falava no fórum 'Finance Energy' em Lisboa, disse, aliás,  estar disposto "a construir uma ou duas centrais nucleares", acrescentando que, para isso, "basta dar-nos acesso ao mercado e depois quem tem unhas toca guitarra".
Monteiro de Barros não aprendeu mesmo a lição. Não entendeu nada do que se passou. Faz totalmente de conta de que nada sucedeu. Parece nem ter consciência da falência total das centrais do ponto de vista de segurança. Já para não falar da questão do urânio.
Perigos do nuclear? O que é isso? O rebentamento e as mortes e as contaminações da (ultramoderna) central do Japão? Mais uma ilusão.

Um conselho (este sim gratuito) a Monteiro de Barros: dedique-se às regatas porque essas, por sinal, não são inimigas do ambiente.

Da nossa parte, hoje como no passado, a resposta é a de sempre: NUCLEAR, NÃO OBRIGADO!

 

publicado às 18:30


9 comentários

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De areia_do_deserto a 24.11.2011 às 19:44


Credo, o senhor em causa não viu o que aconteceu no Japão e logo num país tão organizado? Imaginem aqui um remake- iríamos todos ao ar, só se Nossa Senhora de Fátima Fizesse um novo Milagre! O senhor que se foque nas energias alternativas - com tanto mar e vento o que queremos mais???Image
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De Napopo Napoleao a 24.11.2011 às 19:55

Este "Patrick", um ridiculo afrancesado! 
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De João António a 24.11.2011 às 20:02

Existem pessoas que são como as sanguessuga, só estão bem a sangrar os outros.  
NUCLEAR,NÃO OBRIGADO!
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De DFG a 24.11.2011 às 22:34

Tenho mixed feelings em relação ao nuclear. A questão do Japão é um exemplo de uma central mal localizada - no litoral de um país com actividade sísmica e sujeito a maremotos.
Não sei se aqui, numa zona não sísmica e em tudo segura não seria benéfico. Afinal França tem, Alemanha tem, Espanha tem, Inglaterra tem...
O problema é que as paixões são tão acaloradas que não sei como me informar convenientemente.
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De Nuno Castelo-Branco a 24.11.2011 às 23:57

Em Portugal, apenas existem regiões "mal situadas", caro leitor. O país é um perigo para este tipo de aventuras e já bem nos basta a miséria de termos informalmente um central praticamente dentro do nosso território. Almaraz anda cheia de problemas e um dia destes ainda teremos uma má surpresa. 
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De DFG a 27.11.2011 às 16:44

Não sei se será como disse assim, nem todo o Portugal é sísmico ou, pelo menos, é-o em condições que dão margem de segurança.
Vou continuar a informar-me... enquanto espero pela fusão a frio :)

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