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Ainda a emigração e as virgens ofendidas

por Samuel de Paiva Pires, em 21.12.11

Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto do Correio da Manhã: «As declarações ao CM sobre os professores levaram a uma onda de críticas injustificadas. Passos respondeu a uma pergunta sobre Angola precisar de 15 mil docentes. Confirmou contactos com José Eduardo dos Santos e adiantou que Dilma também falou da necessidade de professores no Brasil. Para quem precisa de emprego, é uma oportunidade, não uma ordem de emigração.»

 

E muito, mas mesmo muito engraçadas, são as declarações da Ministra do Trabalho de José Sócrates, Helena André, em entrevista à Fox News em Dezembro de 2010: «We interviewed the Minister of Labor, Maria Helena André, and she told us her suggestion for young people looking for work here was to be “open and flexible.” She admits that this includes emigrating, as the Portuguese have been doing for decades.»

 

Perguntar não ofende: as virgens ofendidas e descabeladas que por aí têm andado a bradar aos quatro ventos contra Passos Coelho, especialmente as que apoiavam Sócrates, ainda acham que não faziam melhor em estarem caladas?

publicado às 00:08


5 comentários

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De Anónimo a 21.12.2011 às 03:20


Novidades da direitinha (http://acidadedosossego.blogspot.com/2011/12/novidades-da-direitinha.html)






Houve júbilo por parte da direitinha a propósito das palavras do primeiro-ministro realtivamente á emigração dos professores. Eu não desejo aos povos de língua portuguesa tanto mal que lhes queira dar com os nossos professores excedentários em cima, mas isso é outra conversa. O engraçado é ver a direitinha perorar sobre o novo mundo, a mudança e blá, blá. O velho discurso, porque nisto tão fossilizada é a nova direitinha como o velho esquerdalho. Mas calculo que para eles emigrar seja uma coisa fácil e simples. Provavelmente não terão família que os ature, de tão inchados pela vaidade, e como experimentaram as delícias do estrangeiro em algumas viagens ao que consideram os seus centros de civilização e cultura calculam que emigrar e viver lá por fora é algo de muito agradável, "tipo" erasmus ou viagenzinha a relatar em livro ou a contar aos amigos da mesma laia por entre uns copos em bar da moda.
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De Anónimo a 21.12.2011 às 03:21


A direitinha e a emigração (http://acidadedosossego.blogspot.com/2011/12/direitinha-e-emigracao.html)






Os blogues da direitinha mete-nojo continuam excitados com a verdade propagada pelo primeiro-ministro. Não foi mais do que a afirmação de uma evidência aquilo que ele disse sobre a emigração de professores (e não só). E nos países civilizados também há muita mobilidade. E não podemos querer nascer e morrer no mesmo sítio, vivendo aí a vida toda. E etc, etc. Há uns anos, um amigo meu dizia que certos gajos gostavam de ir a Londres porque havia lá homens de todas as nações (ele era um bocadinho mais rude a dizer isto mas sei que há muitas senhoras que lêem este blogue e vou moderar-me). A direitinha também é assim. Os seus representantes mais ilustres deliram com uns dias em Nova Iorque ou Londres ou uma pós-graduação lá fora e depois acham que a emigração é fixe, que é uma coisa simples. Quando olho para fotografias destes gajos percebo o que eles dizem. Para eles talvez seja fácil. E mais fácil será para a família, caso a tenham - o que duvido. Mas para quem não seja um liberalzinho mete-nojo, com cabelinho à mete-nojo, para quem não se excite a ler o Hayek ou outro austríaco qualquer e para quem tem família e sente algum apego à terra (sentimento criminoso para os bandalhos da direitinha mete-nojo) as coisas não são assim tão simples.
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De Samuel de Paiva Pires a 21.12.2011 às 10:17

Sabe o que é que me chateia mesmo? É o meu cabelo à mete-nojo não tapar adequadamente as entradas capilares cada vez mais notórias.
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De FR a 21.12.2011 às 11:03

Image Muito bem lembrado, Samuel!

E estes comentários sao deliciosos, caro Anónimo, muito obrigado!

Já agora, e por nos ter proporcionado um momento de tao requintado humor, irei corresponder a delicadeza e partilhar consigo uma verdade universal: Há quem encare a vida como "algo de muito agradável, tipo" o que você quiser, e há os outros que percorrem a vida em busca de culpados para a tristeza e miserabilidade da sua vida. Uns culpam os políticos, outros a economia, outros a própria geografia, enfim, as possibilidades sao infinitas. Tenho a informar-lhe (e ao universo) que nao vale a pena procurar por esse mundo fora lugares onde possa ser feliz. Se for feliz sê-lo há independentemente do lugar onde se encontre. As pessoas normalmente chegam a essa conclusao quando deixam de se considerar "coitadinhas", vítimas de uma enorme consipraçao do tamanho do universo, unicamente desenhada para tornar a sua vida miserável. Um amigo um dia disse-me que o segredo para uma vida longa e feliz é simples: desdramatizar. Quao sábias essas palavras! É o conselho que lhe deixo, caro anónimo.

E se quiser Deus que venham um dia a ser relatadas em livro as experiências das viagenzinhas deste bandalho da direitinha mete-nojo, terei todo o gosto em convidá-lo para a apresentaçao do mesmo, para que possamos discutir, entre outras coisas, penteados.

Finalmente posso dizer-lhe com toda a segurança que as coisas sao tao simples quanto nós as fazemos. É mesmo assim tao simples.
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De Samuel de Paiva Pires a 21.12.2011 às 11:05

Nem mais!

"para que possamos discutir, entre outras coisas, penteados." Image

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