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Do que se lê por aí em comentários na blogosfera e Facebook sobre professores desempregados - já nem se fala nas declarações de Passos, que é chão que parece já ter dado uvas para os propósitos de certa gente... - percebe-se mais uma vez que a mentalidade planeamentista é rainha e senhora de muitas mentes portuguesas. O planeamentismo gerou milhares de professores desempregados e agora muitos destes pedem mais planeamentismo para lhes resolver os problemas. Hipocritamente ainda tentam dar-se ao trabalho de disfarçar ao que realmente vêm, utilizando argumentos como "o país já investiu muito em formar indivíduos qualificados, deve agora saber aproveitá-los". O país, essa entidade metafísica dotada de consciência capaz de raciocínio moral, centralização de informação e decisão de acordo com um qualquer critério de justiça social ou produtividade económica quanto ao que fazer com os desempregados, claro. É uma argumentação à Geração Parva à Rasca transposta para vestes professorais. O que nem por isso faz com que deixe de ser um erro filosófico e científico clamoroso.