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De roer as unhas, esta conferência de imprensa dada pelo PSD, onde uma deputada de seu nome Teresa, procurava interromper qualquer jornalista que sendo mais afoito, colocasse qualquer pergunta embaraçosa para os rendondéis da sua cabecinha.
O discurso "sacode a água do capote" não passou. Ali há mesmo um gatarrão escondido com o rabo de fora, disso não sobeja fímbria de dúvida. Questionado o Sr. Montenegro acerca da sua pertença à "coisa discreta", este contestou com a garantia de "jamais as suas acções poderem alguma vez ser consideradas como contrárias ao interesse nacional". Claro que isto não passa de uma espécie de fintazita que nada esclarece, até porque o almejado interesse nacional é para os "discretos", o interesse da própria discreta. Trata-se de uma desculpa velhota de uns quase 150 anos, decerto corroborada pelo crava-cassetes Ricardo Carvalho do PS.
É mesmo verdade, os tontos do poder julgam-se de tal forma "discretos" que confirmam todos os dias aquilo que há umas semanas aqui dissemos: voltaram a 1909, quando a coisa verde-rubra - naquela época na ordem de mastro invertida - queria dizer "pertença à coisa". Relvas, Carlos A. Amorim, ou Montenegro - estranhamos a rendição de PPC -, já andam de esmalte à lapela. Tenham atenção aos debates parlamentares, aos ministros e aos noticiários televisivos. Claro que podem alegar uma cópia patrioteira daquilo que os americanos fazem, mas simplesmente não convencem nem a costureirinha da Sé.