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Antes de tomarem a decisão final, os membros do governo tenham em boa conta as consequências de certas atitudes. Como aqui se disse, se querem uma guerra sem tréguas, tê-la-ão.
Ainda não sou membro da Causa Real, mas tenciono preencher a inscrição nos próximos dias. Assim que o processo esteja concluído e a confirmar-se a abolição do 1º de Dezembro, o meu primeiro acto será a proposta de expulsão de todos os membros do actual governo inscritos em qualquer uma das Reais Associações. O até agora anunciado capitular perante a máfia que impôs o cretino feriado do 5 de Outubro - sem sequer exigir uma troca compensatória -, incompatibiliza estes ainda associados, com a sua presença numa longa lista que conta com muitos milhares de filiados sem benesses, vaidades ou qualquer tipo de interesseira reserva mental. Alegarão os governamentais com uma "imposição da UGT", embora saibamos que esta UGT não acrescenta nem subtrai um único trabalhador às pouco temíveis correrias nas ruas.
O governo não cedeu coisa alguma à UGT, mas sim aos outros que bem sabemos quem são e se escondem atrás desta e de outras siglas.
Consistirá esta exclusão num acto de benemerência, pois libertos desta canga que lhes impõe uma certa moderação nos apetites, decerto poderão auferir de apetecíveis filões que o poder proporciona. A mensagem é clara: "não precisamos de Vossas Excelências e passem para a república que vos alimenta e agasalha".
Aguarda-se a publicação oficial da decisão do governo e a confirmar-se a vergonha, as explicações dos até agora "realistas governamentais", sejam eles quem forem. A não serem dadas, apenas um caminho lhes resta: a imediata demissão voluntária ou a expulsão, com o irrecusável direito a lerem os seus nomes publicados num comunicado da Causa e distribuído imprensa fora, de lés a lés.
É o tudo ou nada.