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Mário Soares quer as rotativas a funcionar , mas não explica como gerir a aventura. É que parece quase certo de não dar conta do que isso significa e de resto, isso pouco lhe importa. Se por um lado legitimamente pode argumentar com uma desvalorização que em teoria torna a Europa mais competitiva, por outro, isto não resolve nenhum dos problemas estruturais dos países componentes da mesma, para nem sequer abordarmos da autêntica guerra que estalaria com o dólar e outras moedas. As implicações internacionais desta desvalorização teriam consequências e os credores não baixariam facilmente a cerviz. Dando a Mário Soares o benefício da dúvida e desde já manifestando a nossa completa ignorância acerca do assunto, gostaríamos de ouvi-lo mais acerca desta proposta, desde que não nos obrigue a engolir o fait-divers do felizmente extinto 5 de Outubro.
Falar é fácil e usar a língua como fisga populista, tornou-se num hábito.