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Sabe-se que o Prof Marcelo adora uma dominical vichysoise, mesmo que virtual. O eterno não candidato à espera de ser candidato ao que se sabe, desferiu ontem um talvez encomendado estalo no Chefe do Estado e desta vez, há que compreender algum do seu estupor. Todos os dias surgem novos desastres à espera de comentário. A guerra está aberta, cruenta e sem quartel, apertando-se o cerco à envolvente do Pátio dos Bichos.
A. Cavaco Silva decidiu uma vez mais pensar em si e retaliou àquilo que decerto pensa serem movimentações contra a sua institucionalizada pessoa. Não contente por enfrentar os seráficos eleitoralmente depostos revanchistas, errantemente orgulhosos de duvidosos pergaminhos culturais e óbvios incompetentes administrativos, aliena agora o seu próprio Partido, açulando as presidenciais hostes contra o governo! Pior não podia ser e o ímpeto suicidário terá as suas consequências a breve trecho, pois o desplante não ficará sem resposta, pese a contenção ordenada por Passos Coelho.
Utilizando o termo agora tão do agrado dos painelistas de serviço às TV's, está a concentrar-se a "tempestade perfeita", soprando também outros ventos oriundos da agora gélida Europa Central. Em suma, os mandantes da UE reassumem novos projectos de Boémias-Morávias, Eslováquias do Monsenhor Tiso e similares pares. Por cá já temos um candidato, pois o Sr. Rangel quer "mais federalismo" para fazer frente a uma Françalemanha que pretende exactamente o mesmo federalismo.
Estamos perante uma autêntica declaração de guerra e Portugal deve aceitar um repto que soa a libertação. Há é que saber geri-lo e encontrar as necessárias alternativas que todos suspeitam existir.
Esta República é decididamente, um manicómio em auto-gestão. Imaginem o que seria uma "IVª"!