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No próximo dia 21 de Fevereiro, será inaugurado em Lisboa, um monumento que celebra as relações entre Portugal e a Tailândia. Uma peça única que embelezará Belém, merecendo todo o cuidado e atenção por parte do Estado. A Sala Thai, é um dos quatro exemplares existentes fora daquele país asiático e a sua oferta a Portugal, consiste numa extraordinária atenção ao nosso país.
O acontecimento é visto pelos tailandeses como algo da maior importância, daí a não delegação no Embaixador para cumprir os deveres protocolares na inauguração da Sala Thai. Impossibilitado pela doença de que enferma há alguns anos, o Rei Bhumibol enviará a Princesa Sirindhorn - que naquele país beneficia de um estatuto similar ao de seu irmão, o sucessor Vachiralongkhorn - em sua representação, colocando esta cerimónia no nível protocolar mais elevado. A parte portuguesa deverá corresponder e nem por um momento podemos duvidar da presença do Chefe do Estado.
Num mundo em que a relação de forças parece indicar um seguro alvorecer do poder da zona Ásia-Pacífico, há que agir inteligentemente, não ferindo susceptibilidades. Bem sabemos do quase total desconhecimento de que a actual elite política europeia padece acerca do pensamento e forma de agir das diversas sociedades asiáticas, mas no caso português, a nossa longa história evita embaraços protocolares.
A Tailândia honra-nos ao mais alto nível e reconhece em Portugal, o seu mais antigo aliado.
Estamos avisados de Portugal não poder falhar e Belém disso deve ter a plena consciência.