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Neste dia único, o discurso do nosso Grande Demolidor urbano focou aquilo que é essencial e geralmente ignorado nos 365 dias do calendário, ou seja, uma História que tem no além-mar, o seu esteio mais forte e duradouro. Neste momento de prostração, a visita tailandesa talvez pudesse servir como inspiração e encorajamento para a abertura de um novo caminho. Exigia-se alguma grandeza de Estado, algum brilho nesta escuridão. O actual Estado não está à altura da tarefa e embora possua os meios herdados de outros tempos e outros quereres, ignora-os. Talvez aqueles dourados que do moderno Sião chegam, pudessem significar algo, se por cá existisse a perfeita compreensão do lugar de Portugal no mundo. Ora, isso é uma quimera que apenas dura uns breves minutos de noticiário, sabendo-se que o nosso passado é por si próprio, uma pesada lápide sobre umas tantas desprocupadas consciências.
Para eles, foi apenas mais uma inauguração, semelhante a qualquer descerramento de placa num "centro de dia". Não compreendem, coitados.