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Os caros voos presidenciais de Christian "Focke" Wulff

por Nuno Castelo-Branco, em 06.03.12

Por cá, sabemos como a coisa funciona e se paga. Na austera Alemanha, os passivos presidenciais não se ficam por menos, senão vejamos:

 

O recentemente corrido Sr. Christian Wulff, receberá uma pensão vitalícia de 199,000 € anuais, embora apenas tenha estado menos de dois anos no desempenho do árduo cargo de ignoto corta-fitas berlinense. Pelo seu lado a sortuda esposa, catorze anos mais nova que o deposto negociante de águas turvas, em caso de morte do cônjuge ficará também a título vitalício com a pensão completa do dito cujo. Sendo já seis os presidentes passivos em bem activo regabofe comensal - juntando-se a estes uma Lustige Witwe como receptora activa -, os alemães ainda desembolsam fundos para um gabinete com o respectivo staff de assessores, além de  uma limusina com chauffeur. Fazem tal qual como em Portugal, há assim que desculpá-los. Longe vão os tempos em que o Kaiser tinha de permanecer no seu posto até ao momento de partir para outro mundo, não havendo lugar a reformas e fare-niente logo aos cinquenta e dois anos.

 

Por cá estamos na mesma, nem sequer as somas serão assim tão diversas, apesar de Portugal ser infinitamente menos rico e produtivo em comparação com a Alemanha. Ficamos contudo em vantagem, porque por agora apenas temos Cavaco Silva em imaginada actividade, enquanto outros três antecessores vão mais ou menos hibernando, bem provavelmente "à alemã".  

publicado às 12:20


1 comentário

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De WZD a 12.03.2012 às 17:11

Estou para ver o comentário de certos indivíduos em relação ao texto desta notícia:

http://www.publico.pt/Mundo/marrocos-um-pais-com-um-rei-que-tem-32-milhoes-de-clientes-1537339?all=1


«É que o país "tem toda a aparência de um sistema económico normal, e até sofisticado: bancos, empresas, sector privado". Mas o rei é "o principal banqueiro, segurador, exportador e agricultor", controlando "igualmente o sector agro-alimentar, a grande distribuição e energia". E isso faz dos "32 milhões de marroquinos não apenas súbditos mas também clientes do soberano".»


Então não gostam de um Estado forte na economia nacional? Image

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