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O episódio que passou hoje de The Walking Dead na Fox (11.º da 2.ª Temporada, "Judge, Jury, Executioner") é das melhores coisas que vi nos últimos tempos. É uma soberba representação do estado de natureza hobbesiano, de onde se destaca a reunião em que decidem da vida ou morte de um prisioneiro, em que apenas um dos elementos do grupo se pronuncia favorável à vida, lembrando a todos que optar pela execução de alguém para prevenir um eventual crime em que este pode nunca incorrer contraria a noção de civilização prévia ao holocausto de zombies. É o instinto de auto-preservação de um grupo contra a obstinação idealista de um só, que normalmente estaria correcta, mas que é mais do que colocada em causa no contexto do estado de natureza hobbesiano.