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...uma bela maquia às custas do Estado francês. Nem sequer perdendo algum tempo em imaginosas contemplações por aquilo que poderia ter sido a paterna educação ministrada ao filhote Mohamed júnior, apenas destacamos esta permanente e irritante monomania da inversão de valores, colocando-se o progenitor do carrasco na posição de vítima, ainda por cima ofendida. Embora forçosamente tenhamos de concordar com a afirmação da utilidade da salvaguarda da vida do terrorista islâmico de Toulouse - soltando-lhe a língua -, há ainda que considerar aquela outra hipótese bem plausível, de o menino rapidamente se tornar numa espécie de anjinho ao estilo Bobby Sands, com solidárias manifs na Praça Luís XV - vulgo Concórdia -, greves da fome, tomadas de reféns, "lutas" e outras sandices do estilo. Por obra e graça dos repimpados comensais do erário locais e restante escória do costume - "comunicação social" incluída - provavelmente testemunharíamos a transfiguração do vilão em herói, até porque são conhecidos inúmeros exemplos via IRA, Brigate Rosse, RAF, Setembro Negro, ETA, Mumias Jamals, etc. Não nos admiraríamos nada se chegássemos ao ponto de champanhadas em "círculos literários" e êxtases que tornassem Merah numa espécie de ícone para t-shirts.
Não perdem pitada, estes cameloteiros da morte.