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Ou ainda, como escreve o Professor José Adelino Maltez no Facebook, «O modelo político que as forças vivas geraram chama-se aliança da esquerda moderna com a direita dos interesses, entre a subsidiocracia e a empregomania», aqui fica parte de um excelente editorial de Helena Garrido:

 

«Desde que o país se começou a liberalizar, na segunda metade dos anos 80 do século XX, a teoria prevalecente foi, em parte, semelhante à do Estado Novo. É preciso dar margens elevadas às elites para que acumulem o capital e o saber que fará Portugal prosperar por contágio a todo o resto da economia. Assim se disse. Passou quase um quarto de século e o que boa parte das elites acumularam foram dívidas, que as conduziram – e nos conduziram – ao precipício da falência. Onde não vão cair porque obviamente são a nossa elite, porque são demasiado grandes e demasiado agarrados uns aos outros para falirem, porque a sua queda seria a nossa miséria.

Não foi sempre assim e sempre assim será? Talvez. Então, por favor, que se tenha o pudor de não invocar o mercado e o liberalismo ou, ainda, o génio da gestão. Se há culpas, se há responsabilidades, são das elites económicas e políticas. Que não querem apenas tudo. Praticam a política da terra queimada para todos os que não sejam eles. E nem sequer são capazes de criar valor para eles. Há países onde não é assim. Aqui, também podia não ser. Sinais de esperança? Poucos. »

publicado às 13:05


3 comentários

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De TSC a 04.04.2012 às 18:38

Quem é Adelino Martês?
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De zedeportugal a 04.04.2012 às 18:49

Ná! No salazarismo isto ainda era um país independente, agora nem isso:
http://umjardimnodeserto.wordpress.com/2012/04/04/para-quem-ainda-nao-tinha-percebido-a-perda-de-soberania-e-isto/
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De areia_do_deserto a 04.04.2012 às 21:52

Não sou salazarista, mas um conceito que conheço é o do dever de isenção analítica histórica e já estou fartinha de subversões à la carte, i.e., facciosas e umbiguistas, para desresponsabilizarem quem o deveria ser de facto et de juris! Um dos bodes expiatórios fantásticos deste país é Salaza (é como um complexo de Édipo- matar o Pai da II República para salvar a face da Mãe da III...:)- mas não foi a Salzar que pediram de joelhos para ser Ministro das Finanças depois dos da I República terem dado cabo do país???!!! Ora essa!!! E quando deixou de cá estar os cofres do Banco de Portugal não estavam cheios???!!! E depois???!!! O que sucedeu???!!! Ok, o senhor era um provinciano nada cosmopolita que fechou a Metrópole (as colónias, principalmente Angola e Moçambique eram outra história- até na mentalidade- eram outras nações sob a mesma bandeira! :), mas não era ladrão, não tirou um tostão ao Estado e está enterrado em campa rasa!!!
Estão a ver o Salazar a anadr a 199 km/h por uma autoestrada, num bólide do Estado e, sendo apanhado pela Brigada de Trânsito, ainda querer que os 300 € (que são mais ou menos a pensão de tantos idosos, quando não são muito menos, que nem dinheiro têm para comprar os medicamentos, enquanto as marquesas laicas gastam 1000 € nuns sapatos Haute Couture? :)  Ok, naquele tempo não havia autoestradas nem bólides que atingissem essa velocidade, mas mesmo assim a dedução é :) não

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