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A incomodativa blogosfera

por Samuel de Paiva Pires, em 04.03.08
Era o que eu dizia aqui, quando alguém se sinta eventualmente ofendido ou difamado por um blogger pode sempre recorrer à via judicial:

A Confederação Nacional das Associações de Pais vai processar judicialmente aos autores de dois blogues que anunciaram, na Internet, que a Confap recebe subsídios do Ministério da Educação (ME).

A «Educação do meu Umbigo» e «Ensinar na Escola» são os dois blogues onde circulam as contas da Confap.

publicado às 14:26

A maior corrupção é a do Estado

por Samuel de Paiva Pires, em 04.03.08
Ainda há pouco tempo era Bagão Félix que dizia já não ter paciência para a politiquice, afirmando ainda que a política deveria ser a procura do bem comum. Apesar da notícia já ter quase um mês, só agora dei por esta entrevista em que vem outro "homem do sistema" revelar afirmações que muito tenho ouvido, mas por parte de professores universitários da área da ciência política e relações internacionais:

O ex-ministro João Cravinho declarou esta quinta-feira, em entrevista à SIC Notícias, que não está a ser feito o devido esforço para combater a corrupção e que a investigação nesta área só avança quando é empurrada pela opinião pública.

«A maior corrupção é a corrupção de Estado, é a que envolve as maiores valores e implica a submissão dos interesses públicos aos privados, e não estamos a fazer nem de longe o que devíamos para a combater», afirmou João Cravinho, acrescentando que «a corrupção de Estado só é possível pela conivência de quem tem um alto poder».

O ex-ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território no primeiro Governo de António Guterres afirmou ainda que a investigação dos crimes de corrupção apresenta «respostas lentas, tardias, descoordenadas» e parece apenas funcionar quando «empurrada pela opinião pública».

Alertando para o facto de a impunidade resultar da dificuldade em obter provas, «já que é quase impossível apurar responsabilidades quando todos dizem «não vi nada», «não foi comigo», etc», João Cravinho sublinhou que estes crimes são feitos com profissionalismo.

«Há profissionais destas coisas, que as fazem com pormenor para ocultar o crime, e que contam com colaboração internacional, como no caso das off-shores», exemplificou, questionando: «Quantas condenações por corrupção já tiveram lugar em Portugal?».

publicado às 14:01

Tiros no pé

por Samuel de Paiva Pires, em 04.03.08
Valter Lemos, secretário de Estado da Educação, embaraçou o actual Governo pela forma como atacou uma sua antecessora socialista na função, Ana Benavente, que por sua vez tinha considerado que a equipa que dirige o ministério da Educação "não honra o PS".

O embaraço surgiu porque ao disparar sobre Ana Benavente, acabou por atingir, por ricochete, um influente membro do actual Governo, Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, que no tempo de Guterres foi ministro da Educação, tendo precisamente Ana Benavente como sua secretária de Estado. A actuação de Benavente no Governo, disse Valter Lemos, teve como consequência "os piores resultados escolares da Europa".


Para além dos tiros no pé ou ao lado, só se evidencia mais uma vez como esta gente anda desorientada.

publicado às 13:54

Lisboa Arruinada (4)

por Nuno Castelo-Branco, em 03.03.08
Característico exemplar de prédio residencial do final do séc. XIX/início do XX, em Lisboa, Rua Luciano Cordeiro. emparedado, aguarda tristemente a sua demolição, decerto para ser substituído por outro mamarracho como aqueles que abundam nesta zona (Duque de Loulé).
Lisboa é sem dúvida e a par de Bucareste, a capital europeia (?) com a mais incompetente, debochada e desapiedada Câmara Municipal, cuja responsabilidade pelo desastre, já remonta a meados dos anos sessenta. Não tendo sofrido qualquer bombardeamento durante a II Guerra Mundial, os efeitos da cupidez, corrupção e mau gosto, são amplamente visíveis em todo o lado. Uma vergonha nacional.

publicado às 19:32

Lisboa Arruinada (3)

por Nuno Castelo-Branco, em 03.03.08
Um dos mais grandiosos edifícios da capital (Av. Duque de Loulé 88), ao estilo Haussmaniano, talvez o único em Lisboa. Aguarda intervenção, mas a presença de placas de uma empresa de fundações, indicia substituição ou total descaracterização, à imagem daquilo que aconteceu ao "Frankenstein" do Heron Castilho. A simples manutenção das fachadas, acarreta o inevitável desaparecimento dos conceitos de organização interna do espaço. Perde-se a memória da função social de cada imóvel. Perdem-se referências de como viviam os lisboetas nos finais do século XIX. Estas obras de recuperação que agora vemos, são literalmente, Obras de Fachada.
Creio ser absolutamente necessária, a criação de uma entidade com plenos poderes, que supervisione a manutenção de todo o património da cidade, que está em permanente ameaça de destruição ou descaracterização. Os negócios imobiliários de alguns e certos interesses privados, não podem sobrepor-se ao interesse nacional.

publicado às 19:24

Lisboa Arruinada (2)

por Nuno Castelo-Branco, em 03.03.08
Na Bernardo Lima (à Duque de Loulé), maravilhoso exemplar da viragem do séc. XIX/XX, que decerto aguarda demolição. A zona que vai do Marquês de Pombal ao Liceu Camões, tem sofrido nos últimos anos, uma depredação tão escandalosa como aquela que vitimou a av. da "república" nos anos 70. Vergonha para quem manda e uma humilhação - mais uma - infligida aos lisboetas.

publicado às 19:20

Lisboa Arruinada (1)

por Nuno Castelo-Branco, em 03.03.08
Prédio na Duque de Loulé, que já há meses ostenta o conhecido e preocupante cartaz de "obras de construção". Esperemos que não venha a ser substituído por mais um monstro que já é imagem de marca do mau gosto vigente.

publicado às 18:45

Triste análise da conjuntura política nacional

por Samuel de Paiva Pires, em 03.03.08
Fora do PS, a realidade é triste – muito triste. O PC é uma peça arqueológica. O BE é um conjunto avulso de idealistas sem ideários. O CDS é um partido fustigado por suspeitas de corrupção, em vias de extinção e que, provavelmente, não servirá sequer de plataforma para futuras coligações partidárias. E o PSD é uma telenovela mexicana. No PSD, há duas coisas que não entendo. Primeiro, como é possível que os “barões”, hostilizados pelos militantes do partido – as famosas “bases” – continuem com ambições de tomar o poder. É preciso ter lata. Segundo, como é possível que Menezes dispare em tantas direcções e não acerte em nenhuma. A estratégia de colocar Santana Lopes como líder parlamentar até parecia promissora: desgastar Sócrates, que antigamente nos debates da RTP perdia quase sempre para ele, destruir a maioria absoluta do PS e, depois sim, alienar Santana e emergir como líder único do PSD. Infelizmente, a deficiente articulação entre estratégia e operação, representada na pessoa de Ribau Esteves, vai custar ao PSD o resultado que Menezes procura: a derrota da maioria absoluta.

Ricardo Arroja in Portugal Contemporâneo

publicado às 11:04

Porque o capitalismo liberal não triunfa em Portugal

por Samuel de Paiva Pires, em 03.03.08
Jorge Coelho vai ser consultor da Mota-Engil, participando na revisão da estratégia do grupo para os próximos 5 anos. Ironias do destino: Coelho demitiu- se do Governo na sequência da queda da ponte de Entre-os-Rios,e vai agora trabalhar para uma empresa de construção civil.

Num país onde os actores da política e os da economia andam sempre de mãos dadas, a ideologia do capitalismo liberal não poderá triunfar como forma de desenvolvimento acelerado do país e da sociedade. Bloquistas e Comunistas até deviam estar contentes...

publicado às 10:48

Coisas que me chateiam

por Samuel de Paiva Pires, em 03.03.08
Voltar às aulas em Portugal e ter que me levantar às 7h da manhã para ter uma aula de Análise de Dados às 8:30, que com a bolonhesa se tornou a cadeira equivalente à Matemática que deixei para trás no primeiro ano. Como era bom ainda estar em Brasília...

A todos os habituais leitores peço desde já desculpa se a partir de agora as actualizações do blog pela minha parte não forem tão frequentes. É que com 2 empregos, um possível estágio em vista, aulas e actividades extra-curriculares o tempo torna-se escasso...

publicado às 02:32

Sondagem sobre o novo design do Estado Sentido

por Samuel de Paiva Pires, em 03.03.08
Agradeço aos poucos leitores que participaram na sondagem em que perguntávamos se gostam do novo design do blog. Os resultados foram os seguintes:

Sim: 12
Não: 13
Preferia o anterior: 2

publicado às 02:28

Eu lá vou dizendo que esta coisa das tendências institucionalizadas dentro dos partidos vai levar à fragmentação dos mesmos, mas ninguém me liga nenhuma. Pelo Corta-Fitas fiquei a saber que, depois da Ala Liberal, vem agora outra tendência institucionalizar-se no CDS/PP:

Inconformados com o descrédito que mina a actividade politica vigente, alguns militantes e independentes com simpatias democratas cristãs (entre os quais os meus antigos companheiros de luta Nuno Pombo e Rui Castro) formaram o movimento Alternativa e Responsabilidade. Com esta iniciativa pretendem estes cidadãos responsáveis encetar um caminho de regeneração do CDS, resgatando-o para os seus genuínos ideais personalistas cristãos e paralelamente mobilizar as bases do partido para as verdadeiras causas patrióticas, em lugar da sua decadente tendência fulanista tão característica da acção politica dos últimos anos. Simpatizo com esta causa.

publicado às 02:12

Enquanto por cá os decisores em matéria de política externa pouco se importam com o estudo académico das relações internacionais, o mesmo não acontece no mundo anglo-saxónico. Se no Reino Unido, o British Committee on the Theory of International Politics, do qual fizeram parte Herbert Butterfield, Martin Wight, Hedley Bull, Charles Manning, Adam Watson, só para citar alguns, daria origem à chamada Escola Inglesa de Teoria das Relações Internacionais (TRI), com proeminentes académicos contemporâneos como Barry Buzan, Tim Dunne, Nicholas Wheeler, Richard Little ou Robert Jackson, no caso norte-americano, muitos são os que conformaram os grandes debates da TRI, do idealismo vs. realismo até ao neo-liberalismo vs neo-realismo, passando pelo behaviorismo, dependência e interdependência, chegando-se hoje ao pós-modernismo do qual a face mais visível é o construtivismo, numa academia que conta ou contou com nomes tão sonantes como Hans Morgenthau, Edward Carr, Reinhold Niebhur, James Rosenau, Morton Kaplan, Kenneth Waltz, Robert Kehoane, Joseph Nye, Oran Young, Alexander Wendt, sem contar com os mais mediáticos Samuel Huntigton ou Francis Fukuyama.

Em ambos os casos, os decisores de política externa estão intrinsecamente ligados à academia, quer sejam académicos eles próprios, ou contribuam para os trabalhos de académicos.

Assim é o caso de Henry Kissinger, cujo conhecido trabalho Diplomacia é um dos mais brilhantes exercícios realistas de reflexão sobre a evolução do sistema internacional. Alexandre Guerra mostra-nos como ao longo dos tempos as pessoas podem mudar quanto à sua interpretação teórica do panorama internacional, ainda que pareça quase ciníco em certos casos, mas assim terá sido também com Hedley Bull, que Wheeler e Dunne dizem ter ao longo da sua vida passado paulatinamente do pluralismo (mais próximo do realismo norte-americano) para o solidarismo (mais próximo do idealismo):

Não obstante ser um objectivo nobre e que todos gostariam de ver alcançado, Kissinger revela no texto uma ingenuidade idealista ao exortar por um mundo livre de armas nucleares. Por definição, o pensamento realista nunca se refere à problemática do controlo de armamentos nestes moldes. O autor destas linhas não tem dúvidas em afirmar que este era um texto que Kissinger jamais ousaria subscrever se fosse confrontado com ele no auge da sua carreira política.

Hoje, Kissinger surge ao lado de nomes como o senador democrata, Sam Nunn, ou como o antigo secretário de Defesa democrata, William J. Perry, defendendo ideias que, em muitos casos, estão mais próximas do paradigma idealista do que do realista.

publicado às 17:06

Da liberdade de expressão na blogosfera

por Samuel de Paiva Pires, em 01.03.08
Vai para aí uma guerra pegada entre alguns bloggers a respeito disto. O Eduardo Pitta diz-nos que:

Qualquer trabalhador por conta de outrem, docente universitário ou jornalista, empregado de livraria ou contabilista, funcionário público ou quadro de empresa, não pode ignorar o feedback das suas irreverências face à imagem do empregador. Isto é assim de Helsínquia a Auckland, e tanto mais assim é quanto maior for o grau de desenvolvimento da sociedade em que vive. O docente de Braga acreditou que “meras manifestações artísticas” fossem contas do seu rosário. A realidade provou o contrário.

Por seu lado, o João Gonçalves:

Muito bem. Então o Eduardo defende que, na dúvida, é melhor que "qualquer trabalhador por conta de outrem, docente universitário ou jornalista, empregado de livraria ou contabilista, funcionário público ou quadro de empresa", não escreva em blogues ou, em alternativa condescendente, possa escrever mas apenas sobre a Oprah, touradas, futebol, Catarina Furtado (estas quatro categorias estão evidentemente interditas a jornalistas), frangos no churrasco ou autores "consensuais" como Paulo Coelho ou Margarida Rebelo Pinto (estes dois estão vedados aos empregados de livraria)? Ou que se reforme para poder escrever livremente e sem problemas de "imagem"? Ou que mude para Marte? Esclareça lá.

Acrescentando o Luís Naves:

Um dia virá em que jornalistas como eu não poderão escrever em blogue tudo o que pensam. Será um dia muito triste, garanto-lhe, Eduardo. A natureza dos blogues é esta, a de serem irreverentes com o poder, ou não serem, se lhes apetece. Estamos aqui a falar dos fundamentos da liberdade, que para todos nós não devem ser negociáveis, nem um milímetro, se tivermos sabedoria.

E concluíndo o Tomás Vasques:

É uma interessante discussão. No entanto, o tema tem antecedentes, apesar de, na altura, não ter suscitado polémica. Foi quando alguém, na bloga, censurou o facto de «assessores do governo» (trabalhadores por conta de outrem) escreverem num blogue. A questão que se coloca é, em rigor, a mesma, já que não consta em nenhum dos manuais que consultei que a liberdade de expressão é um estatuto apenas conferido à irreverência ou à oposição (exercícios simpáticos em democracia). Se um professor universitário não deve ser censurado por escrever num blogue o que lhe vai na alma, porque razão um «assessor do governo» é censurado pelo facto de exercer o mesmo direito? Só porque a sua irreverência não é, no contexto actual, irreverente ou oposicionista? Os aprendizes de feiticeiro não se podem esquecer que o mundo é a cores. Não é a preto e branco.


Ora bem, até certo ponto, por uma questão de bom senso o Eduardo Pitta até tem razão, porque todos nós sabemos que há certas coisas que não se podem dizer. Por exemplo, na empresa onde trabalho actualmente temos acesso a informação que no próprio portal interno está assinalada como secreta, sendo passível de despedimento por justa causa a divulgação de alguma dessa informação. E se eu como estudante universitário viesse para aqui contar as milhentas histórias de muita coisa que se passa na universidade? É simples, seria processado (porque para todos os efeitos os blogs são praticamente como meios de comunicação), e exemplo disso é o que se tem passado por exemplo com o Professor Maltez, algo de que os mais atentos estarão a par.

Isto parece-me elementar e lógico, assim é na sociedade em que vivemos, quando num Estado de Direito há liberdade de expressão da nossa parte, limitada onde começam os direitos dos outros. A haver uma disputa sobre essa fronteira, há sempre a via judicial para a arbitrar.

Agora, como em tudo na vida, tem que haver um meio termo. Obviamente que dias há em que nos sentimos mais irritados ou "pisados", e lá se deixa escapar umas larachas, mesmo eventualmente relacionadas com o emprego. Porém, se o Professor Daniel Luís apenas utilizava o seu blog como veículo de sátira política e social, é então subjectiva e descabida a atitude por parte da Universidade do Minho, até porque não está em causa nada relacionado com a instituição onde lecciona.

Não me parece que deva haver uma qualquer lei de regulação dos blogs como há alguns tempos andavam uns iluminados a dizer, porque quando alguém, empregador ou não, se sinta eventualmente lesado pelo que um blogger escreva, pode sempre recorrer à via judicial, não me parecendo de todo justa, no entanto, a atitude revestida de um carácter subjectivo e desadequado quando não é posta em causa nenhuma virtude ou característica relacionada com esse alguém, apenas porque se desgosta da manifestação do suposto subalterno.

Por outro lado, isto só nos mostra mais uma vez o carácter de escravo, intrínseco ao português, a reverência e obediência ao chefe, esse suposto ente supremo detentor da verdade absoluta. É por isso que neste país nunca poderia acontecer isto. Está na base da alma lusitana sermos ditadorzinhos de meia-tigela, competirmos desalmadamente por um nicho de poder que nos permita ter subalternos, seja numa empresa, num partido, numa universidade, numa associação, seja lá o que for. E nenhum português gosta de ter subalternos irreverentes. Os que hoje se dizem libertários são os mesmos que ontem eram os chefes obedecidos, e os que hoje são chefes obedecidos podem vir a ser os libertários do amanhã. É por isto que os que preferem ser livres encontram geralmente a paz de espírito fora deste país ou quando deixam de se chatear com o que se passa à sua volta.

Porém, um académico deve ser livre por natureza. Porque os chefes na academia não são os chefes de uma empresa, são temporários e não são absolutos, e por isso não devem esperar a obediência absoluta, porque sabem que na sua verdadeira essência a academia não tem chefes e é a luz que ilumina desde há muito os avanços da humanidade, muitas vezes contrariando premissas tidas como geralmente aceites pelos chefes de uma dada sociedade. A base da academia, tal como da actividade jornalística, é precisamente a liberdade e irreverência, e quando esta se encontra ameaçada, algo vai realmente muito mal.

publicado às 04:15

4 anos de Blasfémias

por Samuel de Paiva Pires, em 01.03.08
O Blasfémias está há quatro anos na blogosfera. Parabéns e que continuem por muitos mais!

publicado às 03:46

Altos dignitários dizem certas coisas nos Bares de Lisboa

por Samuel de Paiva Pires, em 01.03.08
Aos que aqui tenham vindo parar através deste post do Professor Maltez, aquilo a que se refere está aqui, mas que novamente deixo à consideração dos leitores:

Giro, giro...é estar num bar em Lisboa numa mesa ao lado da do Secretário de Estado da Educação e mais uns quantos excelsos deputados e ouvir "Este Professor Adelino Maltez... não sei o que é que ele tem na cabeça!" e ainda "tem a mania que não dá notas e que a cadeira dele é difícil!"

publicado às 03:38

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