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e pegando nas palavras de Pessoa, J. Carlos Tavares pergunta o que fazer para cumprir Portugal. A Nação começou a cumprir-se em 1128, e por muitos séculos se percorreu bom caminho, até que começámos a perder o sentido de orientação, e a decadência tem-se tornado mais, e mais, imparável.Quem pode responder a essa questão que a todos aflige, encolhe-se. Um beco sem saída?
Como soe dizer-se, a esperança é a última a morrer....
Pronto, não consigo fazer a ligação ao artigo* « Aseel al-Awadi: a professora de Filosofia que entra sem véu no Parlamento do Kwait », mas aí a jornalista do Público fala em quatro mulheres que, exclusivamente pelo seu mérito, foram eleitas contra o fundamentalismo.
A mesma Aseel que sempre se opôs ao sistema de quotas " porque negava a possibilidade de as mulheres serem eleitas por mérito ".
* Porém, a notícia, ainda que não tão completa, foi dada pela TSF, também, no dia seguinte ao das eleições ( 16 de Maio ).
Sabia mais de metade da missa, sim senhor, que a ela a Zefa sempre se confiara; não sabia era que o desfecho, que adivinhava já, se fosse dar tão cedo. Mas ele havia coisas que não eram para publicar...
Assim pensava Marianinha quando lhe entrou pela casa adentro o seu homem esfomeado: que fosse tirar das mãos a terra, que a merenda não tardava na mesa...
Depois que o viu saciado, sentou-se-lhe em frente e pediu a dispensasse aquela tarde do trabalho que sabia ser farto, mas era uma precisão o que ia fazer,que não podia deixar para outro dia, e, ademais, estava fiada de que lhe traria notícia de quem os iria ajudar no amanho da terra...
Ficou-se a vê-lo afastar-se, e, tirado o avental, meteu pelo caminho que levava a casa da amiga. Que não pagava a pena aquela tristeza, dir-lhe-ia; que cuidasse de olhar em frente, e para isso haveria muita gente a ajudá-la.Que pensasse no que de bom ainda lhe estaria reservado. Por ora, precisavam da ajuda dela lá na lavoura, e não tivesse cuidados com os pequenos, pois que não faltaria quem os acautelasse...
Completamente execrável este ponto de vista de Marta Crawford:
Um autêntico atentado à liberdade individual bem demonstrativo de certa mentalidade que grassa em Portugal. É a típica mania de intervir através do Estado em tudo aquilo que em nada lhe diz respeito e impondo aos outros os nossos valores. E o que é que nos diz que os nossos valores são melhores do que os dos outros? Se a educação é feita com base em preconceitos, quem é que garante que os nossos são preconceitos verdadeiros? Portanto, qual é que será mesmo o programa e o que será ensinado nessa disciplina? Engenharia social no seu melhor. Se há uns anos atrás pensava que seria positiva a leccionação de uma disciplina obrigatória de Educação Sexual, hoje creio que essa deverá ser meramente opcional. Se muitos pais não sabem educar os seus filhos nesta temática isso não justifica que se obrigue os filhos dos outros a ter tais disciplinas na escola. Os pais devem poder escolher se pretendem educar os seus filhos em casa ou através dessa disciplina.
Excelente ainda o ponto de vista do Miguel Vaz:
Já aqui (1, 2) dei conta da SIMOTAN IV . Ficam agora disponíveis os vídeos no canal do Youtube da Comissão Portuguesa do Atlântico / Associação da Juventude Portuguesa do Atlântico.
1 - Entram para a coluna da direita o Esse Bandido, A Conspiração das Teorias, De Si para si e Khôra.
2 - Em destaque, o Minoria Ruidosa do Miguel Vaz.
...e assim se conclui -mas quem é que não sabia já ? - que a partir ( ? ) dos anos noventa foi um "É fartar Vilanagem " numa sem vergonhice sem precedentes...
São curiosas as parecenças entre os antigos líderes comunistas estrangeiros mais carismáticos e alguns dos nossos mais conhecidos. Acredito bem que tal não seja mais do que fruto do acaso, mas não me posso esquecer do que dizia quando eu era muito novo a mãe de um amigo meu:“aquela gente comunista é tão fanática que a pouco e pouco fica toda a parecer-se com o seus ídolos políticos”. Não negando ser algo duvidoso que a metamorfose física realmente ocorra, lá que são parecidos são! E nesse caso a Sra. Odete Santos será parecida com quem ? Talvez com a Rosa Luxemburgo.
Falta o bigode e a pera. O ar é mais paternal e o contexto é mais pacífico
Aqui falta novamente o bigode e pera
A crise económica endémica nacional agravada pela conjuntura internacional tem precipitado uma catadupa de despedimentos colectivos, falências das empresas e dificuldades generalizadas em obter empréstimos dos bancos. Tudo isto confere força à extrema esquerda e ao Bloco de Esquerda em particular que começa a deixar vislumbrar os seus projectos políticos para Portugal e que não são muito diferentes dos já propostos pela UDP, o PSR, ou o próprio PCP; nacionalizações, combate aos negócios privados, expropriações, distribuição de propriedades particulares a preços simbólicos.
A proposta mais recente do Bloco de Esquerda foi a do candidato Luís Fazenda e que ilustra o respeito que tem pela propriedade privada. Tendo por objectivo combater as casas devolutas, defende que o Estado “requisite” temporariamente os imóveis (salvo erro já ouvi esta cantilena antes em meados dos anos 70), os recupere e os alugue posteriormente a valores simbólicos (reduzidos). Tudo isto contra a vontade dos proprietários e para tornar impossível que as ditas habitações permaneçam vazias à espera de um momento mais favorável para serem vendidas.
Os “bloquistas” consideram a valorização do mercado imoral, tal como os rendimentos do aluguer de uma habitação ou a simples liberdade de uma pessoa decidir ou não arrendar, vender ou manter a sua casa vazia. O Bloco de Esquerda considera que a propriedade privada é coisa de ricos, capitalista e exploradores. Curioso, o meu merceeiro trabalha afanosamente seis dias por semana com a mulher e já comprou vários imóveis para além do próprio estabelecimento. Normalmente todos os dias nos últimos 30 anos, entre as 8h da manhã e as 9h da noite sempre o encontrei lá a labutar. Afinal de contas não sabia e aquele individuo à primeira vista respeitável não passa de um capitalista explorador e imoral. Resta-me uma dúvida explorador de quem? Dele próprio? Dos clientes? Salvo erro só lá compra quem quer.
Os dirigentes da esquerda portuguesa pensam que o povo deve viver em imóveis colectivos, a preços fixos estabelecidos pelo Estado. A incúria escandalosa dos governos do rotativismo (PS e PSD) é responsável pelas ambições renovadas da extrema esquerda portuguesa. Um dia quem sabe se com mais uns tantos votos ainda nos põem a todos a marchar alegremente para os campos em troca de senhas de ração. Digo isto e no entanto é necessário diferenciar o Bloco de Esquerda do PCP, os primeiros são movidos por ideais em muitos casos separados da realidade, enquanto os segundos sabem bem o que querem. O Sr. Louçã e respectivos colaboradores não procuram alcançar nada menos que a utopia (palavras deles) o que é natural se considerarmos que são comunistas caviar, com pouca relação com o mundo real, movem-se entre ideais sem ter em conta as complexidades do mundo real.
Essa ridícula caricatura do país que outrora foi a França, atreve-se pela decisão do seu não menos vulgar e caricato miston-president Sarkozy, a cometer um despautério de contornos guignolescos.
Aproximando-se as comemorações do desembarque na Normandia, o actual cônjuge da Bruni decidiu não convidar a rainha Isabel II para as ditas cerimónias. Inacreditável, o descaramento que os parisienses comedores de rãs manifestam, sempre que alguém ameace tirar-lhes o protagonismo! Não valendo a pena sublinhar o festivo e quase triunfal acolhimento que a população rural francesa lhe dispensa - ignorando ostensivamente os consecutivos residentes do Eliseu -, convém recordar o simples facto de Isabel II representar um país que foi essencial para a sobrevivência da própria França. Durante a II Guerra Mundial, enquanto a colaboração gaulesa com o ocupante era a nota dominante - e até de forma lúdica parodiada na impagável série Allo-Allo -, os ingleses souberam mostrar a sua fibra e condescenderam em patrocinar as FFL de De Gaulle, ínfimo movimento que mercê da evolução do conflito, acabou por se transformar num verdadeiro governo exilado que permitiu aos franceses apresentarem-se em 1945, como injustos vencedores numa guerra para cujo desfecho pouco contribuíram.
Será uma reunião de homenzinhos, desde o miston Sarkozy ao inenarrável Medvedev e outros partenaires habituais nestas comemorações onde cada vez mais, o sentido da história se perde em benefício do alçar de criaturas que normalmente nem numa nota de rodapé seriam mencionadas.
lavrado, gradado, e com as sementes do milho na terra já - ao lado, os lavradores foram mais expeditos, e já se vêem as plantas verdes, numa corrida desenfreada, para que nelas surja e cresça a espiga que o sol há-de dourar -, mais uma vez o lamento de quem vê, quase de ano para ano, esta paisagem tão nossa a ficar aceleradamente com menor espaço, e a ser substituída pela aridez do betão, que, até há não muito tempo, lhe era estranha. E a minha irmã, que ouve este queixume, lembra o tempo, não distante, em que estes pedaços eram continuados, em extensões de terra cultivada, onde os olhos descansavam, naquele que era o resultado de um trabalho gostoso - via-se no olhar dos camponeses, adivinhava-se nas suas palavras felizes - .
Pedaços que persistem, apesar dos pesares, por teimosia de alguns que lutam para que este Minho não desapareça na uniformidade a que muitos querem ver Portugal reduzido...
é que o Estado deixou de ser pessoa de bem? E demorará muito para que volte a sê-lo?
Não é necessário ter mais que um dedo de testa para qualquer distraído entender perfeitamente o que se está a passar. Tal como ontem dizíamos, retiradas as capas protectoras a Loureiro, chega agora a vez do outro lado sofrer as consequências desta falta de "solidariedade institucional". Para não falarmos sequer dos powerpoint que chovem nos e-mais de toda a gente e que tecem as mais cavilosas teias de cúmplices ilegalidades, enganos e manobras evasivas, os próprios chefes rotativos estão a subir o tom das acusações. Se a resposta laranja não se fez esperar, o senhor Vital renovou o ataque de ontem, procurando agora arrastar a própria presidente do PSD. Se a isto juntarmos o descalabro da credibilidade parlamentar que significa o impasse na eleição do Provedor de Justiça - cargo sem grande importância, diga-se -, só faltam agora mais "esforços" do residente de Belém. Vamos a ver onde isto vai parar...
Bem podia reaparecer a Ilustração Portuguesa, para um "Back to the Future", algures em 1909.
que o João me leva até sítios bem frequentados.Desta feita, foi também pela mão do caro confrade que cheguei até ao A Conspiração das Teorias. E vim satisfeita com o que vi, após uma leitura ainda um bocado transversal, mas já concludente.
E logo deparei com um texto de Agostinho da Silva que de imediato me fez pensar no Miguel: Os portugueses emigrados são os que se ficaram.
Reportagem de Paulo Cardoso, em serviço especial para o Estado Sentido:
2711, que remeteu para esta notícia, depois via televisão: como é que Portugal pode, a curto, e até médio prazo, ser um País viável? E o problema é que os que se lhe seguem trazem a mesma escola - o tal rotativismo de que fala o Nuno no post abaixo.
* Sim, porque só quem se encosta aos partidos do poder - ora um, ora outro, às vezes com umas bengalas de ocasião - tem acesso à gamela.
O senhor Vital Moreira acusou hoje os pê-pê-dês de associação à roubalheira (sic) do Banco Português de Negócios. Excelente!
As campanhas eleitorais são sempre uma oportunidade para súbitos e descontrolados ataques motivados pela adrenalina e os candidatos dizem aquilo que não devem e sobretudo, o que não podem anunciar aos eleitores. Ainda bem, pois a retaliação não se fará esperar. Imagino que neste momento, as hostes laranja deverão estar a vasculhar certos contentores das costumeiras imundícies de que uns e outros têm exclusivo conhecimento. É a vantagem da tal "mobilidade" rotativa que por aí se fala. Não perdemos por esperar mais uns momentos. O lavar da roupa suja poderá ser tal, que nem a albufeira do Alqueva terá suficiente água corrente para a enxaguar.
Cá por mim, espero que a barrela chegue mesmo aos píncaros da coisa "daquele barrete". Percebem o que quero dizer, não percebem?