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" Quem desconhece o passado negligencia o futuro "

por Cristina Ribeiro, em 30.11.10

publicado às 23:56

" Quem desconhece o passado negligencia o futuro "

por Cristina Ribeiro, em 30.11.10

E pobre Portugal, e pobres portugueses.

publicado às 23:48

wikileaks

por João Gomes de Almeida, em 30.11.10

Jornal Sol começa a investir também nos Estados Unidos.

publicado às 18:07

Super-potência adiada

por Nuno Castelo-Branco, em 30.11.10

É com disfarçada espectativa, que muitos portugueses esperam ver o Brasil erguer-se como a grande potência mundial que há tanto tempo queremos e esperamos. Em Brasília, a administração Lula da Silva tudo tem feito, para dar a impressão de que que o shangri-la não está assim tão longe e que é coisa para dentro de momentos.

 

Não é, infelizmente. O que temos visto nos últimos dias, assemelha-se demasiadamente a uma guerra civil, onde a subversiva ousadia dos meliantes só poderá ser entendida, como o fruto da extrema debilidade ou descarada cumplicidade dos consecutivos governos brasileiros. Como foi possível chegarmos ao ponto de ver homens armados de metralhadoras, morteiros e RPG's, fazendo frente a poderosos efectivos convencionais do Exército? Que "super-potência" permite ter os seus campos ameaçados de ocupação por bem determinadas hostes que se instalam como Estados dentro do Estado, acabando por condicionar toda a política federal? Será imaginável vermos Pequim, Nova Deli ou Moscovo cercadas por "bairros problemáticos" onde as máfias ditam a lei a seu bel-prazer, possuindo até elaborados esquemas de importação de armas de guerra convencional, como se de Estados independentes se tratassem?

 

Como é encarada essa condição de poder emergente por países, que tendo evidentes problemas de desigualdade - China, Índia e Rússia -, jamais permitiram o estado de coisas que há décadas se eternizam num Brasil, onde o crime violento e a milícia armada se tornaram profissão facilmente reconhecida?

 

Bem vistas as coisas e dados os evidentes interesses regionais, o Brasil arrisca-se ao perigo da anarquia e por fim, a tão profundas dicotomias regionais, que inevitavelmente poderão ocasionar graves problemas na sua coesão territorial. O terrorismo é evidente, sente-se e domina através de várias fórmulas. É um facto. Em matéria de afirmação da autoridade do Estado, Brasília podia seguir o exemplo de Abhisit.

 

"Ontem a bandeira da República brasileira foi hasteada no topo da favela do Alemão, empolgadamente, como se em Iwo Jima."

 

Este não foi um acto de vitória que assegura a segurança da comunidade. O desfraldar da bandeira em "sinal de vitória," foi antes de tudo, um exemplo de inacreditável fraqueza de um Estado que não controla o próprio território reconhecido em qualquer mapa internacional. Trata-se de uma conquista e veremos então, quanto tempo Brasília garantirá essa re-anexação.

 

Dois mil soldados para a ocupação de favelas? Isto não é normal. Resta-nos apenas a esperança das autoridades portuguesas aprenderem a lição, até porque tudo isto, está muito distante da Cidade de Deus de reminiscências medievais.

publicado às 16:54

Acasos da História da União Europeia

por Nuno Castelo-Branco, em 30.11.10

Durante a I Guerra Mundial, na Alemanha acalentou-se seriamente o projecto da criação de uma Europa, cujos contornos, ainda que difusos, decerto a tornariam numa muito alargada réplica do Reich renascido em 1871, quando vitoriosa sobre a França de Napoleão III, a Prússia ergueu-se como suserana dos Estados componentes das Confederações alemãs do Norte e do Sul. De facto, ao longo da guerra foi sendo projectada a criação de reinos no leste, precisamente nos territórios que os austro-alemães iam conquistando ao colosso russo. A Finlândia receberia o seu rei proveniente da Casa de Hesse, enquanto a soma da Estónia e da Letónia, faria surgir os Ducados Bálticos Unidos com Adolfo Frederico de Meclemburgo Schewrin como soberano. Na Lituânia, Guilherme, Duque de Urach, seria feito rei com o nome local de Mindaugas II. O mesmo se preparava para a Albânia, Polónia e talvez, a Ucrânia. Neste espaço que ia da Silésia às margens do Volga, Guilherme II seria o previsível Kaiser de facto, embora se conservasse a aparente soberania local dos novos potentados instalados.

O projecto pan-Europeu anda sempre indissoluvelmente ligado à preponderância da potência continental de cada momento e se os séculos XVI e XVII apontavam a Casa de Áustria como a provável herdeira dos Césares romanos, a ascensão francesa acalentou o mesmo sonho, desde Luís XIV a Napoleão I.

 

O Armistício de 1918 fez ruir o plano e os anos vinte trouxeram um certo renascimento da ideia da Pan-Europa, desta vez através do austríaco Coudenhove-Kalergi, sucedido na presidência do movimento, pelo Arquiduque Otão de Habsburgo. O projecto visava garantir a hegemonia europeia no mundo, através de uma união política económica e militar. O final da década traria a Grande Depressão e a definitiva consolidação dos regimes nacionalistas de cariz autoritário, desfazendo os sonhos confederais e impondo os pontos de vista do alargamento de fronteiras através de políticas de anexação de territórios, a expensas dos Estados mais fracos. A Alemanha, a Itália, a Hungria, a URSS e até a Polónia, iniciaram uma sistemática corrida à obtenção de terra vizinha, nos processos que ficariam conhecidos como o Anschluss (1938), o Acordo de Munique (1938), o "golpe de Praga" (1939), o Pacto Germano-Soviético de 23 de Agosto de 1939, a ocupação italiana da Albânia (1939), o Ultimatum soviético à Roménia (1940) e a Arbitragem de Viena (1940), esta última em claro benefício da Hungria.

 

Durante a II Guerra Mundial, o projecto europeu foi sendo reivindicado como um factor de estabilização continental e Pierre Laval, o ministro dos Negócios Estrangeiros francês advertia Hitler e Ribbentrop em 30 de Abril de 1943, para em vez de "gagner la guerre pour faire l'Europe, faites l'Europe pour gagner la guerre". Pouco tempo depois e pretendendo falar seriamente, o marechal H. Goering declarava ao Nouveau Journal que o nacional-socialismo não era um artigo de exportação e que "cada pais  será inteiramente livre no quadro da nova Europa." Mesmo dentro da liderança alemã, existiam duas fortes correntes que se opunham, onde Goebbels, aparentemente alinhando nos planos de Haushofer, sentia a necessidade do estabelecimento de uma Ordem Nova com a colaboração dos Estados secundários, enquanto o bastante inepto Ribbentrop preconizava a imposição pela simples conquista. Em Agosto do mesmo ano de 1943, o marechal Goering dizia ao italiano Farinacci - membro do Grande Conselho Fascista - que "realizaremos a união do continente no seio de um organismo supra-nacional único, no qual cada um dos membros conservará uma inteira autonomia e  desaparecendo as fronteiras aduaneiras, pois a condição de uma síntese política europeia é antes de tudo, a união económica da Europa. Desta forma, os europeus compreenderão que trabalham para toda a Europa". Goering pensava ser um imperativo, a criação de organismos políticos sob uma base federativa e numa primeira fase, surgiriam sete federações políticas, prevendo aquilo a que hoje se chama de "Europa a várias velocidades":

1. A Península Ibérica

2. A França e a Bélgica

3. A Alemanha, Dinamarca, Polónia, Estados Bálticos, Eslováquia, a Boémia (actual Rep. Checa), a Suíça e a Itália

4. A Croácia, Sérvia, Albânia e Grécia

5. As Ilhas Britânicas

6. A Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia

7. A Hungria, Roménia, Bulgária, Ucrânia, Crimeia e Bielorússia

 

Este ordenamento evoluiria mais tarde para três federações principais e complementares:
O Grupo Latino: França, Bélgica, Itália, Balcãs ocidentais, Grécia, Península Ibérica e Ilhas Britânicas

Grupo Germânico: Alemanha, países escandinavos, Estados Bálticos

Grupo Eslavo e oriental.

 

Quando atingisse este estádio, "o continente encontrar-se-á maduro para a união política, conservando as autonomias regionais e adoptando um plano comum de cooperação em África". Mais ainda, Goering dizia que "mesmo que percamos a guerra, este é, na minha opinião, o futuro da Europa e nada impedirá a evolução neste sentido".

 

Como curiosidade, acrescentemos que durante a guerra, os bancos alemães substituíram a City nas operações financeiras em todo o continente ocupado, enquanto a cada país era atribuída uma obrigação nas contribuições para a vida de uma Europa forçada à autarcia, destacando-se aqui, a agricultura francesa. As trocas comerciais entre a Alemanha e toda a Europa satelitizada foram subindo, enquanto caíram fronteiras monetárias, como por exemplo aconteceu, entre o Reich e a Holanda. Desta forma, processou-se uma rápida drenagem de recursos em direcção aos cofres alemães, devido à plena produção de bens vendidos aos países  incluídos na esfera de influência de Berlim. A evolução da guerra deitou a perder o projecto, que anos depois ressurgiria noutros moldes bem conhecidos e adocicados pela An die Freude de Beethoven.

 

Todo este arrazoado não passará de mais um acaso, ou irónica coincidência da História.

 

Para saber mais:

Goebbels, Curt Riess, Hollis and Carter, Londres, 1949

Secrets Diplomatiques 1939-1945, Jacques Launay, Brepols, Paris 1963

Mein Kampf, Adolfo Hitler, Pensamento, Lisboa, 1987

Mémoires, N. Horthy, Hachette, Paris, 1954

La Guerre Totale, Ludendorff, Flammarion, Paris, 1937

publicado às 13:18

Fofoca de fim de ano

por Nuno Castelo-Branco, em 28.11.10

Pelo que se diz, as televisões preparam-se para organizar uma dezena de debates entre os "candidatos a Presidente". Todos em conjunto e cada um com todos os outros e assim por adiante. Vai ser o bom e o bonito e não perderemos a oportunidade, acreditando-se no rápido descambar para inconfidências que muito regalarão os espectadores. Disso não escapam, eles são mesmo assim e ficamos então à espera daquilo que ainda têm para dizer.

 

A grande erudição de Cavaco Silva, sobre seja o que for, desde que meta números e os fritos da esposa. O nefelibatismo inter-planetário de Manuel Alegre, encartando uns menus, caçadas e declamações. Os Sonhos de Noites de Inverno de Francisco Lopes, com uma imaginada fragata arvorando a bandeira vermelha e fazendo fogo sobre o frontão de S. Bento. O antecipado dói-dói de Fernando Nobre.

 

É precisamente disto que Portugal desesperadamente necessita.

publicado às 17:55

Os marsupiais de Cavaco e o esquema "Continente"

por Nuno Castelo-Branco, em 28.11.10

Um comentário de Carlos Velasco, aqui:

 

"Caro Nuno,

Aí está o protótipo do empresário cavaquista, como você diz. Essa gente é muito boa a gerir um negócio nas seguintes condições:

1 - O governo, em troca da criação de "postos de trabalho", paga a infra-estrutura, doa o terreno, dá incentivos fiscais e acelera a burocracia.
2 - Os bancos, graças às dimensões do negócio, cobram spreads ridículos na comparação com o que cobram aos pequenos, para não falar de que os bancos costumam ser accionistas destas empresas. 
3 - Os fornecedores, por causa da posição desses grupos, são espremidos. No caso do continente chegam a ser obrigados a dar de graça a primeira remessa de mercadoria, a título de "teste". E depois fazem preços menores que os cobrados aos pequenos.
4 - As câmaras começam a cobrar estacionamento nos centros urbanos, o que afasta a clientela dos pequenos negócios nas cidades. Em troca, muitas vezes, constroem infra-estrutura de transporte que passa nos continentes, ou avisam o grupo sonae onde elas vão passar para este comprar o terreno barato, de preferência antes da alteração do PDM. 
5 - A cobrança de IMI não poupa quem possui um negócio num centro, mas é branda para com os continentes da vida, estrategicamente colocados em terrenos baratos e muitas vezes isentados de impostos por criarem "postos de trabalho".
6 - A GALP, ao invés de dar um desconto directo, dá um talão que só pode ser descontado no continente.
7 - Aproveitando a falta de tempo do trabalhador moderno, e o facto de que as mulheres trabalham tanto quanto os homens, se dá um desconto em alguns artigos que as pessoas fixam mais os preços e se cobra muito mais no outros, que são colocados no caminho para os bens mais consumidos. Já fiz o teste e vi que os preços do continente são muito mais caros. Algumas vezes chegam a ser cinco vezes mais caros!
8 - As grandes empresas têm condições para serem SAs, ou até terem a sede lá fora, o que facilita em muito a vida com as finanças. Já as Lda. estão f... E nem vamos falar de como os grandes são bem tratados. O pequeno tem logo o seu negócio fechado.
9 - Numa economia super-regulamentada, só os gigantes podem possuir departamentos especializados em lidar com isso. Já o pequeno não pode lidar com o negócio e a burocracia ao mesmo tempo. Depois, há o poder de lóbi. Quem vai multar o continente (milhares de postos de trabalho ameaçados...)? Mas ao zé da esquina, ninguém liga.
10 - O grupo sonae pode fazer doações e dar empregos a muito gente dos partidos. O pequeno comerciante, se o fizer, fica com o negócio quebrado.
11 - Ainda podemos lembrar daquelas privatizações feitas por encomenda, sempre nos momentos oportunos. Há uns corticeiros por aí que compraram umas acções muito baratas e depois entraram para a lista dos mais ricos do mundo, quando o mercado se apercebeu do valor do que compraram. Hoje as bombas com o nome da empresa dão os tais talões que podem ser descontados no continente, e vice-versa. 

O pior é que muitos idiotas liberais acreditam que defendem o mercado livre, quando na verdade defendem o socialismo das corporações. Enfim, para eles basta meter o rótulo "privado" numa empresa para acreditarem que ela favorece uma política de direita."

publicado às 02:09

Congresso da JSD: os discursos dos candidatos

por João Gomes de Almeida, em 28.11.10

Hoje ao final da tarde falaram os dois candidatos, Duarte Marques e Carlos Reis. O primeiro teve mais conteúdo e o segundo uma maior eloquência, mas os dois conseguiram manter o nível, coisa que os restantes delegados, de ambos os lados, não estão a fazer agora. Logo mais pela madrugada vão os candidatos vão voltar a falar.

 

Sigam tudo minuto a minuto no Twitter (@joaogomes)

publicado às 00:59

Congresso JSD 2º dia

por João Gomes de Almeida, em 27.11.10

Caros amigos, isto não tem sido nada fácil. A net está mesmo muito complicada de apanhar. De qualquer forma, pelo telemóvel vou actualizando o meu Twitter (@joaogomes). Neste momento, discutem-se as alterações aos estatutos.

publicado às 17:07

Il Portogallo è Grande

por Nuno Castelo-Branco, em 27.11.10

Deixando de lado as misérias e mediocridades do post mais abaixo, recomendamos um olhar muito atento a este importante trabalho que da Itália chega. Uma grande quantidade de textos que tem Portugal como objecto de interessado estudo e reflexão. Sem grande surpresa, deparamos com aquilo que há décadas alguns dizem sem que sejam escutados, ou pior ainda, sendo desprezados pela turba que deixa o país nesta situação desesperada.

 

Os próprios italianos o dizem: temos de nos ver livres daqueles que condenam Portugal a uma desnecessária canga.

 

 

"- Portugal é um país central no complexo euro-atlântico e não pode submeter-se a orla periférica do Mitteleuropa;

 

- A comunidade cultural, linguística e afectiva dos países herdeiros da expansão portuguesa não é um adereço retórico; detém hegemonia económica, demográfica e política sobre a América do Sul e encontra em Angola o mais poderoso Estado da África negra após a África do Sul, posto que a Nigéria perdeu a sua grande oportunidade;

 

- Portugal está virado para os grandes espaços. Mais que uma inclinação, há uma verdadeira pulsão existencial que o impele a viver fora da Europa;

 

- Portugal não está condenado a desaparecer: há um grande potencial nos futurivéis, conquanto nos libertemos do Euro, que nos empobreceu;

 

- O Estado Social e as suas quimeras nórdicas levou o país à miséria, pelo que a ideia de Estado Social se deve adaptar aos recursos do país;

 

- A CPLP pode ser o pan in herbis de algo realmente grande e a ideia peregrina de juntar todos os países resultantes das fases imperiais de Portugal é, mais que uma nostalgia, uma ideia moderna e actualíssima na era da globalização;

 

- A Lusosfera não é um mito. Haverá dirigentes à altura para a alavancar ?"
Tudo AQUI, no Combustões, com um video de uma importante entrevista a não perder.

publicado às 12:27

Oportuno adesivo

por Nuno Castelo-Branco, em 27.11.10

Pouco após ter dito cobras e lagartos do candidato, o sr. Belmiro de Azevedo apoia o colega dos numerários, o sr. Cavaco Silva. Nada de espantar, até porque como defende o adesivo, o país precisa de "soluções expeditas". Já se nota lá pelas bandas dos apoiantes da "4ª República", a acessória euforia por esta gloriosa adesão. Prevêem-se já mais umas tantas sondagens coreanas, ao estilo de Pyongyang.

 

O que se pode perguntar, é o que fazia o entusiasta empresário em 1973?

 

Estórias de um habitué do regime...

 

Para conhecermos melhor o benemérito marsupial do sr. Cavaco Silva, aqui está algo que se encontra publicado num comentário feito no Portugal dos Pequeninos:

 

«Num contributo inestimável para a criação de novos postos de trabalho, e aproveitando a quadra natalícia, a Sonae contratou novos trabalhadores para fazer embrulhos. Não o fez directamente, antes recorreu aos préstimos de uma empresa de trabalho temporário que dá pelo nome de UR – you are one, o que sempre ajuda ao empreendedorismo, mais a mais com designação anglo-saxónica.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) os felizardos entraram ao serviço no passado dia 6 de Novembro e têm contrato até 24 de Dezembro de 2010. O pagamento, esse, será feito mediante recibo verde ou acto único, mas só a partir de 15 de Janeiro de 2011. Quanto ao salário, não tem mistérios: cada contratado recebe 12€ por turno, e cada turno tem cinco horas. Feitas as contas, apura-se que o salário/hora é de 2,4€, ou seja inferior aos 2,7€ que resultam do salário mínimo nacional. Acresce que os trabalhadores assim distinguidos com a oferta de emprego Sonae têm apenas um dia de descanso por semana, não recebem o subsídio de refeição em vigor na empresa, e não recebem trabalho nocturno apesar de um dos «turnos» terminar às 24 horas.»

 

Em suma, o cavaquismo empreendedor é isto e pouco mais.

publicado às 11:06

Pió qui stá, num fica!

por Nuno Castelo-Branco, em 27.11.10

Embora as pressões sejam muitas, Lisboa rejeita a ideia de uma ajuda externa a Portugal. Porquê? Pió qui stá, num fica!

 

Veja tudo AQUI

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publicado às 01:10

Take 3 da Sessão de Abertura

por João Gomes de Almeida, em 26.11.10

Novamente meia-hora sem net. O Pedro Rodrigues esteve a falar em tom de despedida, fazendo um resumo do seu percurso pessoal de 15 anos de JSD e o percurso político do seu mandato, de quatro anos. A sala teve mais gente para o ouvir, do que para ouvir o Miguel Relvas.

publicado às 23:27

Congresso JSD - Take II

por João Gomes de Almeida, em 26.11.10

Miguel Relvas esteve a falar. Começou pelo orçamento, dizendo que hoje o PSD deu «responsabilidade ao governo». Acabou a dar uma lição de moral aos jovens militantes, frisando «o mais importante é aquilo que vos une».

publicado às 22:47

Congresso JSD: Sessão de abertura (take I)

por João Gomes de Almeida, em 26.11.10

O congresso acabou de começar e só agora temos a rede wireless a funcionar, o que já é normal em congressos partidários. Neste momento, Carlos Encarnação e Miguel Relvas ocupam a mesa presidencial, juntamente com Pedro Rodrigues, actual presidente da JSD, e mais alguns tipos que não conheço (são para aí uns quinze).

O primeiro a falar foi o Presidente da Distrital de Coimbra da JSD, que disse para os delegados «não se distraírem com a vida nocturna que a cidade oferece» - começa bem. Carlos Encarnação, por sua vez, começou o discurso por dizer que o seu vereador e Presidente da Distrital da jota «não devia ter dito para os delegados não distraírem na noite de Coimbra» (não se percebeu bem a piada), o resto do discurso foi a agradecer a todos os jovens da estrutura por sempre o terem ajudado nas campanhas e a dar porrada no governo, cujo orçamento foi hoje viabilizado pelo seu partido.

publicado às 22:45

´É o que temos...

por Cristina Ribeiro, em 26.11.10

Mais uma vez, e como é seu timbre, o Carlos procede aqui a uma análise lúcida e perspicaz do que se passa com a economia portuguesa; situação bem negra mas sempre dourada pelos responsáveis por termos a ela chegado.

publicado às 21:25

Na Terça- feira, 23 de Novembro, Assunção Cristas 

considerou " inquietantes dados da execução orçamental ", que " a despesa corrente continua a subir "; não tivemos  de esperar muito tempo para ver um bocadinho do retrato

publicado às 19:44

Prendas

por Nuno Castelo-Branco, em 26.11.10

Sabem o que Obama ofereceu a Cavaco?

Terá sido uma cópia do acordo de cedência da Base das Lajes? Uma prenda executada por um membro da comunidade luso-descendente nos EUA? Uma foto de F.D. Roosevelt nos Açores? Um souvenir da ajuda da Fundação Rockefeller à UPA ou à Frelimo? Uma caixa de modelismo com um F-16?

 

Não.

 

Ofereceu a cópia de algo que diz respeito aos dois países, ANTES de 1910. Em ano de Centenário, não está nada mal.

publicado às 19:28

Confiar-lhe-ia o seu porquinho-mealheiro?

por Nuno Castelo-Branco, em 26.11.10

O sr. Almeida Santos, decidiu dizer à revista Focus, que Portugal devia vender as suas reservas de ouro, até agora razoavelmente guardadas no Banco de Portugal. Não contente com isso e desaparecidos os fumos da Cimeira da NATO - onde alguns cavalheiros quiseram "fazer figura" -, o dito senhor que de Santo tem pouco, também alvitra a venda de um dos submarinos recém-chegados à Armada. É claro que o sr. A.S. nem sequer considera a hipótese de a realizar-se a sua sugestão e ficar a Armada com apenas um submarino, tal disparate equivaleria a não ter um único!

 

Como será possível a um país sobreviver com luminárias destas na condução da coisa pública? A inconsciência total daquilo que deve ser um Estado viável, a ignorância crassa e pior que tudo, a estupidez encartada, pontificam até ao mais "alto nível" da administração. Aliás, isto não é exclusivo do dito empresário-político, pois o debate parlamentar desta manhã, mostrou a mediocridade que grassa da esquerda à direita. Uma humilhação nacional.

 

É esta, a fresca negociabilidade dos suricatas do regime, sempre à espreita, tal como se dizia na desaparecida Lourenço Marques, de uma chance para vislumbrar algo que brilhe. Os dinheiros da UE estão a acabar e a venda do ouro português, seria suficiente para continuar durante mais algum tempo, o regabofe enche-panças de  alguns. Caído Portugal na inevitável ruína após o dispêndio dos últimos recursos, esta gente sairia do país, talvez indo gozar as suas dezenas de milhão num paraíso qualquer, talvez num país membro da CPLP.

 

Deixamos então a pergunta: o caro leitor confiaria o seu porquinho-mealheiro ao Sr. Almeida Santos?

publicado às 16:02

Caros amigos, só para informar que hoje à noite, amanhã e domingo estarei no Congresso Nacional da JSD em Coimbra, a fazer a reportagem do evento aqui para o blogue. Quem tiver sugestões pode deixar na caixa de comentários - não esperem, no entanto, grandes reportagens em suporte de vídeo, do género 31 da armada.

Para seguirem os acontecimentos, minuto a minuto, podem ir ao meu Twitter (@joaogomes) e apenas se forem raparigas e giras podem adicionar-me no Facebook (é que estou a chegar aos 5000 amigos e não queria abrir outra conta).

publicado às 15:46

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