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Amigos para sempre

por Nuno Castelo-Branco, em 28.12.10

Os candidatos são sempre vítimas de qualquer inesperada desventura. Sedes vazias, pouca audiência nos debates televisivos - sejam quais forem os pretendentes à liça de meia hora -, nada de comícios e banhos de multidão. Enfim, uma tristeza. Apesar de todas as contrariedades, a maior será a falta dos amigos de sempre, de quase meia vida. O que terá sucedido à República, "tan sola", a penar por aí?

publicado às 18:30

O CAPITALISMO E A CHINA

por Pedro Quartin Graça, em 28.12.10

(piada que circula nos meios financeiros de Hong Kong)

 

EM 1949 - A MAIORIA DOS INTELECTUAIS ACREDITAVA QUE O COMUNISMO SALVARIA A CHINA

EM 1969 - OS MESMOS INTELECTUAIS ACREDITAVAM QUE A CHINA (COM SUA REVOLUÇÃO CULTURAL)  SALVARIA O COMUNISMO (QUE, APÓS ESTALINE E A PRIMAVERA DE PRAGA, COMEÇOU A  SER DESACREDITADO COMO IDEOLOGIA)

EM 1979 - DENG XIAO PING PERCEBEU QUE SOMENTE O CAPITALISMO SALVARIA A CHINA

EM 2009 - O MUNDO INTEIRO ACREDITA QUE SOMENTE A CHINA PODE SALVAR O CAPITALISMO

publicado às 18:21

Duas gerações

por João Pedro, em 28.12.10

Já passou algum tempo, mas a notícia da morte de Thomas Harlan, em Outubro passado, num sanatório da Baviera onde já se encontrava há uns anos, só foi anunciada semanas depois e passou despercebida. O nome não será dos que mais facilmente virá à memória. Harlan era um realizador alemão, politicamente engajado na extrema-esquerda, que depois da 2º Guerra e de servir na Kriegsmarine, estudou em Paris e tornou-se amigo de Klaus Kinsky, mais tarde o actor fetiche de Werner Herzog. Viajou pela Polónia, atrás de nazis fugidos, por Itália e por inúmeros países, dentro e fora da Europa, onde colaborou com diversos movimentos de extrema-esquerda. Como tantos outros intelectuais esquerdistas, não perdeu a oportunidade de vir a Portugal em 1975 (na altura um destino turístico para activistas do gênero) para observar, estudar e filmar algumas acções mais simbólicas do PREC. Acabou por realizar um documentário sobre a ocupação das terras do Duque de Lafões, perto da Azambuja, por trabalhadores agrícolas, no processo de colectivização de latifúndios, documentário esse que ficou conhecido como Torre Bela, e que teve exibição comercial entre nós apenas em 2007. Na altura, algumas cenas de um realismo burlesco acabaram por ganhar alguma notoriedade, como a da "comprativa". A ocupação terminaria algum tempo depois, mas o filme tornar-se-ia um bom testemunho dos loucos meses do PREC. Porém, a notoriedade de Thomas Harlan não se fica pela sua obra ou militância. Esta será antes um complemento dos antecedentes familiares. O seu pai era também ele realizador de cinema. Mas ao passo que o filho era activista da extrema-esquerda, Veit Harlan terá sido o mais famoso cineasta do III Reich, a par de Leni Riefenstahl. A autora de O Triunfo da Vontade ficava com o quinhão onde se difundia a glória e superioridade da "raça ariana", enquanto Harlan se encarregava do cinema "negativo", ou seja, da propaganda contra as "raças inferiores", particularmente os judeus. Realizou o tristemente célebre Jud Süß, o expoente máximo do anti-semitismo filmado (todo esse processo foi narrado num filme alemão deste ano, que ignoro se terá distribuição comercial em Portugal, embora torça para que venha).

A família Harlan personifica os sentimentos radicais de duas gerações alemãs. A do pai aderiu ao Nacional-Socialismo e colocou-se à sua disposição, oferecendo os seus talentos na depuração anti-semita. O filho, que conviveu de perto com altas figuras nazis, escolheu a barricada do lado oposto, abraçou as causas de extrema-esquerda, como tantos outros da sua geração (e alguns da seguinte, que nos anos setenta revelavam "simpatia" pelo grupo terrorista de Baader-Meinhof), que combatiam os resquícios da ideologia dos pais, tentando desinfectar a Alemanha de qualquer rasto de nazismo, e faziam-no recorrendo por vezes à violência armada, ao crime e à traição. Não sei se antes algum avô combateu nas trincheiras da Iª Guerra, mas em todo o caso os Harlan, com uma geração de extrema-esquerda sucedendo a outra de extrema-direita, são a face trágica da Alemanha dos últimos oitenta anos. Um e outro corresponderam a respostas desesperadas às catástrofes sofridas pelo seu país por responsabilidade das gerações anteriores. Nenhum o conseguiu. Acabaram por se confundir com o que de mais violento e fanático havia nas respectivas épocas no seu país. A morte discreta de Thomas Harlan dá-se numa altura em que os excessos de violência urbana dos anos setenta contra a próspera República de Bona foram esquecidos, e em que a Alemanha volta a afirmar-se como potência política, para a qual todos se voltam, e não já só económica.

publicado às 10:35

Aterre connosco em Lisboa

por Pedro Quartin Graça, em 28.12.10

Entre no cockpit, sente-se, faça a aproximação à Pista 03 da Portela e aterre connosco no Aeroporto de Lisboa. Fantástico!

publicado às 09:00

DAM

por Nuno Castelo-Branco, em 27.12.10

Dam, 1994 - 27 de Dezembro de 2010

 

Um triste final num dos anos mais terríveis de que tenho memória.

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publicado às 18:45

Para "grande surpresa" de António Costa - como se acreditássemos... -, a aberração será mesmo construída. Sob ameaça de instauração de um processo judicial, o promotor imobiliário conseguiu o que queria, ou seja, a construção de um mostrengo inútil, horroroso, digno mictório para qualquer transeunte. O pior de tudo, consistiu na escabrosa abstenção dos "partidos da direita" na Cãmara Municipal de Lisboa que para cúmulo da cobardia, alegaram que "não compete aos vereadores avaliar a natureza artística da obra, mas sim agir em conformidade com a lei".

 

Mais uma vitória da coligação Costa/Salgado/Zé, com os seus oportunos "abstencionistas da direita". Não há tino, nem direito.

 

Saiba tudo acerca do que se passa aqui e aqui.

publicado às 08:00

publicado às 08:00

o elogio dos amores impossíveis

por João Gomes de Almeida, em 26.12.10

 

Os verdadeiros e únicos amores são os impossíveis. Aqueles amores que nos caiem no colo, e dos quais nos aproveitamos para passar um tempinho, esses não têm piada nenhuma. Uma coisa é ser conquistado, outra coisa é conquistar, outra ainda é termos a sensação de que nos apaixonamos sem estarmos à espera disso - isso não existe, ou melhor, não devia existir - antes de nos apaixonarmos verdadeiramente, o nosso coração é avisado e já sabe que aquela pessoa é um possível alvo. Quando assim não acontece, os amores nunca resultam, simplesmente porque não existiu o clique inicial - um amor sem clique inicial é uma traição ao coração.

Ora aí está, sempre que este clique inicial existe, estão abertas as portas para uma possível relação. Ou seja, a mesma torna-se impossível. Conhecem alguma pessoa que tenha sentido este clique por alguém que esteja interessado nela? Claro que não. Este clique é dado a dois tempos, primeiro numa pessoa, só depois na outra - o que faz com que este amor seja impossível, pelo menos durante algum tempo. Esta é a fase da paixão em que apenas pensamos numa pessoa, quando o que realmente queríamos era pensar em tudo o resto que não ela e esta é também a fase em que ficamos com a língua presa e começamos a gaguejar perante o ente amado - rapidamente ficamos desiludidos e afirmamos a nós próprios a impossibilidade desse amor. Assim, um bonito amor impossível morre, por falta de coragem do tornarmos possível.

A impossibilidade do amor nada mais é do que uma fase do amor perfeito, aquele pelo qual todas as pessoas sonham, mesmo que na intimidade do lado menos transparente do coração. Esta impossibilidade de uma relação só a pode tornar possível.

Não sei se esta é a verdade dos factos, mas algumas das pessoas que estão a ler este texto certamente que estão apaixonadas e sem força para lutarem por aquilo que sentem. Esta pode ser uma pequena ajuda, para que nunca se arrependam de não terem ao menos tentado.

publicado às 23:56

Será mentira? Não, infelizmente não é!

por Nuno Castelo-Branco, em 26.12.10

Eles dizem que tudo não passa de preconceito. Pois então, visitem este site e comecem por este video. Desde já avisamos acerca da extrema violência das imagens.

publicado às 18:32

Às armas!

por Nuno Castelo-Branco, em 26.12.10

Gente despejada das suas casas. Gente a ter de devolver as suas viaturas por falta de meios para pagamento. Gente a devolver os cartões de crédito. Gente a ter de distribuir os filhos pelos parentes, por não ter com que os sustentar. Gente a ser despedida de empregos que julgavam seguros.

 

O regime preocupa-se e esforça-se para encontrar soluções airosas. Em conformidade com a situação tranquilizadora que Portugal vive, a República decide-se por uma facilitação do acesso às armas. Medida inteligente, a acrescentar-se a tantas outras do mesmo calibre. Apenas estão á espera de um Dente d'Ouro.

 

Entretanto e precavendo-se do futuro próximo, "unta-se" o bolso de uma instituição que há 90 anos era a guarda pretoriana do regime.

publicado às 16:48

O Centenário esquecido: Alexandre Herculano

por Nuno Castelo-Branco, em 26.12.10

Gabriel Silva deixou no Blasfémias, uma muito oportuna carta que Alexandre Herculano endereçou a Oliveira Martins. Pela sua actualidade, consiste numa deleitosa leitura e compreende-se também, o porquê do esquecimento do bicentenário do nascimento de um dos fundadores da Monarquia Constitucional.

 

2010 obrigou o contribuinte ao pagamento da "coima pela República", exaltando-se uma mão-cheia de bandidos e de excelsas mediocridades, cujos sucedâneos vão a votos dentro de um mês. Se a lei da natureza, do escritor se tivesse esquecido durante mais umas décadas, Alexandre Herculano reservaria umas tantas linhas lapidares a Costas, Bernardinos, Buíças, Alves dos Reis, Dentes d'Ouro, Camachos ou Almeidas mais ou menos conhecidos.

 

"Uma das nossas manias, que se manifesta de modo escandaloso neste tempo de varejo, é a de não nos deixar roubar (desculpe o termo velho, porque não me ocorre outro) por aqueles pobres mártires, nem no trabalho que ajustaram dar-nos, mediante um salário livremente ajustado, nem nos frutos das árvores, que, por cega preocupação, supomos nossos, com o frívolo fundamento de que as compramos ou plantamos."

publicado às 16:08

Recordar um grande artista - Totó

por Pedro Quartin Graça, em 26.12.10

Totó

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publicado às 15:25

disse em 1957 uma Golda Meir conhecedora do que estava - e está - em causa numa guerra de que nem se vislumbram sinais do fim, apesar dos apelos que, em cadeia, se multiplicam por esse mundo todo, como aquele que ontem mesmo o Papa enviou aos políticos do Oriente Médio,  ciente de que ali naquele pedaço de terra se ateou uma fogueira que a todos pode queimar.

Este caso mostra que o amor a que ela aludia é ainda uma miragem

publicado às 15:14

Manuel Ivo Cruz

por Nuno Castelo-Branco, em 26.12.10

1935-2010

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publicado às 11:53

26 de Dezembro de 2004 - Um dia que ficará para a história

por Pedro Quartin Graça, em 26.12.10

Recordo-me bem desse dia. Seria impossível esquecê-lo. Faz hoje 6 anos. 26 de Dezembro de 2004. Estava eu no Dubai quando o mundo foi surpreendido com o mais violento tsunami da história da humanidade. Mas também pude constatar o seu efeito arrasador no terreno já que, até nos Emirados Árabes Unidos, ainda a uma considerável distância da zona mas apenas com o mar a separar, os efeitos da terrível "onda gigante" se fizeram sentir. Assisti horrorizado na televisão aos acontecimentos que viriam a dizimar centenas de milhar de pessoas. As imagens que acima publicamos retratam bem a violência do maremoto e são, ao mesmo tempo, uma homenagem aos sobreviventes e às suas famílias. Que hoje, curiosamente, poucos anos passados, já quase ninguém se parece recordar em Portugal...

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publicado às 10:40

IN MEMORIAM - Manuel Ivo Cruz

por Pedro Quartin Graça, em 26.12.10

Hoje, dia de Natal, um amigo partiu. Conhecia-o há mais de 30 anos. Ultimamente apenas sabia notícias suas pelo telefone ou através de pessoas amigas. Data do passado dia 5 de Outubro a sua última aparição pública nos Paços do Concelho de Guimarães. Monárquico por convicção e fiel correligionário de SAR o Duque de Bragança, MANUEL IVO CRUZ, é dele quem falo, deixou-nos hoje. Já muito abatido pela doença, viveu contudo animado até ao fim.

Antigo director da orquestra do Teatro Nacional de São Carlos, de Lisboa, docente e investigador na área da musicologia histórica portuguesa, era filho do maestro Ivo Cruz. Nasceu em Lisboa e realizou os seu estudos primários e secundários na mesma cidade, ingressando, depois, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas.

Estudou composição e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian na frequência do curso de direcção de orquestra do Universität Mozarteum da Universidade de Salzburgo, Áustria, cujo curso concluiu com distinção. Terminados os seus estudos foi nomeado director musical da Orquestra Filarmónica de Lisboa e passou a dirigir diversos programas de divulgação musical, com destaque para os transmitidos na Radiotelevisão Portuguesa (RTP) e na Emissora Nacional, com cuja orquestra sinfónica passou a colaborar regularmente. Dedicou-se à música, com especial empenho à ópera, tendo participado na realização de diversas temporadas no Teatro da Trindade e no Teatro Nacional de São Carlos, ambos em Lisboa, da Ópera de Câmara do Real Teatro de Queluz e ainda no Círculo Portuense de Ópera, de que foi presidente e director artístico.

Distinguido com o Prémio Moreira e Sá e o título de Oficial de Mérito Cultural e Artístico da França, recebeu ainda a Ordem do Rio Branco, do Brasil. Em Portugal foi feito grande oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Foi ainda eleito membro de diversas instituições académicas dedicadas à música e à cultura, entre as quais a Academia Brasil-Europa de Ciência da Cultura e da Ciência, o Instituto de Estudos Culturais do Mundo de Língua Portuguesa e a Sociedade Brasileira de Musicologia. Ao comemorar o cinquentenário da sua carreira artística, em 2004, foi agraciado pela Câmara Municipal do Porto com o grau ouro da Medalha Municipal de Mérito daquela cidade.

O Manuel Ivo deixou-nos hoje. A sua memória ficará para sempre. Um beijo à Leonor, à Luísa e à Xuxu, ao seu irmão Duarte e aos seus filhos. Adeus Manuel Ivo.

publicado às 00:15

Património português em leilão

por Nuno Castelo-Branco, em 25.12.10

“Neste país” – é assim que hoje em dia, os portugueses chamam à sua pátria -, existe sempre uma verba qualquer para comprar miserável sucata a prazo, como um Mercedes ou BMW, destinado a uma qualquer irrisória excelência. No entanto, adquirir belas obras que enriquecem o nosso património e garantem um hipotético renascer da nossa auto-estima, é coisa difícil. Na Sotheby’s de Nova Iorque, vai a leilão este belíssimo quadro que retrata um grande português do Oriente. A base de licitação está fixada entre os 80.000 – 100.000 Dólares (EUA). Não haverá por aí um mecenas capaz de oferecer a Portugal esta prenda de Ano Novo?

publicado às 22:14

 

 

muito fruto da total inaptidão de um " professor ", daqueles que a confusão que se instalou no ensino no seguimento do 25 de Abril encarregou de leccionar uma disciplina em que, claramente, se sentia como peixe fora d'água, o interesse que mais tarde essa matéria me suscitou foi sempre sendo objecto de um " mais tarde ", até porque consciente da dificuldade do autodidactismo em tal sede. É assim que, nomeadamente do estoicismo apenas retenho, de leituras avulsas e muito superficiais, noções muito vagas, excessivamente vagas.

Vem este mal-amanhado arrazoado a talho de foice, pois que entre os livros que ontem me calharam em sorte, um título me atiçou a curiosidade a pontos de com ele iniciar a leitura que uns dias de férias permite; « Cartas a Lucílio », de Séneca, de quem sei apenas ter sido um dos maiores expoentes dessa escola filosófica, de onde retiro este saboroso excerto: "  Tanto aquilo que me escreves como o que oiço dizer de ti fazem-me ter boas esperanças a teu respeito: não viajas continuamente nem te deixas agitar por constantes deslocações. Um semelhante deambular é indício de uma alma doente.: eu, de facto, entendo que o primeiro sinal de um espírito bem formado consiste em ser capaz de parar e de coabitar consigo mesmo. "

E convenço-me de que esta " amostra " promete belas viagens.

publicado às 21:21

Feliz e frio Natal!

por Pedro Quartin Graça, em 25.12.10

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publicado às 11:52

Cavaco disse a verdade...

por Nuno Castelo-Branco, em 25.12.10

...quando utilizou as palavras "larachas" e "tretas". São precisamente estas larachas e tretas, aquilo que melhor caracteriza a instituição "presidência da República".  Valha-lhe a coerência ou o reconhecimento. Mais vale tarde que nunca.

publicado às 11:51







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