Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




A minha dissertação de mestrado, intitulada Do Conceito de Liberdade em Friedrich A. Hayekjá está disponível on-line no Repositório da Universidade Técnica de Lisboa. Contudo, para os eventuais interessados, alerto que estou a ultimar a revisão de algumas gralhas, pelo que brevemente será disponibilizada a versão final no site da Causa Liberal

publicado às 22:55

O martírio d'« O Vitorioso » *

por Cristina Ribeiro, em 30.09.11
 
 
 
" -  Pois o caminho para Almeirim é por aqui?
  -Vossa Majestade não vai para Almeirim, mas sim para os bons ares da espaçosa fortaleza da ilha Terceira "
                        ( Camilo Castelo Branco, « Luta de Gigantes » )
 
 
Acabara de chegar de um daqueles passeios que me levaram ao interior da ilha, e propunha-me agora retomar a leitura de um dos dois livros que levara na mala. Começava um capítulo novo, em que o autor descorria sobre o drama de D. Afonso VI, que, depois do golpe palaciano que colocara no trono seu irmão D. Pedro II, e " ao cabo de dois anos de reclusão no seu quarto "pedia " o transferissem para ares do campo "; que iria para Almeirim, o que alegrou o ainda Rei, mas logo veio a saber que o seu destino seria outro, a maior fortaleza do Atlântico, o então denominado Forte de S. Filipe, porque mandado construir por Filipe II de Espanha, hoje Forte de S. João Baptista, onde continuaria o lúgrube cativeiro.
Entre o local onde me encontrava e o Monte Brasil, esse maciço verde onde se ergue o forte, apenas um braço de mar. No dia seguinte iria ver de perto onde se desenrolara parte  da tragédia daquele que foi, até à sua morte em Sintra, o segundo Rei da Dinastia de Bragança.
 
 
 
                                       * O Vitorioso, pois foi durante o seu reinado que se travaram as mais decisivas batalhas da Restauração.
 
 

publicado às 16:45

Os preços dos combustíveis no planeta ...

por Pedro Quartin Graça, em 29.09.11

Quem são os idiotas, quem são?


Bélgica - diesel € 1,222!
França - diesel € 1,294!
Azerbaijão - Diesel 0,31 euros
Egipto - Diesel 0,14 Euros
Etiópia - Super 0,24 EUR
Bahamas - Diesel 0,25 EUR 
Bolívia - Super 0,25 EUR
Brasil - Diesel 0,54 EUR
China - Normal 0,45 EUR !!!
Equador - Normal 0,24 EUR
Gana - Normal 0,09 EUR!!!!!!!
Gronelândia - Super 0,50 Euros
Guiana - Normal 0,67 EUR
Hong Kong - Diesel 0,84 Euros
Índia - Diesel 0,62 EUR
Indonésia - Diesel 0,32 EUR
Iraque - Super 0,60 EUR
Cazaquistão - Diesel 0,44 EUR
Qatar - Super 0,15 Euros
Kuwait - Super 0,18 Euros
Cuba - Normal 0,62 EUR 
Líbia - Diesel 0,08 Euros!!!!!!!
Malásia - Super 0,55 Euros
México - Diesel 0,41 EUR
Moldávia - Normal 0,25 EUR 
Omã - Super mais 0,20 euros
Perú - Diesel 0,22 EUR.   
Filipinas - Diesel 0,69 EUR
Russia - Super 0,64 Euros
Arábia Saudita - Diesel EUR 0,07 !!!!!!
África do Sul - Diesel 0,66 EUR 
Suazilândia - Super 0,10 ! Euros!!!!! 
Síria - Diesel 0,10 Euros!!!!!
Trinidad - Super 0,33 EUR 
Tailândia - Super 0,65 EUR
Tunísia - Diesel0,49 EUR
EUA - Diesel 0,61 Euros
Venezuela - Diesel 0,07 EUR!!!!!
Emiratos Árabes Unidos - Diesel 0,18 Euros 
Vietname - Diesel 0,55 EUR 
Ucrânia - Diesel 0,51 EUR 
Portugal - Diesel € 1,405!

 

Será que somos mesmo o único País do mundo sem poços de petróleo? Não me parece...

publicado às 17:15

A "actualização" de Raúl Castro

por Raquel Paradella Lopes, em 29.09.11

Finalmente, em Cuba qualquer cidadão poderá, a partir de agora, comprar e vender carros! As pastas de dentes ainda ficam para depois...

 

publicado às 10:23

Os nossos Jabba the Hutt

por Nuno Castelo-Branco, em 29.09.11

A mastronça de 1910 já morreu e o pior de tudo será verificarmos que os seus mais zelosos titulares e gulosos comensais, disso não se aperceberam.

 

Há uns dias, o governante dos Açores resolveu brincar aos desplantes com o Presidente da República. Insuspeitos como somos de qualquer simpatia para com a desnecessária, perdulária e obscura instituição onde o Prof. Cavaco Silva exerce mandato, parece-nos contudo que há limites que não podem ou devem ser ultrapassados. Um deles é o da imprescindível cortesia e boa educação. Imagine-se o que teria sucedido, se em vez de Cavaco, o enxovalho tivesse sido ministrado a  Soares ou  ao "pernas a dar-a-dar" Jorge Sampaio? 

 

Ao longo de mais de três décadas - a coisa começou nos anos sessenta -, o país foi tomado por uma avalanche de Jabbas dos mais diversos matizes, cujas coleantes caudas tudo derrubam ou nelas fazem enroscar-se os mais incautos, criando-nos um problema irresolúvel. Assim sendo, um Jabba açoriano, numa desnecessária ordinarice de tasca, achincalhou o regime  que lhe proporciona farta mordomia. Ultrajou o Presidente, aquele que queira ou não queira, é o "seu" Chefe de Estado. Devíamos estar a rir de gozo, mas sabemos bem ao que este estado de coisas pode a todos conduzir. Lembram-se de 1908-10?

 

Sem sequer mexerem o dedo mindinho e tal como Vasco Pulido Valente há algum tempo fez ver, os monárquicos são a única alternativa para uma mudança de regime. Que uma certa dignidade venha e depressa. 

publicado às 08:00

Diz o roto ao nu

por Eduardo F., em 29.09.11

Obama volta a criticar resposta da Europa à crise

 

publicado às 00:14

Um belo par de cornos

por Nuno Castelo-Branco, em 28.09.11

Numa das mais absurdas discursatas do nosso tempo, o Sr. Durão Barroso atreveu-se a exigir o "amor incondicional dos europeus" a um projecto que há muito não existe. Falou da necessidade de um "sim" sem qualquer moderador "mas".

 

Já que o apaixonado Zé Manel se decidiu pelos métodos orais tão queridos de gente como Cohn-Bendit - aah que grande discurseiro ele é! -, aqui deixamos uma hipótese meramente académica: os seus ardores seriam os mesmos se ao deparar com a(s) sua(s) cara(s) metade(s), verificasse a total ausência de dentes e a omnipresença de viscosos e fedorentos corrimentos de fluidos provenientes de diversas cavidades do capitoso corpinho? Beijaria uma boca carregada de protuberâncias arroxeadas mais que indiciadoras de herpes em incontrolável expansão? Colocaria o definitivo anel de aliança num dedo inchado por pústulas contagiosas?

 

Não. Temos a certeza de que o Sr. Barroso recorreria ao famoso expediente do "par de cornos", coisa que Portugal deve seriamente considerar. À sucapa, numa espécie de reedição do velho, querido e eficaz método Tora Tora Tora. Se é que ainda a ele poderemos recorrer. É no mínimo, duvidoso.

publicado às 15:36

20 anos

por Samuel de Paiva Pires, em 28.09.11

A 28 de Setembro de 1991 falecia Miles Davis.

 

publicado às 14:32

Na AREA

por Nuno Castelo-Branco, em 28.09.11

No seu mais espectacular catálogo de sempre, a Area apresenta-nos uma colecção com maravilhosas soluções decorativas ao alcance da maioria. Afinal, parece que o "luxo acessível a todos" é possível e sendo inegavelmente uma das grandes referências no sector, a empresa demonstra a perfeita aptidão para a compreensão da necessidade de preenchimento de espaços tão díspares como uma mansão do final de oitocentos ou apartamentos desta época de Pladures, alumínios, soalhos flutuantes e focos de halogéneo, onde a escassez de m2 impõe o recurso à imaginação.

 

Numa profusa mostra de artigos de grande qualidade, a colecção dá-nos a conhecer uma magnífica série de "móveis que para sempre ficam" plenamente integrados em ambientes eclécticos, numa esplendorosa riqueza de suportes de construção, cores e formas. Os bibelots tanto nos oferecem a ilusão palaciana, como o ainda por alguns procurado despojamento que no seu tempo ainda não muito longínquo, ditou a moda das pretensiosas paredes nuas, holofotes "corredor de hotel de 2ª", uma mesa transparente e pouco mais. A Area consegue a todos contentar e sem receio poderemos dizer tratar-se na referência máxima das grandes casas comerciais que em Portugal se dedicam a proporcionar-nos por preços bastante razoáveis, ambientes mais felizes, vistosos e confortáveis.

 

Os tempos estão difíceis, mas vão lá dar uma vista de olhos. Transforme a sua casa num local de "perdulário luxo" e esquecendo estes momentos de humilhação nacional e penúria, acenda luzes de permanente festa, receba amigos e sente-os à roda de uma mesa bem servida. Já agora, para não poder dizer que de lá saíu de mãos a abanar e aproveitando para comemorar o "outro 5 de Outubro", esgote o stock de bustos-vela do Rei D. Carlos I (14,90€). Tal como o de Camões, servirá como marca de presença ou de posição para as visitas saberem algo mais acerca do dono da casa. Quanto ao mais barato busto-vela República, os outros que usem o isqueiro à vontade, pois a arder, a dita-cuja já está há muito tempo!

 

 

publicado às 10:04

Perda de soberania, dizem eles...

por Nuno Castelo-Branco, em 28.09.11

Ainda há umas poucas semanas, aqui se chamava a atenção para o claro móbil das manobras que vão ocorrendo nos centros de decisão europeus. Derrotados em referendos nacionais ou pela pressão da opinião pública dos principais países do grupo, o informal directório pretende hoje contornar os contratempos através do recurso à chantagem proporcionada pela crise económica e financeira que grassa na U.E. No olho do furacão, a Sra. A. Merkel sugere a inevitável "perca"* de soberania dos países incumpridores das metas traçadas em Maastricht - onde já vai esse "Tratado"? -, não especificando quais as medidas a tomar pelos beneméritos que pretendam corrigir os eternamente zelosos infractores. Como se fosse ainda possível perder-se mais soberania sem que dela se prescinda pura e simplesmente?!

 

Num post que me causou algumas irritações e dissabores, advertia acerca da tentação pelo "federalismo" que mais não é, senão a total submissão ao projecto de fazer alastrar a Mitteleuropa até às margens do Atlântico, Mediterrâneo e Ártico.  Só não vê quem não quer, ou apenas quem pretenda garantir o excepcional regime de privilégios de que alguns têm beneficiado nas últimas décadas e em detrimento do país como um todo.

 

*É assim mesmo que os nosso senhores usam dizer: perca.

publicado às 09:46

Ainda a privatização da RTP

por Samuel de Paiva Pires, em 28.09.11

Bem a propósito da questão da privatização da RTP (entre outras), uma passagem de Chandran Kukathas (Hayek and Modern Liberalism) que deveria estar sedimentada em muitas mentes: "São as regras e não os indivíduos que governam que asseguram a segurança e a liberdade da sociedade". Enquanto a personalização do poder fizer escola e o regime não se institucionalizar devidamente por via de uma autêntica separação de poderes, e enquanto nesta quinta uns animais forem mais iguais que outros, não sendo as regras para cumprir por todos, vamos continuar a bambolear entre o centrão do vira o disco e toca o mesmo sempre propenso ao clássico erro da suprema arrogância de pensar que se é melhor que os outros na arte da desgovernação, e que por isso "agora sim isto vai funcionar". Convém relembrar Lord Acton (Lectures on Modern History), embora infelizmente a maioria dos desgovernantes não tenha memória, ou faça por não a ter: "The science of politics is the one science that is deposited by the stream of history, like the grains of gold in the sand of a river; and the knowledge of the past, the record of truths revealed by experience, is eminently practical, as an instrument of action and a power that goes to making the future."

publicado às 01:32

Cuidado Álvaro que quem brinca com o fogo queima-se!

por Pedro Quartin Graça, em 28.09.11

Álvaro Santos Pereira diz que nuclear "é uma possibilidade"

27 de setembro de 2011, 07:26

O ministro da Economia e Emprego afirmou hoje que a aposta na energia nuclear "é uma possibilidade" e que até 15 de outubro será apresentado um modelo sustentável para o mercado de eletricidade.

 

 

Em declarações no programa Prós e Contras, na RTP 1, quando questionado sobre uma eventual aposta das empresas na energia nuclear em Portugal, Álvaro Santos Pereira disse ser "uma possibilidade".

"Acho que as empresas já passaram a fase do debate", comentou o governante, quando questionado se o tema sobre a energia nuclear deveria voltar à discussão pública.

Santos Pereira disse ainda que o Governo vai anunciar até 15 de outubro um "modelo sustentável" para o mercado elétrico.

Questionado sobre se as energias renováveis são uma boa aposta, o governante sublinhou que sim "desde que sejam competitivas" e que "não onerem em demasia" os portugueses.

Álvaro Santos Pereira disse ainda que a lei da Concorrência vai ser colocada nas próximas duas em consulta pública.

@Lusa

publicado às 00:04

Citação do dia

por Eduardo F., em 27.09.11

é a que Don Boudreaux relembra, da pena do teólogo do século XVI, Richard Hooker:

 

Laws are not which public approbation has not made them so.

publicado às 23:59

Ilhas Selvagens invadidas por embarcações espanholas

por Pedro Quartin Graça, em 27.09.11
Embarcação em actividade ilícita
Confira tudo em exclusivo no Blog ILHAS SELVAGENS
Fotos: Marinha de Guerra portuguesa

 

publicado às 23:37

For Miles

por Samuel de Paiva Pires, em 27.09.11

Passam amanhã 20 anos sobre a morte de Miles Davis. Duas semanas depois, Keith Jarrett homenageava-o assim.

 

publicado às 22:34

Fundamentalismo demagógico

por Samuel de Paiva Pires, em 27.09.11

Normalmente, em debates com pessoas minimamente inteligentes e racionais, deve-se evitar brandir a acusação de "demagogo". A mais das vezes, significa que quem o profere perdeu o debate, passando a tentar desqualificar intelectual e mentalmente o adversário. É por isso que faz já várias semanas que Manuel Castelo-Branco perdeu o debate sobre a privatização da RTP, quando deixou de ter argumentos para contrariar os dos Blasfemos. Recomenda-se ainda vivamente a leitura deste post inebriado de fundamentalismo demagógico do Tomás Belchior, que aqui deixo na íntegra:

 

Até estou disposto a admitir que a RTP não é só um esquema para oferecer empregos bem remunerados a uns milhares de pessoas. Mas uma coisa é certa: a RTP não é um grupo de comunicação social. É um braço político do(s) Governo(s) e é como braço político do(s) Governo(s) que tem de ser avaliada. É por isso que me faz alguma confusão ver o Manuel Castelo-Branco falar em “racionalizar” a RTP sem sequer aflorar essa questão.

 

A RTP tem uma única missão, arranjar votos, e duas formas de cumprir essa missão: indirectamente, através do “serviço público” (que muita gente defende mas que pouca gente vê) e do condicionamento do sector da comunicação social e, directamente, através de propaganda mais ou menos explícita. “Racionalizar a RTP” significa melhorar o rácio euro/voto do dinheiro que os contribuintes portugueses metem na empresa. Não significa, ao contrário do que o Manuel Castelo-Branco diz, combater o desperdício, arranjar estruturas mais produtivas ou definir estratégias empresariais racionais. Isso é o que os privados fazem. Isso é o que só os privados podem fazer. Logo, se é para avançar nesse sentido, mais vale passar-lhes a bola o mais rapidamente possível.

 

O problema é que, se a RTP cumprir a sua missão como empresa pública, funciona como uma espécie de subsídio à acção governativa. Um subsídio que os contribuintes são obrigados a pagar pelos governos cuja acção subsidiam. Não me parece uma situação particularmente higiénica. Como se isto não bastasse, ainda resta saber se os contribuintes ganham alguma coisa com esse subsídio, ou seja, se ao subsidiarem essa acção governativa subsidiam a qualidade da acção governativa ou apenas a sua quantidade (e, pelos vistos, o resultado líquido dos concorrentes da RTP).

 

Enquanto a RTP for pública, são estas as contas que têm de ser feitas. A RTP é mal gerida porque é pública e não é “racionalizável” enquanto se mantiver pública. Eu percebo que eventualmente não se possa falar desta questão abertamente mas talvez o facto de não se poder falar disto acabe por ser o melhor argumento para se tirar de uma vez por todas o Estado da comunicação social.

publicado às 18:14

Um perigoso governo liberal

por Samuel de Paiva Pires, em 27.09.11

Não vi o Prós e Contras de ontem mas a julgar pelos comentários ao mesmo que li por aí, e por este excelente resumo do João Miranda, só podemos mesmo concluir que Álvaro Santos Pereira é um perigoso liberal... De salientar a proposta de criação de um fundo de capital de risco público. Ainda que seja apenas a formalização daquilo que já acontece por outros meios e com outros nomes (p. ex. linhas de crédito da CGD para as PME's), vai directamente para a caderneta do anedotário nacional da desgovernação. Triste fado o deste país que não se livra do socialismo e do keynesianismo.

publicado às 13:23

Na sequência desta notíciaNeutrinos and Appomatox, por Steve Landsburg:

Scientists at CERN have found apparent evidence that neutrinos can travel faster than light.

 

Suppose that tomorrow historians at Harvard find apparent evidence that the South won the American Civil War — not in some metaphorical “they accomplished their goals” sense, but in the literal sense that it was actually Grant who handed his sword to Lee at Appomatox and not the other way around.

 

Question: Of which conclusion would you be more skeptical?

 

Of course your answer might depend on exactly what this new “apparent evidence” consists of. So let me reword: As of this moment, which do you think is more likely — that neutrinos can travel faster than light, or that the South won the Civil War?

 

Uma chamada de atenção para a qualidade de muitas das intervenções registadas na caixa de comentários de Landsburg. Não deixem de as ler.

publicado às 00:04

Máximas para a vida

por Samuel de Paiva Pires, em 26.09.11

 

(daqui)

publicado às 18:42

A desigualdade é o motor de uma sociedade livre

por Samuel de Paiva Pires, em 26.09.11

Há uns anos debrucei-me sobre este tema, evidenciando como o próprio Rousseau demonstrou que a desigualdade é o motor de uma sociedade livre, numa das suas primeiras obras. A respeito desta temática, ler este artigo de Gary Becker, de onde saliento os seguintes parágrafos:

 

«Many people, especially academics and other intellectuals, would find the phrase “good inequality” jarring. They can hardly think of any aspect of inequality as being good. Yet a little thought makes clear that some types of economic inequality have great social value. For example, it would be hard to motivate most people to exert much effort, including creative effort, if everyone had the same earnings, status, prestige, and other rewards. Many fewer individuals would engage in the hard work involved in finishing high school and going on to college if they did not expect their additional education to bring higher incomes, better health, more prestige, and better opportunities to marry.

 

(...)

 

Although inequality in many developing and developed countries grew during the past thirty years, world income inequality actually declined. Credit this to a much more vigorous growth in per capita income in populous developing countries—Brazil, China, India, and Indonesia, for example—than in the rich Western countries and Japan. World poverty declined enormously, and so did the income gap between poorer and richer countries. Thus, a large decline in the bad kind of world inequality.»

publicado às 18:31

Pág. 1/6







Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2007
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D

Links

Estados protegidos

  •  
  • Estados amigos

  •  
  • Estados soberanos

  •  
  • Estados soberanos de outras línguas

  •  
  • Monarquia

  •  
  • Monarquia em outras línguas

  •  
  • Think tanks e organizações nacionais

  •  
  • Think tanks e organizações estrangeiros

  •  
  • Informação nacional

  •  
  • Informação internacional

  •  
  • Revistas


    subscrever feeds