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Está lançada a "sucessora". Portugal vira a "Argentina da Europa"...
Ontem, uma tertúlia quase boémia, juntou uma assistência de mais de 50 pessoas, em pleno Bairro Alto, numa livraria / bar / loja de design. A grande maioria eram jovens e na audiência estavam caras da televisão e da rádio, conhecidas do grande público. A participação foi muita e o conceito foi tudo menos antiquado, tacanho, ou conservador. É bom comunicar bem, mesmo. Mostrando que somos o futuro e não o passado.
Obrigado aos presentes.
Um tipo envia um e-mail a Roger Scruton ou Christopher Coker, para as universidades de Oxford, Durham ou York e passados minutos ou algumas horas recebe e-mails de resposta num tom descontraído e simpático e resolve situações diversas num ápice. Ao mesmo tempo, envia um e-mail para alguns "notáveis" académicos e afins portugueses, universidades ou um qualquer serviço público português e espera dias, semanas, meses pela resposta que muitas vezes vem com um tom arrogante ou irritado velado e que obriga a um confronto para resolver até os problemas mais simples que só os burocratas dos pequenos poderes micro-estatais sabem criar.
"Todo o calendário parlamentar do Orçamento do Estado para 2012 pode ser adiado para evitar uma inconstitucionalidade", relata o Público, acrescentando que "está em causa está a falta de entrega por parte do Governo das Grandes Opções do Plano (GOP), em simultâneo com a proposta de Orçamento do Estado, o que é obrigatório à luz da Constituição".
As gongóricas "Grandes Opções do Plano", de traça eminentemente estalinista, têm de ser "apreciadas" por uma coisa designada por Conselho Económico e Social (ex-Conselho Nacional do Plano). Tudo isto tem - sempre teve - uma utilidade ZERO, constituindo um absoluto desperdício de tempo e recursos.
Organizada em conjunto pela Causa Liberal e Instituto Ludwig von Mises Portugal, a 1.ª Conferência do Liberalismo Clássico terá lugar em Coimbra a 26 de Novembro no Hotel Tivoli. Inscrições devem ser feitas através do e-mail geral@causaliberal.net e têm um custo de 10€ (jantar convívio, opcional, acrece 24€). Aqui fica o programa:
PROGRAMA
14h00 – Recepção dos participantes.
14h30 – Intervenção de Lourenço Vales: Liberalismo: A abordagem consequencialista vs deontológica.
15h00 – Intervenção de Ricardo Campelo de Magalhães: Como lucrar por ser liberal.
15h30 – Intervenção de Carlos Novais: O Keynesianismo e a crise.
16h00 – 1.º Painel: Liberalismos: entre o conservadorismo e o socialismo.
Apresentação: Professor José Manuel Moreira;
Intervenções: Luís Aguiar Santos e Samuel de Paiva Pires.
17h00 – Intervalo.
17h30 – Intervenção de Filipe Teles: Praxeologia e Liderança Política.
18h00 – Intervenção de André Azevedo Alves: A Escola de Salamanca e as origens ibéricas do liberalismo clássico.
18h30 – Intervenção de Luís Aguiar Santos: Perspectiva histórica do liberalismo português – Séculos XIX e XX.
19h00 – 2.º Painel: Liberalismo e os partidos políticos.
Moderador: João Miranda;
Intervenções: Professor José Adelino Maltez, Michael Seufert e Ricardo Campelo de Magalhães.
20h00 – Encerramento dos trabalhos.
Enquanto Passos Coelho se faz acompanhar de quatro pessoas, Cavaco Silva leva 23 para uma cimeira de dois dias
Pelo i online ficámos a saber que o Presidente da República, Cavaco Silva, levará para a 21.a Cimeira Ibero-Americana, que decorre entre os dias 27 e 28 de Outubro, em Assunção, no Paraguai, "um séquito de 23, no qual se incluem mordomo e médico pessoal.".
Já por ocasião da visita aos Açores em Setembro, refere o jornal, "o mesmo fez-se acompanhar por uma comitiva de 30 pessoas, entre as quais estavam o chefe da casa civil e sua esposa, quatro assessores, dois consultores, um médico pessoal, uma enfermeira, dois bagageiros, dois fotógrafos oficiais, um mordomo e 12 agentes de segurança".
E acrescenta o i: "Numa altura em que os portugueses são diariamente chamados a acreditar nas garantias consoladoras de dificuldades justamente partilhadas e convidados a aceitar cortes, inevitável emagrecimento e até empobrecimento, eis que o chefe de Estado português aterra no Paraguai amanhã, depois de uma escala no Brasil, com o equivalente a duas equipas de futebol, com custos que, contabilizados ao nível do cidadão comum, e só no que diz respeito ao preço dos voos, são de 7500 euros por pessoa para um bilhete de ida e volta em classe executiva e 1870 euros em classe económica."
Será mesmo que “Ninguém está imune aos sacrifícios"?
Que atitude. Que diferença...
Se há coisa que pode ser gabada a Silvio Berlusconi é o facto de não esconder que gosta de mulheres. Antes que apareçam por aí os falsos moralistas do costume, importa sublinhar que este subtil olhar que deitou à PM dinamarquesa é algo que todos os homens fazem todos os dias, dezenas de vezes por dia. É da natureza masculina, vem inscrito no nosso código genético, não há nada a fazer. Inveja terá Merkel por ele não lhe deitar olhares semelhantes.
Só para lembrar! Apareçam e tragam amigos!
...esta boa intenção de limitar o tecto salarial dos gestores públicos e etceteras de estalo. Que pena não lhes ter ocorrido tal luminosidade durante tantos e tantos anos em que andaram a nomear todos os garçons disponíveis para tão penosas tarefas. Agora que lá estão outros, sempre tiveram algum tempo para pensar no assunto e vai daí, cá está a boa nova. Antes assim, aqui temos mais um episódio das Aventuras da Luluzinha.
Este país não foi inventado numa conferência internacional. Este país não foi "libertado" pela mercê de um exército rival daquela potência que dominava o território. Este país não nasceu devido a "ventos de estórias" ocorridas numa qualquer praça parisiense dos finais de setecentos.
Portugal tem perto de 900 anos e por diversas vezes se libertou a si próprio, criou um verdadeiro Conselho de Estado que decidia o que de urgente havia a fazer e durante séculos conseguiu afastar ameaças de inimigos terrestres e marítimos.
Se o actual regime aceitasse qualquer tipo de alegado perdão, tal coisa seria deveras imperdoável. Não queremos chegar a qualquer paragem além-fronteiras e passarmos por espertos caloteiros. Se a brilhante gente que organizou este sistema não se importa com isso, será coisa do foro privado, mas o país não o admitirá. Calotes disfarçados, "renegociações e perdões" que jamais o serão, consistem em artifícios discursivos de uma certa inteligentsia contestatária, mas regalada em burguesas e imerecidas benesses auto-outorgadas. Por muito que isso custar, Portugal terá mesmo de mudar de rumo.
Não quereremos o mais que certo poder oculto desse "perdão". Nem pensar!
Ainda há quem tenha os pés assentes na terra, como por exemplo Ricardo Arroja e João Luís Pinto. Deste último, transcrevo o texto na íntegra:
«As notícias que dão como sendo de 50% o valor do perdão da dívida grega parecem, afinal, largamente “optimistas” em relação a esse valor, e aparentemente deixam de lado ou menosprezam alguma informação relevante em relação à natureza desse perdão.
Em primeiro lugar, não referem que foram excluídos desse perdão o BCE, a UE e o FMI, sendo que portanto esses 50% se referem somente ao restante da dívida – o que, ponderando os montantes envolvidos, reduzem esse perdão a 28% da dívida grega. Mais do que isso, cria um estatuto de “credores de 1ª” e de “credores de 2ª” da dívida grega, um novo motivo de alerta para os detentores privados de dívida pública de outros estados europeus.
Em segundo lugar, parece ignorar que uma parte significativa dessa dívida “perdoada” é detida por bancos e fundos de pensões gregos, o que faz pensar em qual será a reacção da “rua grega” quando se aperceber que a bonança do perdão da dívida afinal foi em parte sustentado à custa da viabilidade das suas reformas, e que ainda vão ter que ser os financiadores mais do que previsíveis da recapitalização dos bancos gregos afectados, que simultaneamente são atingidos pelo “perdão” e pela imposição de subida de rácios.
Sinceramente, não sei onde estarão os motivos da satisfação anunciada pelo primeiro-ministro grego com esta decisão, e qual será a natureza efectiva da “nova era” que anuncia.»
"Nós em seis meses vamos transformar o país e apresentar reformas que irão marcar o país para as próximas décadas. É para reinventar o país."
Álvaro Santos Pereira, Ministro da Economia, em plena Assembleia da República
Na novilíngua televisiva, quase sempre ao escutarmos a palavra "jovens", podemos ter a certeza absoluta de que os repórteres apenas querem dizer gatunos e mitras de uma forma mais "moderna e democrática". "Jovens" assaltaram esta loja, "jovens" agrediram aquela professora, "jovens" colocaram botijas de gás no Multibanco, "jovens" alvejaram um polícia, etc. Há sempre que dar uma nova oportunidade às "melodias de sempre".
E, como tal, os contribuintes têm que pagar uma televisão pública cujo principal canal é uma anedota, desta forma subsidiando indirectamente as receitas do Grupo Impresa e afins? Bela noção de democracia a deste Conselheiro de Estado. O problema revela-se ainda mais grave quando o governo é conivente com esta visão. Há que agradecer a Pinto Balsemão a honestidade e o contributo para evidenciar mais uma vez que em Portugal o que temos é uma economia privada sem uma economia de mercado e que muitos empresários gostam da concorrência desde que não seja no seu sector.