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No Correio da Manhã:
«O CDS-PP vai apresentar um projecto de resolução para que o 1 de Dezembro, Dia da Independência, que vai deixar de ser feriado, seja celebrado com iniciativas nas escolas públicas, nas missões diplomáticas, em autarquias e governos regionais.
"Vamos lançar um debate para que a Assembleia da República possa discutir a forma de celebrar esta data que, ainda que deixe de ser feriado, celebra a Restauração da Independência de Portugal", disse ao CM o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães. "O facto de, por força da emergência em que o País se encontra, deixar de ser feriado, cria oportunidade para que o Dia da Independência passe a ser celebrado pelas instituições, e o CDS empenhar-se-á para que assim aconteça", acrescentou. Além do feriado de 1 de Dezembro, o Governo deverá acabar com o 5 de Outubro, 15 de Agosto e Corpo de Deus (móvel).»
Há umas semanas, o Luís M. Jorge notava que o Maradona havia desaparecido da blogosfera nos meses que precederam o lançamento do recente O Meu Pipi - Sermões, daí decorrendo a sua sugestão de que poderíamos estar em presença da mesma pessoa. O vocabulário e a escrita do Maradona são, sem dúvida, de um plano muito superior ao que habitualmente se encontra na bloga. Contudo, há outra referência blogosférica que também desapareceu durante uns meses, para regressar nas últimas semanas, e em grande. Trata-se, claro, do célebre Dragão. Se bem que seria um caso verdadeiramente notável e surpreendente, pois ao contrário do Maradona, o Dragão não tem por hábito o tipo de escrita do Meu Pipi, a verdade é que nem mesmo o primeiro se compara ao segundo no que ao vocabulário concerne. E tal como o Pipi consegue escrever coisas verdadeiramente admiráveis, com uma erudição vocabular fenomenal, também o Dragão o faz. Ora atentem:
«Bem, à falta gritante de ideias próprias, o cromo que nos pastoreia teve a humildade de apelar às ideias dos outros. Louve-se o público reconhecimento e auto-penitência deste vácuo cabeludo. O problema é que, para bucólico enredo, as ovelhinhas são de todo dignas do pastor. E como se tal monturo não bastasse, sobram umas regras ainda mais lazarentas que o presépio. Atente-se só neste detalhe formidável: a melhor ideia é necessariamente a mais votada. Supimpa! Fazendo fé nos últimos trinta anos, o resultado acabado e resplandecente duma série de votações maioritárias em determinadas "ideias" a concurso é, entre várias outras maravilhas, a bancarrota, a perda da independência, a ruína moral e económica, a usurpação da república por seitas e séquitos, a administração da injustiça, a cleptocracia burocrática.»
Soren Kierkegaard:
«Estarei a aconselhar o celibato, já que por alguma razão me chamo Eremita? De maneira nenhuma. Deixemo-nos de celas e de claustros. Este viver solitário ou solteiro não é mais do que uma expressão do imediato aos olhos do espírito que se recusa a este género de expressão. Pouco importa que o dinheiro seja de ouro, de prata ou de papel; compreenderá o meu pensamento somente quem nunca se servir de dinheiro falso. Aquele para quem a expressão imediata não passa de uma falsidade, esse, e só esse, estará mais seguro do que se for viver para a cela; será sempre um eremita, ainda que ande de noite e de dia com as outras pessoas nos transportes públicos.»
Foi em 31 de Janeiro de 2008, em pleno coração da República. A intervenção de Pedro Quartin Graça. Uma recordação neste dia
De Mário Soares, temos a conhecida opinião:
"Não foi por acaso que as recentes comemorações do centenário da República - que marcaram a consciência republicana da maioria dos portugueses - começaram nesse dia 31 de Janeiro de 2010, no Porto. Aliás, mesmo durante a ditadura, provadamente antirrepublicana, a data sempre foi festejada, embora mais ou menos clandestinamente. Refiro-o em breves linhas para marcar este dia, que não é feriado, mas está no coração dos republicanos."
Uma derrota no coração dos republicanos. Uma derrota que significou o sucesso da legalidade constitucional e mais uns vinte anos de funcionamento das instituições do liberalismo que com todos os seus defeitos e sobressaltos, garantiam a liberdade de expressão que é tão cara ao Dr. Mário Soares e a nós próprios. A teimosia em querer manter o 5 de Outubro que significou precisamente o fim daquela normalidade a que o país já se habituara, parece querer justificar a ditadura que consolidou a república condenada e sucedânea do regime tão saudosamente lamentado por "republicanos de cepa, ou melhor, uns bem-falantes privilegiados, nobremente dourados por sete costados.
Estamos perante o país num estado de caquexia geral, em que uns tantos deploram o fracasso da prepotência e da subversão do Estado de Direito. Uma excentricidade em forma de boomerang, ou por outras palavras, "eles andam a ver se arranjam um rico 31".
Pois comemorem a derrota à vontade, porque deste lado temos o 31 da vitória mencionada por Mário Soares e o Centenário da Infanta, essa sim, um autêntico símbolo de liberdade e de uma coragem nada artificial ou padecente de oportuna construção à espreita de ouro alheio.
Confira aqui.
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O Sporting resolveu as coisas de vez. Com a ajuda do rival do bairro de Benfica, exportou de Alvalade um conjunto de "activos tóxicos" que por lá existiam há anos. De uma penada, a águia Vitória recebe de asas abertas o "perneta" Yannick Djaló e a "Luce". Os pequenos Christian Martim e Lyonce Viiktórya juntam-se a estes. A caminho vem um novo rebento. Será Yannick Augusto, o mais jovem filho do mediático casal? Obrigado Benfica por teres corrigido o erro anterior.
Para ler aqui.
O jornalista irlandês Vincent Browne perguntou o que poucos perguntam. O representante da Troika, Klaus Masuch, visivelmente atrapalhado,engasgou, engasgou e passou adiante. A Troika desmascarada no seu apoio à banca.
Para ser lido, aqui.
Gostava muito que me explicassem como é que Passos Coelho e Cavaco Silva podem discordar quanto ao tamanho do estado, sem sequer terem uma ideia do que deve ser o estado.
Hoje, o Sr. Arnaut exortava o Chefe do Estado a vetar o diploma que atirará o feriado do 5 de Outubro para o lugar que merece. A resposta parece que é outra. O Sr. Arnaut merece a consolação vinda dos monárquicos que também facilmente lhe reconhecerão o mérito de obra feita no S.N.S., mas daí a exigir a permanência de uma desastrosa comemoração de um lamentável acontecimento, vai uma grande distância.
Os jornais noticiam o reconhecimento do exemplo de vida, a obra e a estatura moral da Infanta D. Maria Adelaide de Bragança, digna afilhada dessa outra benemérita que foi Rainha de Portugal, D. Amélia de Orleães.
O equilíbrio é mesmo este, imposto pela justiça que finalmente chegou, para desespero dos prestidigitadores que há tantas décadas deturpam a verdadeira História. Amanhã à noite, no jantar comemorativo do centésimo aniversário da Infanta, chegará de Belém o reconhecimento do povo português. É isso mesmo, o reconhecimento do humilhado, abusado e há tanto tempo desprezado povo português. Cavaco Silva fez o que há muito devia ter sido feito.
Isso basta, nada mais há a acrescentar.
Recomenda-se a leitura do post de José Adelino Maltez. Quem tiver oportunidade, pode assistir mais logo à palestra no IST.
Sabe-se que o Prof Marcelo adora uma dominical vichysoise, mesmo que virtual. O eterno não candidato à espera de ser candidato ao que se sabe, desferiu ontem um talvez encomendado estalo no Chefe do Estado e desta vez, há que compreender algum do seu estupor. Todos os dias surgem novos desastres à espera de comentário. A guerra está aberta, cruenta e sem quartel, apertando-se o cerco à envolvente do Pátio dos Bichos.
A. Cavaco Silva decidiu uma vez mais pensar em si e retaliou àquilo que decerto pensa serem movimentações contra a sua institucionalizada pessoa. Não contente por enfrentar os seráficos eleitoralmente depostos revanchistas, errantemente orgulhosos de duvidosos pergaminhos culturais e óbvios incompetentes administrativos, aliena agora o seu próprio Partido, açulando as presidenciais hostes contra o governo! Pior não podia ser e o ímpeto suicidário terá as suas consequências a breve trecho, pois o desplante não ficará sem resposta, pese a contenção ordenada por Passos Coelho.
Utilizando o termo agora tão do agrado dos painelistas de serviço às TV's, está a concentrar-se a "tempestade perfeita", soprando também outros ventos oriundos da agora gélida Europa Central. Em suma, os mandantes da UE reassumem novos projectos de Boémias-Morávias, Eslováquias do Monsenhor Tiso e similares pares. Por cá já temos um candidato, pois o Sr. Rangel quer "mais federalismo" para fazer frente a uma Françalemanha que pretende exactamente o mesmo federalismo.
Estamos perante uma autêntica declaração de guerra e Portugal deve aceitar um repto que soa a libertação. Há é que saber geri-lo e encontrar as necessárias alternativas que todos suspeitam existir.
Esta República é decididamente, um manicómio em auto-gestão. Imaginem o que seria uma "IVª"!
As relações entre Portugal e a Tailândia em 13 videos disponíveis no youtube. Uma visita guiada por Miguel Castelo Branco à grande exposição na Biblioteca Nacional de Lisboa.
Philipp Roesler, membro do governo alemão em entrevista ao jornal “Bild”: “Precisamos de maior liderança e monitorização relativamente à implantação das reformas. Se os gregos não estão a ser capazes de conseguir isto, então terá de haver uma liderança mais forte vinda de fora, por exemplo, da União Europeia”.
De acordo com o jornal i, "o governo grego ficou em estado de choque com a ameaça da próxima ocupação. O ministro grego das Finanças pediu à Alemanha para não acordar fantasmas antigos – a Grécia esteve ocupada pelas tropas nazis durante a II Guerra. “Quem põe um povo perante o dilema de escolher entre assistência económica e dignidade nacional está a ignorar algumas lições básicas da História”, disse Venizelos, lembrando “que a integração europeia se baseia na paridade institucional dos estados-membros e no respeito da sua identidade nacional e dignidade”. “Este princípio fundamental aplica--se integralmente aos países que passam por períodos de crise e têm necessidade de assistência dos seus parceiros para o benefício de toda a Europa e zona euro em particular”.
O documento que defende a ocupação de Atenas foi divulgado pelo “Financial Times”. Está lá escrito que para ter acesso ao segundo programa de resgate, a Grécia terá de ser obrigada “a transferir a soberania nacional para a União Europeia, em matéria de orçamento, durante algum tempo”. O texto sugere que “um novo comissário do orçamento nomeado pelo eurogrupo ajudará a implementar reformas”. “O comissário terá largas competências sobre a despesa pública e um direito de veto contra decisões orçamentais que não estejam em linha com os objectivos orçamentais e a regra de dar total prioridade ao serviço da dívida”.
Segundo a Reuters, esta tentativa alemã de governar Atenas pode ser estendida a outros países, como Portugal. Uma fonte do governo alemão disse à agência que esta proposta não se destina apenas à Grécia, mas a outros países da zona euro em dificuldades que recebem ajuda financeira e não são capazes de atingir os objectivos que acordaram."