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Após o resultado das últimas eleições, seria de esperar que passo a passo o executivo tentasse a total islamização de todos os serviços públicos. Iniciou o processo através de novas regras a impor à televisão estatal marroquina. Além dos cinco chamamentos diários à oração, quis colocar um ponto final nas emissões em francês, dedicando aquele espaço à religião e à quase certa difusão de um bem conhecido reaccionarismo que se tem livremente instalado de Tunis ao Cairo.
O monarca opôs-se, acompanhado pelos partidos da oposição parlamentar e numerosas personalidades da sociedade civil, destacando-se conhecidos intelectuais marroquinos.
O primeiro-ministro Benkiran atreve-se agora a afirmar que "os reis não estão forçosamente rodeados de boas pessoas (...), podem estar rodeados de inimigos que serão os primeiros a deixá-los cair" Indo ainda mais longe vai ameaçando que "a Primavera árabe ainda não terminou e poderá voltar".
Estamos então perante o dilema de num país que votou maioritariamente no partido islamita, o Rei ser obrigado a intervir para garantir aquilo que segundo as suas palavras, é o "dever do respeito da pluralidade cultural e linguística de Marrocos".
Oxalá os Estados Unidos não tenham qualquer súbito interesse na desestabilização do nosso vizinho do sul.
Agora ficamos a saber que Bin Laden tinha um certo sentido de humor e que além de ser adepto de um "viagra natural" - caramba, nem sequer mencionam o nome do produto? -, era cuidadoso com o seu aspecto, tendo à sua disposição uma panóplia de loções e tintas para o cabelo. Enfim, cuidava da sua imagem. Dadas as fotos que dele conhecemos, imaginemos o que seriam se não fosse assim tão aplicado com a sua apolínea beleza...
Estando dois agentes da PSP ou dois militares da GNR juntos, ainda que dentro de um carro, podem ser processados por manifestação ilegal não comunicada à autoridade correspondente, ou seja à Câmara Municipal do local onde se encontrem?
Um doce a quem encontrar no aludido parecer da PGR a base legal para a punição.
Nas ruas não parece haver grandes dúvidas de que tudo está vigiado. Agora um simples ajuntamento de duas pessoas dá direito à classificação de "manifestação", carecendo a mesma, pasme-se, de ser "autorizada pela Câmara Municipal respectiva!!! A Polícia de Segurança Pública considera que "duas pessoas já fazem uma manifestação" e que qualquer manifestação tem de ser comunicada à Câmara Municipal. É esta a justificação dada para que a PSP tenha proibido a presença do Movimento Sem Trabalho junto de um centro de emprego de Lisboa, em Março.
Quinta-feira uma das activistas foi constituída arguida "por crime de desobediência". Um membro do Movimento Sem Trabalho foi chamado quinta-feira à Divisão de Investigação Criminal da PSP, constituído arguído e acusado de "crime de desobediência", porque, a 6 de março - dia Mundial do Desempregado -, participou numa manifestação de "quatro elementos que tentaram distribuir panfletos sobre as ações dos Sem Trabalho à porta do Centro de Emprego do Conde de Redondo", em Lisboa, conta Ana Rajado, uma das dirigentes do movimento criado em março. "Quando lá chegámos, já lá estava a polícia que pediu a identificação de um de nós", explica.
Essa pessoa acabou por ser notificada e acusada de "crime de desobediência por ter convocado uma manifestação sem autorização". "Achamos que se trata de uma perseguição política para intimidar as pessoas, afirma Ana Rajado. A porta-voz da PSP, Carla Duarte, argumenta que perante a lei "duas pessoas já fazem uma manifestação" e que "a PSP não tem de justificar a sua actuação"(!). Acrescenta ainda que no caso em questão se tratou de "um grupo de oito pessoas e não de quatro" e que a notificação da pessoa em causa se deveu a "não ter comunicado à câmara de Lisboa" a organização do protesto.
A PSP invoca o Decreto-Lei n.º 406/74 e um parecer da Procuradoria Geral da República de 1989 que indica que "manifestação será o ajuntamento em lugar público de duas ou mais pessoas com consciência de explicitar uma mensagem dirigida a terceiros". A legislação de 1974 também diz que "incorrerão nas penalidades do crime de desobediência" quando "as pessoas forem surpreendidas armadas" (artigo 8).
Neste caso, os panfletos terão sido a 'arma do crime'?.
Entretanto, o Movimento Sem Emprego disse ao Expresso que a arguida vai "proceder criminalmente quem fez a denúncia, a PSP e quem deu seguimento ao processo". Ana Rajado considera que se trata de "um contra o Estado de Direito" digno dos tempos do Estado Novo.
De forma ainda mais surrealista, a simples pintura de um pequeno cartaz cor de rosa no Chiado por parte de empregadas domésticas levou à intervenção das autoridades para por termo à subversiva manifestação contra o Estado de Direito!
De acordo com o Courrier Internacional, "Roger, 66 anos, é o responsável mais importante e menos visível da CIA. Chefia o Centro de Combate ao Terrorismo desde 2006 e é responsável pelo programa de ataques com aviões não tripulados no estrangeiro.
Por cada nuvem de fumo que se segue a um ataque com um avião não tripulado da CIA, dezenas de pequenas espirais de fumo mais pequenas apontam para o local onde se encontra uma figura esguia, parada num pátio do quartel-general da agência, em Langley, Virgínia. Este viciado em nicotina, com a barba por fazer, tem quase 60 anos e os fatos pretos que usa dão-lhe o ar de dono de uma agência funerária.
Chefe do Centro de Combate ao Terrorismo (CTC) da CIA há seis anos, este homem tornou-se, de facto, o coveiro daAl-Qaeda. Roger, o primeiro nome da sua identidade fictícia, é simultaneamente o mais importante e o menos visível dos responsáveis de segurança nacional de Washington. Foi o principal arquiteto da ofensiva da CIA com aviões não tripulados e chefiou a perseguição a Osama Bin Laden. Foi também graças a ele, em grande medida, que a Administração Obama fez dos atentados dirigidos a alvos específicos a pedra de toque da sua política antiterrorismo.
Os colegas descrevem Roger como um poço de contradições. Este fumador inveterado passa horas a correr numa passadeira mecânica. Apesar do seu manifesto mau feitio, tem sido capaz de garantir apoios suficientes para se manter no cargo. Dirige uma campanha de ataques aéreos, que já matou milhares de islamitas radicais e provocou a cólera de milhões de muçulmanos, mas converteu-se ao Islão.
Durante a sua ascensão, não deixou de ter desaguisados com personalidades influentes, como David Petraeus, quando este foi comandante militar das forças dos EUA no Iraque e no Afeganistão e pôs algumas vezes em causa a visão muito pessimista da agência sobre estas duas guerras. Os dois homens tiveram de fazer concessões mútuas, na altura em que Petraeus foi nomeado diretor da CIA."
"Nos tempos que correm, da plutocracia desvairada, da arte-negócio e das "indústrias culturais", é quase impossível que homens destes surjam. A arte, a cultura e o ensino são aristocráticas por antonomásia. Ai de quem os queira transformar em meras mercadorias. Aqui está o epitáfio da cultura."
Veja aqui o que a RTP timidamente exibiu no seu segundo canal e de madrugada, para protesto do público: o filme os DONOS DE PORTUGAL.
Donos de Portugal é um documentário de Jorge Costa sobre cem anos de poder económico. O filme retrata a protecção do Estado às famílias que dominaram a economia do país, as suas estratégias de conservação de poder e acumulação de riqueza. Mello, Champalimaud, Espírito Santo – as fortunas cruzam-se pelo casamento e integram-se na finança. Ameaçado pelo fim da ditadura, o seu poder reconstitui-se sob a democracia, a partir das privatizações e da promiscuidade com o poder político. Novos grupos económicos – Amorim, Sonae, Jerónimo Martins - afirmam-se sobre a mesma base.
No momento em que a crise desvenda todos os limites do modelo de desenvolvimento económico português, este filme apresenta os protagonistas e as grandes opções que nos trouxeram até aqui. Produzido para a RTP 2 no âmbito do Instituto de História Contemporânea, o filme tem montagem de Edgar Feldman e locução de Fernando Alves.
A estreia televisiva teve lugar na RTP2 a 25 de Abril de 2012. Donos de Portugal é baseado no livro homónimo de Jorge Costa, Cecília Honório, Luís Fazenda, Francisco Louçã e Fernando Rosas, publicado em 2010 pelas edições Afrontamento e com mais de 12 mil exemplares vendidos.
Que se faça então jurisprudência, cerceando-se as extorsões e abusos.
Não se sabe o nome da sumidade, mas sabemos que representa Portugal nada mais nada menos, senão na mais importante cidade asiática da nossa História. Ouçam a charla e se quiserem um comentário em regra, esse já foi deixado pelo Miguel no Combustões.
O ministro Paulo Portas tem mais uns anos para pôr a casa em ordem. Já não é sem tempo, até porque os problemas com as representações diplomáticas não se circunscrevem a croqueteiros militantes e ajuramentados em Paris, Bruxelas e arredores. Pelos vistos, a missão consular em Goa deveria significar algo mais que repastos de badji puri, sarapatel, balchões vários, chacuti e neste caso, chamuças de coirato.
Parece ter sido a acção do nobelizado Saramago. Isto não se trata de qualquer oposição a fascismos ou caudilheirismos peninsulares, mas tão simplesmente uma obstrução à recolha de pecúlios pelo fisco, em suma, taras do capitalismo. Claro que ninguém a isso se atreverá, pois o trapinho vermelho ao pescoço tudo faz esquecer, mas seria conveniente cruzarem-se as informações dos fiscos de Espanha e de Portugal para tudo ficar transparente. Ou não será assim?
Foi a alcunha que lhes puseram. Paulo de Carvalho, Fernando Chaby, Carlos Mendes e Jorge Barreto formaram em 1963 os Sheiks, talvez a mais conhecida das bandas rock portuguesas dos anos 60. Tiveram também carreira internacional no Reino Unido, França e Espanha. Um dos seus temas, «Missing You», teve uma versão brasileira gravada pel'Os Incríveis.
Ou de como num dia fui convidado para assistente e noutro o chefe não autorizou que tal acontecesse, justificando-se com a falta de dinheiro, para nos dias seguintes começar a avalanche de contratações da tralha socrática sem carreira ou vocação académica. É ler estes parágrafos de uma entrevista a Maria Filomena Mónica:
«Que avaliação faz do debate de ideias na sociedade portuguesa?
Sempre foi péssimo, continua péssimo e possivelmente será sempre péssimo. As pessoas debatem tudo em termos pessoais, não são treinadas para organizar um pensamento racional, dedutivo, calmo. Isto treina-se na escola desde pequeninos. Interrompem-se todos, tudo muito emocional. E os portugueses não são bons a debater também porque acham que há sempre interesses ocultos por trás. Se disser que não gosto de futebol, vão pensar “Ah, isto deve ser porque ela tinha um pai que era futebolista” ou “Ela está ligada a um clube”. A ideia de que alguém pode genuína e independentemente ter uma opinião é difícil de aceitar para os portugueses. E, mais uma vez, é por sermos um país pobre e pequeno.
Somos todos primos uns dos outros?
E sabemos quem foi para a cama com quem, achamos que, se se está com ciúmes do outro, é uma questão de saias. Na universidade, então, é uma baralhada completa, porque, como é pequenina, todos nos conhecemos. E do assédio sexual nem vale a pena falar. Em Oxford, num ambiente muito masculino, onde havia 80 homens e cinco mulheres, nunca senti nenhum assédio sexual, apesar de, como aluna, usar mini-saia.
E em Portugal?
Com os meus colegas masculinos, percebi que eles iam para a cama com as alunas, e digo: “Vocês não estão bons da cabeça!” Diziam uns aos outros: “Aquela vai à cama?! Se soubesse, tinha-lhe dado melhor nota.” Isto assim, à minha frente! Eu dizia: “Esperem ao menos que elas acabem a licenciatura.” Mas os meus colegas achavam normalíssimo ir para a cama com as alunas. Em Portugal há a promiscuidade do sexo e a promiscuidade do parentesco.
A endogamia ainda é um problema, nas nossas universidades?
Basta olhar para os apelidos. Quando a minha universidade fez 100 anos, fui convidada como antiga aluna. Estavam lá professores da Faculdade de Direito e perguntei se ainda existe endogamia na faculdade. “Ah, de todo!”, responderam-me. E dava vontade de rir – bastava olhar para os apelidos iguais, claramente filhos ou sobrinhos. Há endogamia. E há nepotismo.»
A sempre irritada jornalista do ex-poder já ansioso por regrassar ao buffet, cita um fulanóide qualquer, não sabemos quem - o marido da Dª Rosete? -, talvez com intuitos condenatórios. Mas vamos então à trombeta da arauto:
1. "É altura de os Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro."
Qual é a dúvida? Acabaram-se os TGV's, aeroportos à cata de terrenos "amigos do seu amigo", centros comerciais à beira-Tejo, bunkers de contentores, BPN's, pedincha atrás de pedincha no estrangeiro e ainda conseguimos fazer com que um certo caramelo fosse flanar à beira Sena. O 16ème é uma espécie de resort caro, mas num país tão desigual, ele e os seus estão do outro lado que pode, quer, manda e consome. O lado da casa nostra Câncio. Quanto a isso estamos descansados, não letárgicos.
2."É oportuno tomar uma posição clara contra a iniquidade, o medo e o conformismo que se estão a instalar na nossa sociedade."
Tem razão. Acabaram os telefonemas benditinos para as sedes dos jornais, os traficozinhos nas secretas que têm de ser mais discretas e o "tem de ser" que uma certa trupe impunha a seu bel-prazer, correndo a pontapé jornalistas, chantageando emissoras, etc.
3. "Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI."
Estamos de acordo. É uma pena o regime não ter pensado nisso nos últimos, digamos, trinta e sete anos. Onde estava a casa nostra Câncio há seis, há cinco, quatro, três, dois anos? No Reino da Suécia? No Reino da Dinamarca? No Reino da Noruega? No Reino da Austrália? No Reino do Canadá? No Império do Japão? No Grão-Ducado do Luxemburgo? No Reino dos Países Baixos? No Principado do Liechtenstein? Se por infelicidade esteve a residir na República Portuguesa, deve ter andado muito distraída ou então, em rendosamente confortáveis companhias.
4."Portugal é já o país da União Europeia com maiores desigualdades sociais."
Tem toda a razão e muito têm os caviaristas camaradas da casa nostra Câncio contribuído para tal, desde a transumância de pastos ministeriais para pastagens betoneiras, banqueiras etc, até às mordomias "inerentes e adquiridas a 199Km à hora", comissionismo militante à cata de obra pública e outros números de circo. Quantos polícias tem cada português para a sua protecção privada e à conta do Estado? 14?
Não se rale, vai tudo andando e talvez dentro de um ou dois anos a situação comece a melhorar. Mais crivados não podíamos estar e para esse recorde Guiness, devemos agradecer o colaboracionismo de Fernanda Câncio que ao longo de anos foi desvelada protectora de todo o tipo "desígnios", "paradigmas" e outras jarrinhas decorativas que envolvem desperdício, abuso de poder, ocultação da verdade e crendices messiânicas.
Vá lá, hoje é sábado e a casa nostra servir-lhe-á mais um carpaccio bastante apetitoso. Para entrada, serve. Os pobres que se fiquem pelos rodízios ou pelo McDonalds, não é? Gente fina e nariguda é outra louça.
A cônjuge do Sr. Obama decidiu-se por umas férias em Espanha, não dispensando a visita aos monarcas do país vizinho. Tudo estaria muito certo e perfeitamente compreensível, se o passeio não tivesse envolvido despesas pagas pelos contribuintes. Ainda há uma semana, o madrileno El País abria as suas páginas a "indignações" - sem que o Rei lhes sacasse um cêntimo - dos do costume. O que terão agora a dizer os republicanos?
379.000 Euros em cinco dias, um bom regabofe! Mas tudo será desculpável, tratando-se da santidade Obama.
François Hollande: «A Alemanha não decide pelo conjunto da Europa.». «Nós não somos um país qualquer.»
Estas não são apenas frases de campanha: um candidato presidencial francês a prometer fazer frente à Alemanha é quase uma travessia do Rubicão para a política europeia. Poderão ser os primeiros passos na ruptura com uma aliança que dura desde os anos 50, firmada entre Charles DeGaulle e Konrad Adenauer, e que tem sido - em conjunto com a protecção norte-americana - o garante de Paz na Europa em mais de meio século. É possível reverter este caminho de ruptura? É e vai certamente ser revertido porque ambos os países têm todo o interesse nisso. Mas as frases ficam (mesmo que Sarkozy seja re-eleito e seja o mais germanófilo que conseguir) e a França não se livrará de lhe ser lembrado que também passou os últimos anos a tentar decidir pela Europa, em conjunto com a Alemanha.
Se Merkel pode ser acusada de fragilizar a confiança na Alemanha e de ressuscitar velhos fantasmas da História, agora do lado francês já tem réplica. Do outro lado do Canal da Mancha, em esplêndido isolamento, os britânicos assistem ao espectáculo com a serenidade de quem vê tudo a correr exactamente como lhes interessa.
Retratado por Dáh-Lee?
O Correio da Manhã, divulga hoje a realidade securtitária em torno do ex-presidente Mário Soares. A juntar ao famoso carro dos 190Km/hora, agora temos polícias à dúzia. "O Estado é que vai pagar", será decerto a resposta mais correcta.
Por mera curiosidade, aqui deixamos alguns comentários postados no fórum da GNR:
"Soares tem casas guardadas por dezenas de PSP", "Também tem Guardas na sua casa de Colares...", "Eu já lá fiz serviço e na altura tinha umas condições miseráveis para dois guardas que faziam 6 horas de serviço.", "o pai da democracia...com pais destes como nao havemos de estar na m..........que estamos.....", "E alguém consegue explicar o porquê de tal situação????Não bastava terem só segurança quando exerciam funções presidenciais???Agora já na reforma e com dezenas de elementos da PSP/GNR a fazerem-lhe segurança!!Quanto custa isto ao estado?", "Li no jornal que são 14 os escravos ás ordens deste "Marajá ", "Turnos de 6 horas dia e noite.Nem por isso o exmo arrogante respeita quem o guarda. E não é que a maioria do povo Português venera um homem que foi um dos maiores inimigos do erário publico! Somando a isto ,os milhões que gastou em viagens ,por esse mundo fora, compostas de dezenas comitivas instalados em hotel 5 * onde só a "realeza" pode por lá passar.", "Já ouvi historias engraçadas desse "senhor mário"... sempre a entalar os militares que prestavam serviço para a sua segurança..."
Há ditos que não podem ser aqui publicados, mas se a curiosidade vos abrasar, poderão visitar estas edificantes páginas. Se a gente que lê o El País soubesse disto, talvez começasse a usar meia dúzia de neurónios antes de colocar em causa a Monarquia.
O deputado José Ribeiro e Castro quer novo inquérito a Camarate numa altura em que surge a alegada confissão de um homem que diz ter organizado o atentado em que morreu o então primeiro-ministro, Sá Carneiro e o então ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, entre outros. Farinha Simões, o alegado participante no crime, que diz ter sido um quadro da agência de espionagem norte-americana CIA até 1989, cumpre actualmente, na cadeia de Vale de Judeus uma pena de 6,5 anos por sequestro, coação e violação de domicílio da jornalista Margarida Marante.
Num texto com 18 páginas colocado no Youtube, também disponível aqui, justifica só agora vir confessar a sua intervenção - no que garante ter sido um atentado - por já não correr o risco de ser julgado e por já não estar obrigado ao sigilo que a CIA impõe aos seus anteriores quadros. Que se faça justiça décadas depois!