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Saiba o que "eles" andam a fazer. Veja as restantes fotos aqui. Poderá também ver a porcaria que lá estão a instalar, aqui!
* Haverá alguém na Assembleia Municipal que tenha o bom senso de EXIGIR saber para onde foram os candeeiros que lá estavam há mais de um século e que são anteriores à "mamarracha de 1910"? Já agora, quem forneceu os palitos de fósforo agora lá instalados? Convém saber mais acerca deste assunto, pois tresanda ao mesmo de sempre: mau gosto micro-burguês, despesismo - e diz ele que quer por as contas da CML em ordem? - e vamos lá a saber se não houve uma "empresa amiga" a lucrar com mais este despautério depredador de património.
É já daqui a umas horas que terei o prazer de moderar um debate que, além de oportuno, se afigura como um grande momento de formação política. Sendo aberto ao público, podem confirmar presença no Facebook.
Com António de Sampayo e Mello, autor de "Monarquia? Em Busca de um Caminho Para Portugal". Mais informações aqui.
Já o havíamos avisado que este era o grande objectivo de Merkel y sus muchachos. Agora a coisa parece bastante mais séria e real. E, ao mesmo tempo, humilhante. Debaixo de um já de si humilhante Pacto de Redenção, e de acordo com o jornal i de hoje, "para vencer as actuais dificuldades, os países endividados do Sul da Europa, Portugal, Espanha, França e Itália, poderão ser convidados/obrigados a pôr as reservas de ouro e os tesouros nacionais como garantia de um plano de assistência e estabilização financeira de 3 mil milhões de euros que está a ganhar forma na Alemanha, em alternativa à criação de eurobonds.
A ideia de criar um “Pacto de Redenção” para a zona euro nasceu na Universidade Johannes Gutenberg, em Mainz, e foi apresentada, pela primeira vez, em Dezembro de 2011, pela professora Beatrice di Mauro na reunião anual do Conselho Económico alemão que se realizou naquela instituição.
Aparentemente, a ideia fez o seu caminho e a chanceler Angela Merkel já prefere este pacto à criação de eurobonds, uma questão que levanta grandes dificuldades ao parlamento alemão, o Bundestag, impedido de o fazer constitucionalmente.
O Pacto de Redenção combinaria as vantagens de taxas de juro semelhantes às da Alemanha e permitiria aos países endividados do Sul da Europa reduzir as respectivas dívidas.
O plano separaria as dívidas dos estados membros em duas componentes: soberana e não soberana. Tudo o que estiver acima do limite de endividamento de 60% imposto pelo Tratado de Maastricht seria considerado dívida soberana. A restante parcela de 40% ou mais seria gradualmente transferida para o “fundo de redenção” que seria suportado por obrigações europeias comuns.
Os britânicos acham a ideia interessante, mas admitem que a exigência de colocação das reservas de ouro e tesouros nacionais como garantia de empréstimos possa vir a inflamar as opiniões públicas em Itália e Portugal, segundo o “Daily Telegraph”. Portugal e Itália possuem grandes reservas de ouro. A Itália tem 540 toneladas e Portugal 382,5 toneladas, avaliadas pelo Banco de Portugal em 14,9 mil milhões de euros.
Na sua primeira grande entrevista após a eleição presidencial, na terça-feira, o chefe de Estado francês, François Hollande, disse que Angela Merkel admite o princípio do crescimento como ele próprio admite o princípio da “seriedade orçamental”.
Sobre a questão das eurobonds, a que a Alemanha se opõe, Hollande deu a entender que se poderá chegar a acordo a longo prazo, mas “não de imediato”.
O presidente francês pediu a semana passada na reunião informal da zona euro que a “perspectiva” dessas obrigações europeias, uma forma de mutualização das dívidas, fosse inscrita na ordem do dia da próxima cimeira de chefes de Estado e de governo da União Europeia em Junho.
No entanto, Merkel continua a opor-se firmemente a esta solução, que considera “não contribuir para o crescimento”.
A utilização de ouro para financiar operações financeiras pelos estados-membros “não é uma opção”, porque o ouro está ali apenas para proteger o euro, segundo Natalie Dempster, do Conselho Directivo do Ouro. Por agora, os tratados europeus proíbem formalmente que os estados-membros promovam operações de venda de ouro dos respectivos bancos centrais para financiamento corrente."
Mas, como bem sabemos, os Tratados hoje em dia alteram-se ao pequeno almoço. Daí ao desaparecimento do nosso último bem é apenas uma questão de dias. E vamos andando...
Manifeste o seu desagrado por esta possibilidade directamente junto das autoridades alemãs:
Embaixada da Alemanha em Lisboa - Contacto aqui
Chanceler Angela Merkel - Contacto aqui
Consulte o documento aqui.
Ainda hoje falava com alguém sobre isto que Maria Teixeira Alves escreve em "Terei eu sido escutada?" (que só vem dar razão a Pedro Arroja):
«Portugal é um país de intriguistas, de invejosos e fofoqueiros. Em meia-hora qualquer pessoa sabe a vida privada de um Balsemão, de um Nuno, de um Miguel Relvas, da minha, daquele, do outro. Neste país toda a gente sabe tudo. Há pessoas a fazerem informalmente o papel dos "Silva Carvalhos" desta vida. Só não há é dossiers em papel ou em suporte informático, mas há ficheiros secretos de toda a gente na cabeça de muita gente.»
A razão é simples. Após o fim da guerra, os fantoches polacos do PC subserviente a Moscovo, encheram os antigos campos erguidos pelos alemães com judeus, alemães expulsos das suas terras pelos comunistas de Lublin e muitos outros "indesejáveis" como por exemplo... milhares e milhares de polacos! Bem vistos os factos, Obama não se enganou, apenas quis dizer outra coisa.
Uma maçada, esta história sempre tão desagradável para vários convivas.
«As Nações Unidas decidiram escolher o Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, como um dos seus líderes para o turismo. Uma escolha que está a levantar uma onda de indignação junto de activistas dos direitos humanos.
Mugabe, 88 anos, é acusado de corrupção e violação dos direitos humanos. Foi porém uma das escolhas da World Tourism Organization da ONU (UNWTO), que resolveu atribuir a ele e a outras personalidades – como o seu aliado político e Presidente zambiano Michael Sata, 75 anos –, o estatuto de enviados internacionais para iniciativas turísticas.»
A seguir, deve ser escolhido pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), como reconhecimento do seu mérito na gestão agrícola, e pela Organização Mundial para as Migrações pelo seu sucesso na migração da população zimbabueana de raça branca. E, porque não, o Nobel da Paz? Já esteve mais longe.
Faleceu ontem, em Lisboa, o Sr. George Potamianos, empresário grego há muito radicado em Portugal, proprietário de uma das poucas companhias marítimas portuguesas e única no ramo dos cruzeiros marítimos, a Classic International Cruises, armadora do paquete «Funchal».
Será um nome pouco ou nada conhecido do grande público, mas que é incontornável do panorama marítimo português das últimas décadas por ter mantido a tradição e a presença portuguesas (ainda que com capitais gregos) no sector dos cruzeiros, e com grande sucesso e prestígio (para a empresa e para o país), com paquetes portugueses, tripulados por portugueses e registados em Portugal.
Em 1985, durante a última situação de falência iminente e intervenção do FMI, e quando o governo de Mário Soares extinguia a CTM – Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos e vendia a frota a preço de sucata (mesmo os navios com meia-dúzia de anos), George Potamianos conseguiu salvar o «Funchal», e manteve-o em actividade aproveitando o know-how e os recursos humanos que o governo português atirava para o desemprego. Em 1988, adquiriu também o maior paquete português de sempre, o magnífico Infante Dom Henrique (que já não existe).
Após quase quarenta anos de desmaritimização, na frota mercante portuguesa não há actualmente um único petroleiro, nem um único navio de transporte de gás (apesar da aposta no gás natural, e do facto de grande parte dele chegar até nós por mar), nem um único navio químico, nem um único navio de carga refrigerada, nem um único cargueiro de carga rodada, nem um único transporte de automóveis (por exemplo, toda a exportação da Autoeuropa segue em navios estrangeiros); há apenas um ferry de passageiros e veículos moderno; os poucos porta-contentores que existem são pequenos.
Mas há, ainda assim, paquetes com a bandeira portuguesa e isso deve-se a um cidadão grego, não apenas empresário mas amigo de Portugal e admirador das nossas tradições marítimas. Não surpreende, portanto, que George Potamianos nunca tenha recebido qualquer condecoração ou homenagem por parte do Estado Português, apesar dos esforços nesse sentido feitos junto da Presidência da República.
À família enlutada e à Classic International Cruises endereço as condolências, com gratidão e a certeza de que a obra será continuada.
"Como ali disse, «estamos a viver tempos que convidam a que nos "fechemos" dentro de um livro. Não é, pois, por acaso que têm aparecido alguns neste blogue. Essa capacidade de isolamento, essa barreira prodigiosa contra a tagarelice, esse momento único de redescrição do mundo que a leitura ou a música conferem, foi descrita de forma lapidar por George Steiner num intitulado No castelo do Barba Azul - algumas notas para a redefinição de cultura, traduzido pela Relógio D'Água: «os livros bem-amados são a sociedade necessária e suficiente do indivíduo que lê a sós.»"
Da Grécia surgem-nos, de rompante, duas revelações. Por um lado sobre o misterioso desaparecimento do mercado, das notas de euro gregas com o cromossoma Y. Por outro, e segundo fontes consideradas fidedignas, o Banco da Grécia encontra-se a imprimir os seus próprios euros, conforme se pode ler aqui e aqui. E não é da questão da eventual simples impressão não autorizada das referidas notas, nem, tão pouco, do súbito desaparecimento do mercado das notas como o cromossoma Y, antes existente nos seus números de série, que surge o principal problema, mas sim o que isto representa na realidade em termos da credibilidade de toda a zona Euro.
O "Angola e Metrópole", caso onde pontificou o nosso célebre compatriota Alves Reis dirá alguma coisa ao Sr. Philippos Sachinidis? Aguardam-se esclarecimentos.
A caricatura de Cid era mais ou menos isto. "Pescada" aqui
Dele apenas conservo a lembrança da fabulosa caricatura de Cid - hoje difícil de encontrar, não se sabe bem porquê, a não ser num ou noutro alfarrabista -, em que aparecia um tipo de cabelo oleoso e com entradas, sem olhos ou nariz, mas de dentuça arreganhada. Nos cartoons surgia sempre como Balsinha, o que também nos dá uma ideia acerca da falta de imaginação da nossa "secreta" que se atreveu a reutilizar o nome de uma paródia que muitos ainda recordam com gozo. Que desleixo!
Há uns dias, no suburbano pastiche Globos d'Ouro, surgiu um estrondoso auto-elogio que agora pode ser facilmente entendido como um ataque preventivo, bem à maneira das antigas preparações de artilharia na frente leste. Quem durante anos a fio leu o seu semanário, viu os noticiários e ouviu o rol de comentadeiros no seu canal de televisão, terá deparado com um ininterrupto manchar de reputações - nalguns casos com toda a razão, há que dizê-lo -, estorietas que tresandavam a invencionice para vender papelada, insinuações e outros saltos mortais sempre em prejuízo de outrem.
Pouco nos importa saber algo acerca da vida privada do fulano, mas será um saboroso aperitivo a degustar pelo seu público habitual, qualquer informação acerca das actividades do grupo em que pontifica. Em suma, os nossos Murdoch ao estilo berlusconiano, deverão explicar o porquê da sanha contra toda e qualquer concorrência mediática que garanta a democracia na informação, venha ela de grupos empresariais ou da própria futura televisão a sair de um dos canais da estatal RTP.
Bem a propósito, aqui está um exemplo tirado deste site:
A abordagem de Camus ao Mito de Sísifo é atravessada da mesma incultura religiosa que marca muitos dos existencialistas do seu tempo. Camus não inventa nada, nem coloca em Sísifo nenhuma questão nova a que o Cristianismo não tivesse já respondido, da forma mais sublime, nas Sagradas Escrituras. A questão da "falta de significado" dos padecimentos do homem no mundo é respondida precisamente por Jesus Cristo: Deus toma a forma da sua criatura eleita, o homem, e vem, como verdadeiro Homem, experimentar as agruras da condição terrena. Ensina-nos S. Tomás de Aquino que Deus cria por Amor, e por Amor vem verificar, na pele de Homem, o suplício das misérias terrenas. Enquanto verdadeiro homem, Cristo, como o Sísifo de Camus, é livre: pode recusar, nada lhe é imposto. Só que o que os Evangelhos nos mostram é que Cristo une, pela oração, a sua vontade humana à vontade divina, pois é também verdadeiro Deus. E com isso suporta todo o padecimento da sua vivência no mundo, que culmina na Paixão e na Cruz. O grito lancinante que replica o Salmo 22, mostra até que ponto o Deus compreende a condição humana! No alto da Cruz, Cristo cita o salmista, "Meu Deus, porque me abandonaste?", dando voz a todas as agruras que no mundo levam o homem a questionar-se da sua sorte. Mas cumprindo com a vontade de Deus, e ressuscitando no terceiro Dia, Cristo responde ao sentido da existência Cristã: Deus não abandonou o Homem, pois o sentido da vivência humana ultrapassa esta efémera passagem terrena.
Conhecendo-se os nomes dos ansiosos pela árvore das patacas, a imagem que aqui deixamos mostra a bem conhecida realidade. Gostemos ou não gostemos do papel da Alemanha na Europa, este cartoon torna qualquer explicação dispensável. Claro que quem pagará a conta do repasto é a senhora que vemos à esquerda.
Mark Vernon, How to be an Agnostic:
«What is missing is meaning. A materialistic humanism finds it hard to address the questions of morality, values and spirit. Following the scientific rationalism it holds in high regard, it tends to boil it all down to a discussion of mechanism, rules and laws. This may create an illusion of understanding and a sense of purpose. But meaningless keeps rearing its head because, well, mechanisms, rules and laws are actually not very meaningful. This is why atheism felt like a poverty of spirit to me. This is why ‘Why? Is the cry of our age and we are no longer quite sure who we are. Sisyphus is our hero: forcing the boulder of his humanity to the top of a mountain, hoping to lend it the authority of a high place, only to see it roll down again. In truth, it’s absurd, as Camus realized – and only a few can honestly stomach that thought. ‘Thus wisdom wishes to appear most bright when it doth tax itself,’ says Angelo in Shakespeare’s Measure for Measure.
What is doubly distressing is that contemporary Christian discourse often sounds the same way too. It readily loses its humanity and resorts to the same discussion of mechanisms (being saved), rules (being good) and laws (being right). In so doing, it empties itself out.»
Já passaram umas duas ou três gerações desde que o mundo se tornou no alvo para uma das mais exóticas formas de fazer dinheiro. O estrelato pelo horror já não se compadece com películas de Boris Karloff ou outras stars dos tempos do preto e branco. Produzem-se séries sobre séries, listas sobre listas, pianistas, comboios da morte e o diabo a sete. A partir dos anos 30 tudo girou e gira em torno do nazismo, conhecendo-se até à exaustão, todos os pormenores mega-sórdidos do sistema engendrado e colocado em prática pelo Sr. Himmler e assessores. Um dos pontos incontornáveis de qualquer programa Made in USA sobre o nacional-sociialismo, consiste na apresentação das mais inacreditáveis e abjectas experiências praticadas em humanos.
Pelo que agora se sabe, a nossa aliança com os EUA tem servido para pontes áreas para certas localidades em "momentâneas dificuldades face a vizinhos belicosos" - e são-no, de facto - e missões "sem dar cavaco" aos portugueses. O que não sabíamos é que certos acordos se estendiam a experiências científicas em que humanos - evidentemente pobres e entregues aos cuidados do "Portugal democrático do Abril de infinitas promesas", sem família e carentes de toda a espécie de confortos do nosso tempo - faziam de cobaias para as doutas sapiências da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa e da Universidade de Washington. Já eram bem conhecidos os episódios experimentais do "fósforo em tapete" sobre as cidades europeias e japonesas, do nuclear nas populações atingidas pelas bombas de Alamogordo e dos desfolhantes - o agente laranja- na Indochina. Mas isto é uma novidade de casa, do regime. Agora esperamos para ver o que o Estado fará, chamando à responsabilidade os crânios da dita Faculdade da nossa capital. Ou não passará isto tudo, de mais uma das guerras corporativas visando a obtenção de proventos? Dada a forma como certas notícias correm no nosso país, há que ter em atenção mais uma campanha de terrori que a instalar-se, provocará uma corrida aos consultórios dos dentistas. O que há a dizer está dito, resta-nos apenas esperar por mais novidades americanas.
Nada de anormal, afinal de contas a questão judaica teve como dilecta precursora, a solução final dos índios americanos e até os números em liça são idênticos. Tudo conforme as regras da civilização, coisa pouca e sem directo a Hollywoodescas realizações de Spielberg.
Veja o video publicado no Aventar.
Em referência a um post meu, o João Miranda afirma que não faz sentido nenhum atribuir a queda das receitas fiscais a um fenómeno da Curva de Laffer, preferindo atribuí-la à redução do défice, à contracção da economia e redução do crédito. Eu não atribuí exclusivamente a queda das receitas fiscais ao aumento da carga fiscal. Só o poderia ter feito - e também só o João Miranda poderá fazê-lo quanto ao efeito do corte de crédito - se estivesse perante uma hipótese ceteris paribus, o que não é o caso. Mas estou em crer que este é pelo menos um dos factores que explica a referida queda, combinado com o que o João Miranda refere - aliás, a recessão contribuirá para alimentar o efeito Laffer. Posto isto, parece-me muito difícil argumentar que o efeito Laffer não contribui sequer um pouco para a queda das receitas fiscais.
Leitura complementar: Corte de despesa pública vs. subida de impostos, em mercado livre; O que está a dar é aumentar impostos...; A curva de Laffer; Curva de Laffer pela blogosfera; A curva de Laffer.
Isto é Portugal.
"A Nova Monarquia foi caso único de um movimento de ideias, patriótico, nacional e democrático, não extremista e anti-totalitário, que poderia ter evoluído para partido político e, assim, antecipar o futuro. Ainda hoje, reencontrando muitos daqueles que connosco militaram nesse movimento patriótico, não deixo de pensar no que teria podido ser a NM se a nossa direita, sempre tão incapaz, sempre iletrada, nos tivesse dado o apoio de que necessitávamos. A NM pensava a CPLP dez anos antes da sua génese, promovia actos públicos de apoio à independência de Timor, quando todos se resignavam à colonização indonésia, pedia a atribuição da dupla cidadania a cabo-verdianos e a todos os ex-soldados negros que haviam lutado por Portugal, pedia uma câmara alta que pudesse minorar os efeitos do amadorismo da partidocracia, pedia o sistema uninominal, personalizado e responsável para a Assembleia da República, reclamava um poder local profissionalizado que evitasse a destruição da paisagem portuguesa e o apossamento da vida municipal por quadrilhas de malfeitores. Mais, pedia a adesão de Marrocos à então Comunidade Económica Europeia, defendia o Serviço Militar Obrigatório, a defesa da presença fiscalizadora do Estado em sectores vitais da vida colectiva - ensino, saúde, águas, energia, planeamento urbano - e optava, sem titubeios, por um plano nacional de desenvolvimento, opondo-se à terceirização (vulgo PPP's) e advogando a mudança de pele da estrutura económica produtiva mercê da fixação prioritária na agricultura e nas empresas produtivas. Ninguém nos quis ouvir. Portugal viveu, nos anos 80 e 90, sob o signo do dinheiro, dos "negócios" e do "empreendedorismo". A NM surgia aos dos entusiastas dos saltos em frente como a expressão do passado. Estavam enganados e o resultado está à vista !"
Miguel Castelo Branco, no Combustões
800 km de linhas de comboio desmanteladas por Cavaco durante o seu mandato.
Seguramente era por se tratar de ligações ferroviárias "lentas"... Agora as rápidas é outra coisa...