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A coisa correu mesmo mal...

por Pedro Quartin Graça, em 05.09.12

 

 

“Nós em seis meses vamos transformar o país e apresentar reformas que irão marcar o país para as próximas décadas. É para reinventar o país, para transformar o país e salvar o país dos 15 anos [sic] [a] que o Partido Socialista condenou o país à situação actual.”

 

Álvaro Santos Pereira, em 25 de Outubro de 2011

 

Como se a coisa não fosse já suficientemente negra, eis que, de repente, aparece, qual coelho tirado da cartola, mais uma PPP. É caso para dizer que os ministros da economia e da saúde deveriam pagar multas pela sua insistência numa fórmula ruinosa.  Bolas que já chega!

publicado às 22:04

« DEO JUVANTE » (“Com a Ajuda de Deus” ) é o lema do principado; por lá não há partidos políticos: apenas o Chefe de Estado - actualmente o Príncipe Alberto II -, que não se limita a reinar, e, dada a pequenez do mesmo, 18 membros do Conselho Nacional, que com o Príncipe governam a Nação, sendo eleitos directamente.O poder legislativo é dividido entre o Príncipe e os conselheiros. O poder executivo é exercido pelo Príncipe, perante quem respondem o Ministro de Estado e o Conselho de Governo.
O Poder Judicial também pertence ao Príncipe.
Há depois as estruturas municipais.

E, milagre não é!, tudo funciona às mil maravilhas. Porque será? A exiguidade do território também não é " a " resposta, pois que se ele fosse maior bastaria aumentar o número de Conselheiros Nacionais.
     E, através de um amigo do Facebook, fico a saber que " Em Março de 2003, no principado do Liechtenstein  houve um polémico referendo levado a cabo pelo Príncipe Hans Adams II que exigia o reforço dos poderes do soberano. Levantaram-se os ânimos da oposição, exigindo a renúncia do Príncipe que ameaçou exilar-se nas suas residências austríacas, caso não visse os seus poderes acrescidos. 
A acção movida pelo soberano foi muito criticada internacionalmente, inclusive, pela Comissão de Veneza. A democracia do estado foi posta em causa e a monarquia apelidada de autoritária. 
O Príncipe venceu o referendo e viu os seus poderes alargados (o povo é soberano e sabe o que é liberdade, não precisa que lha imponham).
A oposição foi completamente desacreditada e humilhada com os resultados deste referendo. "



Monarquias modernas tradicionais.

publicado às 20:32

Não, não há nem pode haver

por Nuno Castelo-Branco, em 05.09.12

Aguiar Branco perguntou: "há uma cultura suficientemente forte de partilha interna e com países vizinhos, neste caso, Espanha, para se poder edificar despreconceituadamente e descomplexadamente aquilo que é fundamental para sermos produtores de segurança"?

 

Não.


Porque não? Porque este é um velho e relho projecto republicano e para mais, já a contar com uma improvável mudança de regime em Espanha, essa arcaica monomania de certas lojas e marcenarias para todos os gostos. Aguiar Branco não parece ou não quer entender o percurso secular de Portugal na história e o que significa essa inevitável subalternização à Espanha. Aguiar Branco não entende? Olhe para o mapa, os militares podem explicar-lhe: Zona Económica Exclusiva no Atlântico, o Caso das Selvagens e a posição de Portugal na NATO. Estes três argumentos entre muitos outros sobejamente conhecidos e em suma, a independência nacional. Dada a situação do espaço lusíada no Atlântico, chegou o tempo de começarmos a olhar para o Brasil e para já, aproveitar melhor a estadia de Paulo Portas naquelas paragens. Angola e Cabo Verde seguir-se-ão automaticamente. 

 

Que outras brilhantes ideias terá o sr. ministro? Também pretenderá reeditar o anúncio guterrista do fecho do ensino militar em Portugal, remetendo a nossa gente para a Academia de San Fernando? Atenção, existe um limite para tudo.





publicado às 18:42

Fón-fón fóóóóón, les taxis de Lisbonne

por Nuno Castelo-Branco, em 05.09.12

...ou mais propriamente, alguns dos táxis que fazem o servicinho no Aeroporto da Portela.

 

O meu amigo Jacques comprou um apartamento na zona da baixa e tem vindo regularmente à nossa cidade, fiscalizando as obras de recuperação - aliás muito bem feitas e com gosto - da sua futura residência. Chegando ao aeroporto, toma um táxi que invariavelmente o deixa à porta de um hotel na Avenida da Liberdade. Para meu embaraço, é a terceira vez consecutiva que se queixa do mesmo azar. Conhecendo Lisboa como poucos, sabe bem que o caminho entre o aeroporto e a principal artéria da capital, é quase "em linha recta", apenas sendo necessário cruzar a Av. do Brasil, passar ao Campo Grande, seguir pela "República" - neste caso mais "das bananas" do que nunca - e daí descer a Fontes Pereira de Melo, contornar o Marquês de Pombal e rapidamente chegar ao dito hotel. Pois bem, tal não tem acontecido. Falas "estrangeiro"? Zás!, estás bem arranjado. As jiga-jogas são mais que muitas, as voltas, revoltas e voltinhas tornaram-se insistentes e ontem o matreiro chófer chegou ao ponto de se decidir por uma incursão pela zona próxima de Benfica-2ª circular, seguindo para Sete Rios, entrando Praça de Espanha adentro, demorando tempos infindos no trânsito que se espreguiçava pela António Augusto de Aguiar, etc. Uma vergonha que saiu cara, como seria de esperar.

 

Não há quem ponha cobro a este escândalo, para não dizer roubo à descarada?

publicado às 16:44

Insanidade

por Samuel de Paiva Pires, em 05.09.12

No Diário Económico: «Primeiro-ministro afirma que ninguém no Governo deseja sobrecarregar os portugueses com mais impostos, mas defende que nesta altura nenhuma decisão pode ser excluída.»


Já dizia Einstein que insanidade é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes.

publicado às 15:15

Que estranho...

por Nuno Castelo-Branco, em 05.09.12

 

Nem sequer me dei ao trabalho de pesar os "prós e contras" da privatização da RTP, embora pense ser útil a posse de um canal pelo Estado. Talvez esteja errado, pois conhecendo-se o que o actual Estado significa, qualquer insistência na manutenção do mesmo, consiste num puro exercício de masoquismo.

 

O que se torna cada vez mais nítida, é a azáfama dos mesmos de sempre, clamando contra a entrega daquela empresa a outras mãos que não aquelas que bem conhecemos, geradoras de défices descomunais destinado às carteiras do povinho. Carrões ano sim ano não, ajudas de custo, cartões de crédito, telemóveis, cadeirões, assessorias, colegas de Partido, pessoal contratado por ex-funcionários que se tornaram gestores de empresas prestadoras de serviços à RTP, eram e ainda são parte integrante do vórtice de dinheiro. Agora, num ápice todos garantem que a estação pública "pode ser" autónoma e gerar... lucro?!

 

Há uns vinte anos, coçando as impantes barrigonas e enrolando barbichas, os intelectos garantiam ser "impossível!" o sucesso financeiro de qualquer estação privada. Toneladas de miseráveis enlatados, Hollywoods de barraca e lixeiras aparte, vemos que a SIC e a TVI ultrapassam em muito os Jorges Gabriéis e afins, todos eles sujeitos ao mesmo modelo BIg Show. O Sr. Balsemão, esse portento de coerência, também parece ser contra a indecente privatização da RTP, sabendo-se que isso significará um certeiro corte nos caudais financeiros provenientes da publicidade que contará com mais um concorrente de peso. Numa inesperada autocrítica, Mário Soares fala em gravidade estranha e com toda a razão, pois vivemos num mundo exótico onde a gravidade portuguesa funciona ao contrário, fazendo elevar os pézinhos dos nossos políticos bem acima daquele contacto com o sujo planeta Terra. Enquanto isso, o pataqueiro junta-tostões Jorge Sampaio e o resto da cangalha assinam petições, quiçá receosos do fim daquele habitual cortejo de "noites, baladas da sorna, opressões, aljubismus tarrafalensis  e berreiros mais ordenas" protagonizados pelo tal serviço público. 

 

Não há pachorra. Se o tal Estado fosse o que dele se esperaria, seria até favorável à imediata retirada do sinal às privadas e imposição da existência de uma RTP de qualidade idêntica à BBC. Sim, assim mesmo, mas  despoticamente monopolista, sem dar hipóteses a segundos e terceiros balsemismos locais ou colombianos. 

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publicado às 09:09

A geração das "Jotas"

por Samuel de Paiva Pires, em 04.09.12

Se os jornalistas soubessem ser jornalistas a sério, coisas como esta veriam a sua verdadeira face ser revelada. Não é difícil, bastaria falar com meia dúzia de jovens que conhecem realmente aqueles jotinhas que se servem das juventudes partidárias para o carreirismo, sem esquecer que a ilegalidade e a imoralidade são o prato do dia em certas agremiações. Até andamos todos por aqui, no Facebook e na blogosfera. Da minha parte, podem começar por estes posts: Um, dois, três, quatro, cinco.

 

publicado às 13:24

Um "Mehrdad"

por Nuno Castelo-Branco, em 04.09.12

 

Por "razões culturais", o atleta paralímpico iraniano recusou-se a apertar a mão da Duquesa de Cambridge.  Neste caso concreto, compreendem-se as diferenças culturais e o respeito que há que ter pelas mesmas. O curioso é verificarmos que nos países deles, as portuguesas, espanholas, inglesas, alemãs, suecas, francesas ou búlgaras, são obrigadas a saírem à rua de dispensável trapinho na cabeça. Para ficarmos por aqui, os "mehrdads" acabam sempre por impor o que bem entendem. Vão a Paris e logo verão o que isto quer dizer. 

publicado às 10:31

" Não me envergonho de mudar de opinião, porque não me envergonho de pensar ", disse Pascal, e, usando, embora, outras palavras, no mesmo sentido foi o nosso grande Alexandre Herculano. Depois de muito ler, sobre um passado que se repete,
 de reflectir sobre o papel dos monarcas actuais - na Europa a excepção é o Príncipe do Mónaco, que não se limita a reinar, mas governa também,  - também eu digo que não tenho vergonha de mudar a minha opinião: comecei por apoiar, incondicionalmente, a monarquia constitucional, mas fui tomando consciência do cargo meramente simbólico que uma constituição liberal - e faço a distinção porque aprendi que há a " outra " Constituição ", a que se vai compondo ao longo dos tempos, que levou D. João II a adoptar como divisa « Pola Lei e pola Grey » -atribui ao Rei, que fica por completo manietado, preso a uma política 
partidária, que revelou já, à saciedade, ser a nossa desgraça.

Digo, pois, o que disse Oliveira Martins " de entre os « Vencidos da Vida » o pensador mais construtivo " ( Mário Saraiva, « Sob o Nevoeiro » ) 
" Os da Era Nova ou Era Velha, tinham todavia a obrigação de saber que uma monarquia constitucional não é mais do que uma república com uma presidência
hereditária " - « Dispersos »

publicado às 21:16

Carta de António Barreto à Direcção do Público

por Samuel de Paiva Pires, em 03.09.12

Via Corta-fitas:


«A História de Portugal, Rui Ramos e Manuel Loff

Por várias vezes, no decurso das últimas semanas, fui surpreendido por escritos alusivos à História de Portugal da autoria de Rui Ramos (coordenador), Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro, publicada em 2009. A maior parte desses textos apareceram no PÚBLICO e o seu principal autor é Manuel Loff. Sei bem que a liberdade de expressão não pode ser limitada de ânimo leve, nem sequer pela qualidade. Mas é sempre triste ver que a inteligência, o rigor e a decência têm por vezes de ceder perante essa liberdade última que é a de publicar o que se pensa.

Quando tive a honra de apresentar o livro, na Sociedade de Geografia, anunciei o que para mim era um momento histórico. Com efeito, esta História de Portugal quebrava finalmente o duopólio fanático estabelecido há muito entre as Histórias ditas "da esquerda" e da "direita". 

As várias formas de "nacionalismo" e de "marxismo" e respectivas variantes tinham dominado a disciplina durante décadas. Apesar de algumas contribuições magistrais (e a de José Mattoso é das principais), ainda não se tinha escrito uma História global, compacta e homogénea que rompesse com a alternativa dogmática, que viesse até aos nossos dias e que, especialmente para o século XX, "normalizasse" a interpretação da 1.ª República e do Estado Novo. Ambos estavam, mais do que qualquer outro período, submetidos à tenaz de ferro das crenças religiosas e ideológicas e ao ferrete das tribos.

Com esta História, estamos longe daquela tradição que cultiva e identifica inimigos na História. Agora, deixa de haver intrusos e parêntesis. Os regimes políticos modernos e contemporâneos, de Pombal à Democracia, passando pelos Liberais, pelos Miguelistas, pela República e pelo Salazarismo, eram finalmente tratados com igual serenidade académica, sem ajustes de contas. 

Um dos feitos desta História consiste na "normalização" do século XX, marcado por rupturas e exibindo feridas profundas. Por isso me curvava diante dos seus autores, homenageando a obra que ajuda os portugueses a libertarem-se de fantasmas. Mas, sinceramente, já não esperava que ainda houvesse demónios capazes de despertar o pior da cultura portuguesa.» 


Leitura complementar: Sobre a polémica Loff-Ramos

publicado às 21:03

Morto, morrido, matado!

por Pedro Quartin Graça, em 03.09.12

O Nuno chamou e bem à atenção para esta questão, mas permitam-me uma outra conclusão: 

 

troika chegou a Portugal, gizou um programa e disse ser um imperativo aplicá-lo. O Governo fez "orelhas moucas" e não o aplicou como receitado. Pelo contrário, "armou-se numa de herói" e disse que iria muito mais longe, ou seja, não aplicou na verdade o ditado  pelos internacionalistas. 

 

O resultado?

 

troika diz que a culpa da queda das receitas e do não cumprimento do défice previsto para 2012, é do Governo.

E a troika tem toda a razão. Receitou ao doente um remédio com determinado número de tomas para que este pudesse recuperar de forma gradual. O médico luso fez de conta que não ouviu e, por sua vez, receitou ao paciente a toma única de uma "dose de cavalo".

 

O resultado?

 

O paciente morreu!

 

Estão a perceber?

publicado às 16:56

Estão a perceber?

por Nuno Castelo-Branco, em 03.09.12

 

A troika chegou a Portugal, gizou um programa e disse ser um imperativo aplicá-lo. Os portugueses foram a eleições, votaram em quem tinha mais capacidade ou idoneidade para aplicar o programa sem hesitações ditado  pelos internacionalistas. 

 

O resultado?

 

A troika diz que a culpa da queda das receitas e do não cumprimento do défice previsto para 2012, é do governo. Perceberam? 

publicado às 16:28

Da imutável leveza da condição feminina

por Samuel de Paiva Pires, em 03.09.12

 

(imagem do ionline)

 

Elevando o senso comum à condição de ciência: «Em tempo de crise, as mulheres investem mais na beleza para caçar homens ricos, garante estudo norte-americano.»

publicado às 13:49

Há animais mais nobres que certos bípedes

por Samuel de Paiva Pires, em 02.09.12

Como há tempos escrevi, nutro apenas indiferença pelo espectáculo tauromáquico. Não deixo, contudo, de o compreender na sua dimensão cultural e social como sendo uma tradição portuguesa que não deve ser eliminada apenas porque um movimento de reduzidíssima expressão social o queira. Da mesma maneira que, sendo agnóstico, obviamente compreendo a herança judaico-cristã enquanto expressão da identidade ocidental. Infelizmente, há quem não conceba o conceito de tolerância, bastas vezes não se coibindo de mostrar à saciedade que talvez não devesse partilhar a mesma categoria moral dos demais bípedes. 

 

Perante o sucedido com o forcado Nuno Carvalho, que corre o risco de ficar paraplégico após ter sido colhido por um touro, certos ditos defensores dos animais, que pretendem impor aos outros, por via da coerção, a sua visão quanto à existência de touradas, aproveitaram ou para utilizar o sofrimento do forcado para dar força às suas convicções, demonstrando lapalissianamente que além dos animais, os humanos que participam em touradas também se sujeitam a lesões graves - como se eles não soubessem -, ou para se regozijarem com o que potencialmente lhe virá a acontecer. Se dúvidas houvesse quanto à falta de nobreza de carácter dos ditos cujos, ficariam agora desfeitas.

 

Leitura complementar: Os animais que um forcado tem de pegar (JCS).

publicado às 22:52

É preciso ter...

por Nuno Castelo-Branco, em 01.09.12

Um dos principais responsáveis pelo infinito rol de incompetências, nepotismos, roubos, má administração de fundos alheios e outras tantas desgraças que se abatem sobre Portugal, vem agora falar de previsões falhadas por outros. 

publicado às 22:08

Começou a bagunça

por Nuno Castelo-Branco, em 01.09.12

 

O verão está a chegar ao fim e a maioria dos portugueses definitivamente regressa de férias neste fim de semana. A Câmara Municipal teve três meses - Junho, Julho e Agosto - para aproveitar a diminuição de trânsito, mas como sempre, pouco se rala com os problemas dos outros. A dupla Costa & Salgado bem deve ter torrado os miolos, tentando encontrar uma saída que desse direito a "obra feita". Como os ridículos candeeiros-fósforo do Terreiro do Paço não são suficientes para acrescetar às dúzias de odiosas demolições de prédios oitocentistas, a Câmara viu no Marquês, uma oportunidade única para andar na peugada de Santana Lopes e do seu túnel. É o normal passar da cachorrada que  sucessivamente vai marcando árvores, pneus, postes ou caixotes de lixo. 

 

O túnel está fechado devido às "obras de remodelação" do Marquês de Pombal. Dizem que o "breve incómodo" durará por três semanas, mas apenas esperamos que estas não sejam três semanas camarárias. Um tráfego perigoso e impossível, um "ver se te avias" a prometer contas a  pagar no bate-chapas e copiosa recolha de multas, como convém. 

 

Mas como é que esta gente imagina coisas assim? Aliás, quem lhes dá o livre arbítrio para incomodarem uma cidade inteira e os forasteiros que a visitam? E quem paga a conta?

publicado às 21:35

O "remédio" para todos os males de Portugal

por Pedro Quartin Graça, em 01.09.12

«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo… (...)"

 

José Saramago
in Cadernos de Lanzarote – Diário III


Deve ter sido mesmo a única vez que concordei com Saramago...mas nem de propósito para a época que se vive.

publicado às 19:58

Um bom uso para os bancos do comboio

por Samuel de Paiva Pires, em 01.09.12

Tirada ontem, num comboio da linha de Cascais:

 

publicado às 15:18

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