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por Fernando Melro dos Santos, em 30.06.14

Comentário do dia no ZeroHedge. Aplica-se à Argentina, mas a bota é eurocompatível, pública e privada. Que como todos sabemos, segundo certas Constituições, é tendencialmente o mesmo. 


"Why is a creditor a vulture? The Argies borrowed the money, the Argies wasted the money and now the Argies owe the money. It isn't an odious debt as the money was borrowed by populist governments that had been elected by morons to spread the skittles around. Now it is time for socialists to pay the piper."

 

 

publicado às 15:00

Bitte schön

por Nuno Castelo-Branco, em 30.06.14

Se vivêssemos normalmente, este seria apenas um jogo tão relevante como uma jantarada com alguns amigos. Não é assim. Esperemos que esta noite os Fritz zelosamente façam aquilo que se tornou imperioso, eliminando certos delírios. É desejável um resultado muito folgado, arrogante e sem margem para dúvidas. 

publicado às 07:21

Estados

por Fernando Melro dos Santos, em 29.06.14

publicado às 22:07

António Costa e o concílio do Rato

por John Wolf, em 29.06.14

Nunca fui de me apoiar no paizinho, de me servir de pergaminhos familiares para avançar as minhas causas. Aliás, a ruptura talvez me caracterize com maior precisão. No entanto, não sou político e porventura não saberei apreciar o valor da tradição, a importância dos anciões, o respeitinho pelos progenitores. Acho triste que o jovem António Costa se tenha de servir dos fundadores do Partido Socialista (PS) para validar as suas aspirações. O que dista entre o acervo socialista original e aquilo em que o mesmo se transformou é assinalável e nem sempre positivo. Mas este processo de aprovação faz parte de uma matriz comportamental mais ampla. Faz parte de um alegado juízo conservador, de um conceito museológico, que atribui grande importância ao legado, ao passado. Embora o incentivo dos fundadores do PS possa servir a agenda interna de Costa e arrumar com o desreferenciado António José Seguro, a verdade é que é apenas algo que se passa no quintal do Rato. Mais valente e imortal seria se Costa angariasse os seus apoios numa colecta independente de filiações partidárias, da disciplina ideológica, dos da casa. A maioria absoluta com que sonha para governar é uma contradição genética. O pantano em que os socialistas se encontram poderia servir para refundar a expressão do partido sem comprometer os seus valores basilares. Os socialistas cometem o mesmo erro de sempre. Procuram renascer das cinzas, mas praticam a consanguinidade partidária; cruzam-se entre si para reproduzir velhas máximas e dar à luz conhecidas fórmulas. O PS teve muitas oportunidades, mas não soube criar um departamento de R&D (research and development) para integrar soluções excêntricas disponíveis em todo o espectro ideológico. O PS poderia centrar a sua acção na cidadania e no magistério civil, mas prefere invocar a sua superioridade moral, a paternidade da democracia portuguesa que viu nascer, e que em grande medida foi traída pela acção de alguns dos seus governos da república.

publicado às 19:06

O sol a pino e eu faço uma revolução

por Nuno Gonçalo Poças, em 29.06.14

Estaciona o carro importado, depois das compras no centro comercial, e entra no apartamento mal construído por um empreiteiro qualquer. Liga o LCD, experimenta os canais nacionais e suspira. Opta por um canal do cabo. Americano, de preferência. Morre de tédio. Percorre as aplicações no Iphone. Nada lhe serve. Liga o portátil comprado a uma multinacional qualquer. Abre o Facebook, carrega vídeos no Youtube e escreve no Twitter: "Abaixo o capitalismo." É uma criatura adorável. São criaturas adoráveis.

publicado às 14:59

Francisco Fernando e Sofia

por Nuno Castelo-Branco, em 28.06.14

O arquiduque Francisco Fernando era uma personalidade pouco estimada numa Viena muito ciosa do status quo instaurado pelo Compromisso austro-húngaro de 1867. Detestado pelos mais acérrimos nacionalistas austro-alemães e húngaros, o indigitado sucessor do Kaiser Francisco José I representava a inevitabilidade de profundas modificações na estrutura do grande império da Europa central. Julgava imperioso conceder um estatuto paritário aos eslavos da dupla Monarquia e mesmo na sua vida pessoal, desafiara abertamente as regras dinásticas, casando-se com Sofia Chotek, uma aristocrata checa.

 

A visita a Sarajevo consistia num daqueles rotineiros acontecimentos que marcavam o exercício da soberania. Bem ao contrário daquilo que os mais eslavófilos querem fazer crer, aquele mortal inimigo  que não desejavam ver no trono da Áustria-Húngria, consistia num não menos mortal perigo para as ambições expansionistas dos radicais nacionalistas sérvios que viriam a tornar-se tristemente célebres ao longo de todo o século XX. Em Viena não existia então qualquer dúvida quanto às profundas ligações entre a organização terrorista Narodna Obrana e os mais altos responsáveis pela estrutura militar do Reino da Sérvia, daí a imediata responsabilização do atentado que as autoridades austro-húngaras apontaram ao governo de Belgrado. 

 

Os magnicidas têm sempre garantidos admiradores.

 

Esta manhã, os nostálgicos da terrorista Narodna Obrana - a correspondente à Carbonária que por cá tivemos - inauguraram uma estátua a Gavrilo Princip, num daqueles actos de evidente homenagem ao aborto estatal que durante algumas décadas se chamou Jugoslávia. Cada um tem o Buíça que merece e se o do extremo ocidental europeu abriria o caminho a uma república sangrenta e inepta, a uma longa ditadura e às consequências que conhecemos e ainda sofremos, quanto ao balcânico Gavrilo, ete  bem pode ser considerado como a espoleta da granada que transformou a Europa num destruidor inferno. Aqueles tiros desferidos na manhã de 28 de Junho de 1914, soaram a dobre de finados do Velho Continente. 

 

Como dizia hoje um indignado habitante de Serajevo a repórteres da televisão, os Balcãs continuarão a ser aquilo que sempre foram, um violento tugúrio de loucos. Por outras palavras, nem todos estão dispostos a uma reedição de velhos erros.

publicado às 21:30

Da profundidade (e)leitoral (III)

por Fernando Melro dos Santos, em 28.06.14

 

Palavras-chave: "estavam prometidos", "único", "charters", "2014".

 

 

publicado às 15:26

Da profundidade (e)leitoral (II)

por Fernando Melro dos Santos, em 28.06.14

Para ser médico é preciso um curso de Medicina. Fascismo. Se não fosse preciso teríamos muitos mais médicos.

 

Para ser escritor é preciso saber escrever e fazê-lo sobre aquilo que interessa. Fascismo. Se se vendessem livros sobre tudo escritos por todos, teríamos muitos mais escritores.

 

Para ser político.... Ah esperem, esta não.

 

Para ingressar no ensino superior é necessária uma média - hoje irrazoavelmente baixa, mas ainda assim necessária (e a meu ver, deviam ser exigidos outros requisitos, tal como para a carreira docente) e também isto, num país europeu em pleno século XXI, é fascismo. Se todos entrassem, com qualquer média, de borla e sem requisitos para a universidade, teríamos muitos mais quê? 

 

Isso. Digam em coro. Desempregados. Frustrados. Chocadinhos com a vida. Militantes do BE. Querubins social-desenraizados.

 

Se calhar, é pá, não me digam que tropecei em qualquer coisa. Não pode ser. Toda a gente sabe que a esquerda defende o trabalho. 

 

Pena é não haver partidos de direita, em Portugal, por lhes serem avessos a Constituição, a população activa e Mário Soares. 

publicado às 14:37

Da profundidade (e)leitoral

por Fernando Melro dos Santos, em 28.06.14

(em actualização)

 

Jornais, quase todos, noticiam em tom de denúncia tocha-e-forquilha que a questão 5.2 do exame de Matemática continha um limite "que só se pode calcular na universidade". 

 

E pronto, assim. 

 

O resto é o espelho das urnas. Uma escassez confrangedora de interesse pelas camadas menos evidentes da actualidade, a raiva odiosa e escarninha a quem sobressai da mediocridade ou critica a ração que brota das manjedouras comunitárias, e a redundância, sempre a redundância.

 

Haverá alguma razão genética para que esta gente seja assim, crédula, manipulável, mesquinha, pequena, desinteressante, desinteressada, e tão perigosamente habilitada a direitos sem escrutínio?

 

O que a turba quer é que lhes sejam dados a apontar fascistas. "Empresas" por nomear que não deixam que mulheres suas colaboradoras engravidem. Empresários fascistas. "Limites" por particularizar num exame que causaram uma quebra de açúcar no sangue da Serafina. Crato fascista. "Cortes" em apoios e subsídios que nunca deviam ter sido concedidos, e só o foram para caçar votos. Passos fascista. 

 

Os únicos fascistas (isto é quase como pedir a uma vara de porcos que grunha em latim) que por cá andam são vocês, amigos, que no lugar daqueles a quem criticam transformariam, de acordo com o velho adágio de Alberto Pimenta*, o que resta do país em cacos ainda mais fininhos. 

 

 

* "o sonho do pequeno filho da puta é ser um grande filho da puta"

 

 

 

publicado às 13:22

E quando fores trabalhar, dondoquinha?

por Fernando Melro dos Santos, em 27.06.14

"As dificuldades foram tantas que Marta Jorge, 18 anos, teve uma crise de ansiedade. "Cheguei à sala, comecei a olhar para a prova e a pensar que não conseguia fazer nada. Desatei a chorar e fiquei sem forças. Tive de vir cá fora beber água com açúcar. Estive não sei quanto tempo cá fora a acalmar-me", conta, no final do exame, já mais aliviada. Afinal não precisa da nota para entrar no ensino superior."

 

Flores de estufa, querubins, amorfos, paparicados de merda. Paizinhos de repartição pública, mãezinhas de SUV, famílias moderníssimas. Napalm, como alguém dizia há dias.

publicado às 14:25

Willy-Nicky (II)

por Fernando Melro dos Santos, em 27.06.14

 

Fucking morons. 

 

publicado às 13:04

Willy-Nicky

por Fernando Melro dos Santos, em 27.06.14

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publicado às 12:07

800 ANOS DA LÍNGUA PORTUGUESA

por Pedro Quartin Graça, em 26.06.14

 

 

A acrescer a este evento, eis o manifesto: 

 

MANIFESTO 2014

800 anos da Língua Portuguesa

 

A língua que falamos não é apenas comunicação ou forma de fazer um negócio. Também é. Mas é muito mais. É uma forma de sentir e de lembrar; um registo, arca de muitas memórias; um modo de pensar, uma maneira de ser – e de dizer. É espaço de cultura, mar de muitas culturas, um traço de união, uma ligação. É passado e é futuro; é história. É poesia e discurso, sussurro e murmúrios, segredos, gritaria, declamação, conversa, bate-papo, discussão e debate, palestra, comércio, conto e romance, imagem, filosofia, ensaio, ciência, oração, música e canção, até silêncio. É um abraço. É raiz e é caminho. É horizonte, passado e destino.

 

Na era da globalização, falar português, uma das grandes línguas globais do planeta, que partilha e põe em comum culturas da Europa, das Américas, de África e da Ásia e Oceânia, com centenas de milhões de falantes em todos os continentes, é um imenso património e um poderoso veículo de união e progresso.

 

Em 27 de junho de 2014, passam oitocentos anos sobre o mais antigo documento oficial conhecido em língua portuguesa, a nível de Estado - o mais antigo documento régio na nossa língua, o testamento do terceiro rei de Portugal, Dom Afonso II.

 

Neste dia, queremos festejar esses oito séculos da nossa língua, a língua do mar, a língua da gente, uma grande língua da globalização. Fazemo-lo centrados nesse dia e ao longo de um ano, para festejar com o mundo inteiro esta nossa língua: a terceira língua do Ocidente, uma língua em crescimento em todos os continentes, uma das mais faladas do mundo, a língua mais usada no Hemisfério Sul. Celebramos o futuro.

 

Em qualquer lugar onde se fala Português, 27 de junho de 2014

 

Veja aqui.

publicado às 08:29

Cinco anos

por Fernando Melro dos Santos, em 26.06.14

publicado às 00:00

Até Sempre

por Fernando Melro dos Santos, em 25.06.14

 

Morreu Eli Wallach.

 

Ainda hoje, sem saber ainda, me benzi "à Tuco", como tantas vezes quando estou de boa disposição costumo fazer para complementar um final de conversa. Agora, soube, por este post do Sérgio Costa.

 

Até sempre, Tuco.

 

 

publicado às 11:51

Tino de imorais

por John Wolf, em 25.06.14

Não é apenas o PS que deve procurar o discernimento e dedicar-se a métodos de auto-análise. Penso que certos residentes do concelho de Oeiras devem submeter-se a semelhante tratamento. Se perguntar a um morador desse concelho a sua opinião sobre Isaltino Morais, a mais que provável resposta será: "roubou, mas deixou obra". E é aí que reside grande parte do problema nacional. A falência ética e moral. O pactuar com as transgressões e o ilícito, e, se isso acontece, é porque o comportamento desviante é considerado aceitável, praticado pelos subscritores. Existe ainda outra dimensão respeitante à doutrinação autárquica. Para coleccionar opiniões favoráveis no concelho é necessário que algumas migalhas do espólio sejam repartidas pelos amigos para todas as ocasiões. Iremos assistir ao regresso do condenado de um modo subtil, paulatinamente. O ex-camarário não se deve quedar pelos aposentos domésticos. Assistiremos nos próximos dias à primeira grande entrevista após a sua libertação, quase de certeza, com o patrocínio da SIC - é costume pegarem nestes descaídos e oferecer tempo de antena. 

publicado às 10:04

There will be blood

por Ana Rodrigues Bidarra, em 24.06.14

Durante o meu ritual matinal de leitura diagonal da imprensa deparei-me com um interessante título no DN: “Governo torna estágio de advogados menos exigente”. Ao ler o corpo da notícia apercebi-me do seguinte:

 

- O estágio vai passar a ter a duração de 1 ano e meio ( em vez de 2 anos);

- Os estagiários estarão sujeitos a apenas a uma avaliação, no final do estágio;

- O mestrado será obrigatório para o acesso à Ordem dos Advogados (OA).

 

Bem, a licenciatura em Direito tem a duração de 4 anos. São 4 intensos anos de formação jurídica e cívica em que os alunos passam grande parte do tempo a ouvir que a verdadeira formação acontecerá no período de tirocínio. Entretanto, numa universidade pública, as propinas anuais rondarão o valor dos € 1.100,00 anuais, fora o valor semestral dos livros e materiais afins, que será de cerca de € 400,00/ €500,00. Findo o período de licenciatura, o estudante de Direito sabe que o mercado está saturado mas aventura-se e procura estágio. O estágio remunerado parece um sonho para muitos finalistas. Na verdade, o que mais há são escritórios que ou não pagam o valor do trabalho dos estagiários porque entendem que a oportunidade que lhes oferecem é valiosa o suficiente ou só contratam estagiários com a 1ª parte do estágio da OA já concluída. Além disto, há sociedades de advogados que não aceitam estagiários que pretendam frequentar o mestrado, alegadamente por razões ligadas à eficiência daqueles.

 

Ademais, posso dar-vos conta de um caso concreto que ocorreu comigo: ao contactar um Professor da Universidade Católica para saber das condições de um mestrado que pretendia frequentar, fiquei a saber que não aceitam mestrandos que se encontrem a trabalhar. Para que saibam, o mestrado na Católica custará cerca de € 7.650,00, pelo que infiro que só quem seja abastado ou quem se possa endividar estará em condições de o frequentar. Na minha faculdade de origem (Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa – Clássica) o mestrado é sensivelmente mais barato, tem o valor de € 2.200,00. Claro está que muitos dos recém-licenciados optarão pelo ingresso no mercado de trabalho, atentos os gastos na sua formação, principalmente numa conjuntura recessiva como a actual, em que muitos pais olham para a formação dos seus filhos como um investimento em sentido próprio. Para não mencionar, é claro, aqueles que nem sequer vislumbram a possibilidade de fazer ingressar os filhos numa qualquer universidade, por falta de meios.

 

Sempre fui apologista do aprofundamento de conhecimentos e, em bom rigor, o mestrado funcionará como uma vantagem comparativa no acesso ao mercado de trabalho, o que me parece algo normalíssimo, atento o funcionamento do mercado e a própria concorrência entre os agentes. Naturalmente, este estará ao alcance apenas daqueles que o podem pagar. Mas se forem aprovadas as alterações acima elencadas ao Estatuto da Ordem dos Advogados (EOA), o mestrado vai passar a ser obrigatório para o ingresso na OA.

 

Os mestrados têm a duração de 2 anos, por via de regra. Caso se torne obrigatório o grau de mestre para o acesso à OA, tudo somado, será de esperar que só 6 anos depois da entrada no ensino superior é que os interessados poderão, por fim, iniciar o tirocínio que os habilitará, 1 ano e ½ depois, a ser advogados. 7 anos e ½ de chulice, percebi bem?

 

Inquieta-me ainda o seguinte: O mestrado terá de ser em Direito? E se eu decidir, sendo escrupulosa, tirar o mestrado em Economia ou Gestão, de forma a diversificar os meus conhecimentos e enriquecer o meu percurso e curriculum, sem querer ficar à mercê do jogo da oferta e da procura? A OA também vai condicionar estas escolhas? É que o presente aconselhou-me a ser cautelosa e, como sublinhei supra, o Direito está longe de ser um paraíso de empregabilidade e a exigência de fazer o mestrado, ainda por cima em Direito, parece-me inadmissível na medida em que tenho o direito de auto-determinar as minhas escolhas a esse nível.

 

No fundo, o que isto confirma é o fiasco do processo de Bolonha, uma vez que desconsidera, sem qualquer tipo de pejo, a licenciatura e culminará ainda na “banalização” do mestrado, sendo certo que surgirão uma série de programas miseráveis de mestrado nas 1001 universidades da tanga que pululam por cá.

 

Entretanto, ocorreu-me o seguinte: Aquando da saída da Troika, o Governo emitiu um acervo de intenções que denominou, para inglês ver, The Road to Growth. Consta desse documento, mais propriamente da página 29, o seguinte:

 

Acesso às profissões

 

O Governo empreendeu um conjunto de ações para desregulamentar as profissões e eliminar restrições excessivas impostas pelas associações públicas profissionais. Embora tenham um papel importante na garantia da qualidade do serviço e dos padrões éticos, estas associações podem também gerar restrições excessivas. O novo regime jurídico das associações públicas profissionais, aprovado em 2013, estabelece requisitos e regras mais razoáveis aplicáveis a 18 profissões de relevo de interesse económico (como médicos, advogados e engenheiros). Destacam-se períodos de estágio mais curtos e a realização de menos exames de aferição, entre outras alterações introduzidas para reduzir as restrições ao acesso a estas profissões. Embora o diploma que consagra estas alterações já esteja em vigor, nos próximos meses, o Governo terá ainda que proceder à harmonização dos estatutos das associações com as disposições do novo regime. Foram já tomadas medidas nesse sentido, incluindo a elaboração de propostas-de lei de alteração dos estatutos e a abertura de negociações bilaterais com as associações profissionais. Prevê-se que este processo fique concluído até ao final de 2014.

 

Parece brincadeira, não é? Diria que dão com a mão estatutária, diminuindo em 6 meses o estágio e eliminando 2 exames, muito menos do que retiram com a mão substantiva, uma vez que passam a exigir o mestrado para o estágio em vez da licenciatura.

 

Ora bem, menos exigente? Para quem?

 

Só nos exigem um mestrado. São só mais dois anos a malhar, só porque sim. Mais dois anos de propinas, livros e despesas afins, relatórios, teses, e avaliações em várias disciplinas. O estágio fica reduzido em 6 míseros meses mas os emolumentos, que rondam os € 700,00 será que serão reduzidos também?

 

Mudam-se as vestes, mas o problema subsiste. No fundo, continuamos todos a alimentar as rendas dos masters of puppets.

 

O odor bafiento do Marinho e Pinto & Companhia já havia tornado os ares da OA irrespiráveis mas se isto continua assim eu juro que haverá sangue. 

publicado às 20:23

Loucuras catalunheireiras, ou como se fazem mais Le Pen

por Nuno Castelo-Branco, em 24.06.14

Por 2,2 milhões de Euros a mais? Que barato! Nem sei como é que a Sonae não farejou este negócio, lá estaría mais um Colombo em potância. Antes assim fosse, mas neste caso em que prepondera a tolice, não perderão pela demora.

publicado às 18:38

Programa para mais logo

por Samuel de Paiva Pires, em 24.06.14

publicado às 17:22

Uma camisa de sete varas

por Fernando Melro dos Santos, em 24.06.14

 

Contas simples: o BCP tem 19.7 mil milhoes de accoes emitidas. Precisa de 2 mil milhoes de euros. A 10 centimos por accao, sao mais 20 mil milhoes de titulos, ou seja, uma diluição de quase 50%, em cima dos 99% que se verificaram desde os maximos de 5 ou 6 euros ha uns anos.

 

Portanto das duas uma, ou emite a 0.15 e sujeita-se, ou emite a um tostão, ou menos, e dilui os mais recentes entalados em metade do valor investido.

 

Quem eh que la meteu dinheiro recentemente? Ah, pois, foi o coiso, o Passos, o Fundo, a Merkel... os pensionistas e tal. 

 

Noutra noticia:

 

-- Dutch insurer Ageas to acquire 49 percent of Portuguese non-life insurers Medis Companhia Portuguesa de Seguros de Saude S.A. and Ocidental Companhia Portuguesa de Seguros which is only solely owned by Banco Comercial Portugues.

 

Vão-se dedos, anéis balcões e tudo. Se fosse em Chipre era coisa para nos preocuparmos. 

 

Desculpem la a falta de acentuação, estava a escrever num engenho arcaico.

publicado às 17:19

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