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Chega de sermos enxovalhados!

por Pedro Quartin Graça, em 29.09.14

publicado às 17:28

Autoscopia da OMS

por Fernando Melro dos Santos, em 29.09.14

 

Ebola? Nunca ouvimos falar. 

 

Enterovirus? Nada.

 

#fuckingmorons

publicado às 16:24

Autoscopia da Europa

por Fernando Melro dos Santos, em 29.09.14

publicado às 11:37

Roseta, stoned

por Fernando Melro dos Santos, em 29.09.14

HR para AC: "Tens de fazer no País o que estás a fazer em Lisboa"

 

Imagino já a punheta financeira: praias no metro, webcams a mostrar as cidades todas do mundo em cada hospital, um teleférico rustico de Chaves a Faro, baunilha de Madagáscar aspergida de helicoptero todas as manhãs sobre quem vem de Cacilhas.

 

E depois, atira um cravo. Quando acharem que eu estou a abusar do vernáculo e escrevo como um grunho maníaco, lembrem-se primeiro daquelas demonstrações de escorbuto sociológico mostradas ontem à saciedade por e para a matilha sedenta.

 

publicado às 10:52

O campeão do Largo do Rato

por John Wolf, em 29.09.14

António Costa está feliz e contente. Os camaradas socialistas estão felizes e contentes. Mas para continuarem a sorrir vão ter de mentir e muito. Vão ter de convencer os portugueses que a Troika não existe, que o memorando nunca foi assinado, que não existem compromissos financeiros incontornáveis, que a dívida será resolvida por si, que o desemprego baixará dramaticamente assim que formarem governo, que vai haver orçamentos sempre extremamente favoráveis, e, que quando chegarem ao poder vão resolver todos os problemas que Portugal enfrentar. António Costa bem pode anunciar o início de uma nova maioria de governo e acumular a pasta da presidência da câmara e da secretaria do partido socialista (PS), e exercer o magistério da superioridade política e intelectual que afirma deter - as tais condições que Seguro não reunia -, mas António José Seguro ficará na história política do partido socialista e do país por ter obrigado um partido a entrar em alvoroço, a colidir com a sua condição endémica, a revelar os seus vícios e a sua tendência arcaica para entronizar os mesmos de sempre. Os últimos meses serviram para confirmar os nossos piores receios - o poder é um fim em si. A política não pertence aos partidos, pertence a um concílio eterno, a um cartel disposto a regressar às lides. Vimos ontem os camaradas Ferro Rodrigues, Maria de Belém Roseira, assim como a darling Ana Catarina Mendes, efusivos com a "vitória da casa", a piscar o olho e a esfregar as mãos com a possibilidade de um retorno ao executivo ou, nalguns casos, com uma estreia auspiciosa. E o problema é esse. A deixa de Seguro não serviu de grande coisa. Não aproveitaram o quadro maior das suas intenções. Não o escutaram para além da sua voz. Os intentos do outsider esbarraram com os barões que nunca poderiam autorizar o seu próprio fim. A triste conclusão que podemos tirar deste processo, é que o PS não se renovou, nem se renovará. Mas o mais grave de tudo isto é a confirmação de que o povo português é tradicionalista, conservador. Não quer a mudança, embora se sirva da mobilização enquanto engodo, decepção. Porque mobilização nada tem a ver com mudança. Mobilização tem mais a ver com mobília. Cadeiras que se arrastam de um local para o outro, sem que se mexa no estilo, no design, nos amigos de sempre que se sentam à volta da mesma mesa. E mudança também tem a ver com móbilia, mas neste caso nem sequer foram urbanos na aplicação deste conceito. Ninguém saiu da sua zona de conforto, ninguém saiu de casa para se aventurar na genuína alteração das condições de exercício político em Portugal. Para já António Costa é o campeão absoluto do Largo do Rato. E pouco mais.

publicado às 09:21

Fluxograma à Português

por Fernando Melro dos Santos, em 29.09.14

existe uma emergência internacional

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     |                     |

     |                     |

    sim                   nao

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     |                     |

o risco é zero        benfica quer 

porque portugal     protoshostyakov   

 é moderno                 |

     |                     |

     |                 tudo casto

     |              a comer no pasto

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a UE já deu ordens?

     |           |

     |           |

     |           |

    sim         nao

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 portugal      almoçar 

considerado      | 

o 7º melhor      |

destino para     |

couchsurfing     |

     |           |  

     |           |

     |           |

 tudo casto   refresh

    etc.      ao gmail

                 |

                 |

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                 |

        o ze manel ja escreveu?

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          |                 |

         sim               nao

          |                 |

          |                 |

     vem dnheiro?     mais um dia arduo

      |        |      que termina. uf! 

      |        |

      |        |

     sim      nao

      |        |

      |        |

adiantar ja    |

pagamentos     |

 via POPH      |

 às novas      |

 entidades     |

  que vao      |

aplicar os     |

  fundos       |

     |         |

     |         |

     |  isto nao deve ser 

     |  mesmo nada, fazer

     |  campanha sobre os

     |  perigos do açúcar

     |         |

     |         |

tudo casto e a comer no pasto

publicado às 08:23

Primários

por Fernando Melro dos Santos, em 28.09.14

publicado às 22:12

Domingo

por Manuel Sousa Dias, em 27.09.14

A piada que acho quando ouço a mal disfarçada falsa modéstia do "regresso com muito orgulho à condição de militante de base".

publicado às 05:26

É suficiente?

por Nuno Castelo-Branco, em 26.09.14

 

Bem verificados os calamitosos precedentes, parece legítima alguma suspeita quanto à intervenção dos EUA na Síria. Apresentando-a como o único recurso para a destruição dos terroristas do pretenso "Estado Islâmico", os nossos aliados poderão de facto tentar servir-se deste móbil para conseguirem aquilo que há muito querem: o derrube de Assad e a sua substituição pela incógnita que tememos. Municiaram e generosamente subsidiaram - ajudados por sauditas e alguns emiratos - boa parte daqueles que agora surgem como a mais directa ameaça à Europa, não nos podendo esquecer dos crimes cometidos pelo "ISIS" nas comunidades locais - cristãs e outras - que este grupo de bandidos considera como elimináveis. 

Estamos então perante a possibilidade de uma guerra em duas frentes. Quando aqui se diz estamos, isso deve-se à inevitável situação que a nossa pertença à NATO implica, apesar da fortíssima suspeita que leva a crer estar a imensa maioria dos europeus contra a aventura de uma guerra no leste. Apesar de paulatinamente vender-se  a  ilusória possibilidade de um conflito localizado, a verdade  implica o reconhecimento desta suposição como totalmente falaciosa. Um conflito que implique a entrada directa da Polónia e de outros países limítrofes da Rússia em operações militares no âmbito do contencioso russo-ucraniano, conduzirá inevitavelmente a uma escalada. São tragicamente risíveis, os sonhos quanto a uma residual utilização táctica de armas nucleares, ousando alguns menosprezar esta evidência. A acontecer o desastre, esperam circunscrevê-lo ao campo de batalha europeu, acreditando serem os russos incapazes de caírem na tentação de uma resposta num alvo além-Atlântico.  Seria aconselhável uma conscienciosa avaliação da situação, estudando-se  alguns precedentes históricos que indicam sem sofismas, qual o modus operandi russo quando em situações de desespero. 

Estamos no plano das hipóteses e é impossível prever o alastrar ou não do conflito a outras áreas do globo, onde regimes como o norte-coreano poderão tomar iniciativas de âmbito regional. Muitas interrogações ficam sem resposta, sendo a posição da China, aquela que mais pesadamente apresentará consequências até no delinear de uma nova ordem territorial. Não existe qualquer espaço para alegadas traições ou cobardias, mas tão só o ponderado considerar dos interesses de uma Europa demasiadamente sacrificada ao longo de mais de cem anos de constante declínio. Qualquer intencional projecto ocidental de conflagração no leste europeu, poderá significar danos letais na aliança que desde 1949 tem garantido a paz, prosperidade e solidariedade no amplo espaço euro-atlântico. Putin poderá estar a contar com este factor. Conhecendo-se a aversão alemã a mais desastres que a teriam como alvo primordial, também pouco se espera quanto a um alinhar francês numa nova campanha da Rússia. A estes dois países juntar-se-ão todos os países próximos da Alemanha do pós-1990, talvez sobrando para a constituição de uma frente de incondicionais, a Polónia, os Estados Bálticos e com escassa, dir-se-ia mesmo nenhuma certeza, a Roménia. É pouco, para não dizermos mais. Ninguém decerto esperará entusiasmos italianos, espanhóis, nórdicos e até, pasme-se, portugueses, pois todos sabemos que a verdadeira guerra a ser urgentemente ser travada, é outra

Quanto à aventurosa  campanha ucraniana, fala Helmut Schmidt, apresentando algumas similitudes entre a actual situação e a Crise dos Mísseis de Cuba:

"Devido a estes mísseis ameaçarem a segurança dos Estados Unidos, isto colocou o mundo inteiro à beira de uma terceira guerra mundial (...) nem B. Obama ou Putin querem uma guerra, os europeus não querem qualquer guerra (...) A solução para a crise dos mísseis de Cuba tornou-se possível, porque ambos os lados estiveram cientes das suas responsabilidades. Este ensinamento deveria servir os diplomatas para o futuro (...) a anexação da Crimeia é um facto consumado, sem possibilidade de retorno".

Schmidt tem razão, querendo apenas referir-se a uma situação que tal como a presente, parecia insolúvel a não ser pelo recurso ao confronto armado. Embora não o diga, o antigo Chanceler decerto pensa na insistência americana em incluir a Ucrânia na NATO, algo que alguns militares aliados consideravam como uma séria possibilidade, quando exibiam Sebastopol como uma necessária base para a USN. Não parece estar em causa - por enquanto - a colocação de mísseis nucleares americanos nas proximidades da fronteira russa, embora os progressos tecnológicos conseguidos nos últimos quarenta anos, sejam suficientes para colocar a situação estratégica num patamar muito diferente daquele existente no início da década de setenta. Seria uma comparação anacrónica, descartável. Trata-se antes de tudo, de uma questão de delimitação de áreas de influência e da óbvia vontade russa de afastar o mais possível da proximidade do seu centro administrativo, qualquer presença militar ocidental. Funciona como sempre, o complexo adquirido após a esmagadora derrota  de Briansk-Viazma, a sempre presente lição que paira nos espíritos dos responsáveis políticos e militares russos, em perfeito paralelo com os ensinamentos dados pela doutrina da defesa elástica concebida pelo marechal Von Manstein, cuidadosamente estudada pelos Aliados ocidentais.

 

Tal como a França dos anos vinte gizou o chamado Cordão Sanitário - Polónia, Checoslováquia, Roménia e Jugoslávia - que conteria a possibilidade de um revanchismo alemão, hoje estamos perante o ensejo russo de pelo menos garantir a neutralização da Ucrânia, servindo-se Moscovo das  minorias nacionais russas, como uma arma de pressão para conseguir os seus fins. A não-finlandização militar da Ucrânia, poderá significar a pesada contrapartida do eternizar do conflito naquele país, assim como a já quase certa perda ucraniana de importantes territórios limítrofes do Mar de Azov e Mar Negro. O assunto é desagradável para nós, os ocidentais, mas nem por isso deixará de ser colocado desta forma. 

 

Outro caso a considerar é a posição da Alemanha. Potência sem um real peso militar - airosamente beneficia das bem implícitas exigências aliadas como compensação pela reunificação -, não aparenta querer  aderir sem condições, à continuidade da sua pertença cheque em branco, à Aliança Atlântica tal como ela existiu ao longo de décadas. A Europa é hoje muito diferente daquela existente em 1988 e as mais directas ameaças à segurança geral apresentam-se noutros possíveis teatros de operações. Em suma, com ou sem exército que se veja, sem a Alemanha não é possível qualquer tipo de frente coerente. Se os outros europeus e os norte-americanos aceitam esta realidade, essa é a grande incógnita. 

 

Em referência às conclusões tiradas após Estalinegrado, o general Francisco Franco declarava a Sir Samuel Hoare - um conhecido appeaser que paradoxalmente bastante contribuiria para manter os espanhóis fora do Eixo - , embaixador britânico em Madrid: "se o curso da guerra não se transformar de maneira decisiva, os exércitos russos penetrarão profundamente no território da Alemanha (...) existirá na Europa central, um bricabraque de raças e nações desunidas (...) uma potência capaz de se opôr eficazmente às ambições de Estaline?  É esta a pergunta que a mim próprio faço. Não, não existe (...) se a Alemanha não existisse, nós deveríamos criá-la. É ridículo acreditar que uma federação de letões, de polacos, de checos e de romenos poderia substituí-la. Semelhante liga de Estados cairia rapidamente sob o poder dos russos. (Guderian, Heinz: Memórias Dum Soldado, Paris, Plon, 1954, pág. 288)


Recorrendo ou não ao informal "pacto de Visegrado", amalgamando melhor ou pior todos os países Bálticos, a Polónia e a Roménia, será isto suficiente para alguém falar ou até agir em nome da NATO? Não é, até porque para disfarçar-se uma acção unilateral com uma aliança, podem os interessados recorrer à boa vontade de Andorra, S. Marino e Mónaco. 

publicado às 18:05

Seppuku Social

por Fernando Melro dos Santos, em 26.09.14

publicado às 15:10

Quando um Estado não se dá ao respeito

por Pedro Quartin Graça, em 26.09.14

Selvagens: independentistas vão pagar multa de quatro euros

 

Os dois independentistas das Canárias, membros do ANC com ligações à Frente Polisário que, na segunda-feira, protagonizaram um protesto nas Ilhas Selvagens, ficaram alojados num hotel no Funchal, Madeira, não foram detidos e, inclusive, "apanharam uma boleia" da Marinha no seu regresso ao Funchal por não disporem de meios de transporte.

Pela invasão e ocupação do território nacional foram multados em, pasme-se, apenas quatro(!!!) euros, por terem pernoitado nas Ilhas Selvagens, sem autorização da gestão do Parque Natural da Madeira. Foram, ademais, muito bem tratados pela Marinha e pelas autoridades portuguesas.

Eis o resultado da forma ligeira como o Governo de Portugal tratou do assunto. Da forma ligeira e, sobretudo, do erradíssimo entendimento que por parte dos governantes portugueses existiu relativamente ao incidente em causa.

A este propósito, vejam-se a nossas próprias declarações ao Diário de Notícias da Madeira:

“Quando uma parte do território é ocupada e hasteiam uma bandeira que não é nossa o mínimo é enviarem meios aéreos e não um barco”(...) “O Governo reagiu de forma muito lenta e pouco ousada” (...) "os poucos recursos alocados à defesa fazem com que “nos tomem o pulso e façam o que entendem”.(...)  “Há uma parte do território ocupado e o Governo português está mudo” (...) “Isto não é mais um incidente, faz parte de uma escalada de incidentes e desta vez até foram mais longe”(...) e, por último, é “inacreditável que um Governo não reaja de forma firme a um desaforo destes”. “Quem está a reagir é a sociedade civil”, concluímos, não deixando de apontar a “irresponsabilidade total” do Governo da República já que (...) "o facto de se tratar de um movimento separatista não é caso para desvalorizar a questão, já que há vários exemplos destes pelo Mundo em que se põe em causa a soberania dos países."

Esta atitude do Governo português é demonstrativa de uma enorme incapacidade de análise e de total ausência de sentido de responsabilidade que seria expectável por parte de um Governo que encarasse de forma séria a conjuntura geo-estratégica internacional. Estamos, infelizmente, entregues a um grupo de amadores.

publicado às 11:02

Lisboa imperial

por Nuno Castelo-Branco, em 25.09.14

Estão por todo o lado, alegram as ruas com ruídos que nos remetem para locais bem distantes. Onde exista um jardim - o Botânico, o da Estrela, de Campo de Ourique, no Torel, nas árvores das Avenidas Novas, no José Fontana -, lá estão eles, verdes, em alegres grupos. Esvoaçam pela Baixa, passam em bandos sobre os telhados da Duque de Loulé, tomam conta das árvores. Depois das palmeiras e dos retornados que jamais o foram, depois da chegada de novos-nacionais oriundos de todas as parcelas africanas, asiáticas e americanas do antigo Ultramar, eis mais uma prova de um velho império que mesmo abandonado, decidiu vir até nós. Teimosos e encantadores, estes papagaios periquitos de colar. Para quando umas araras? 

publicado às 19:17

Canal poesia

por Fernando Melro dos Santos, em 25.09.14

Exercício de contenção (clip oficial, diluído do vernáculo amen senhor Secretário de Estado dos Roedores Judiciais e da Distribuição sem Correias no campo)

Que bela ideia, vou procurar um novo desafio enquanto escultor social. 

Reificar um palco etéreo sobre granito ou granítico sobre éter. Em Guimarães talvez. 

Mas queres ver que o vinho nao chega? AI piiiiiiiiii O SOLO, granda malha.

Devia haver um subsidio de não-loucura. Tipo ou me pagas ou enlouqueço, ou me pagas ou dou em arabe.


Carnifex levou uma asa e a pele toda do frango na boca para o covil dos jovens.

É isso, vou fazer um video em que decapito um fiscal, meto.lhe uma etiqueta. Run to the hills!!


"Eu era fiscal e o meu ministério abandonou.me" e agora só tenho esta piiiii de tshirt. 

 

piii da piiii, então mas o piiii do piiii não piii o frango.


Antes das cinco não engorda.

Tem de ter legendas mas por trás ha um gajo a falar em Kazakh sobre desporto, a malta mete o corão e OMFA (oh myfucking Alá) e o piii e as virgens que chutam na penumbra do pasto.

Choose a sticker or emoticon.

publicado às 13:09

Atomium Walesa

por Nuno Castelo-Branco, em 25.09.14

 

 Nada mais nada menos, senão bombas atómicas emprestadas ou alugadas (sic), tallvez num sistema lend & lease ou rent a car.

 

O Nobel da Paz Sr. Walesa, ainda não entendeu algo que parece evidente a qualquer aluno do ciclo preparatório: a utilização de uma arma nuclear,  por muito táctica que esta seja, poderá advir de um momento furtuito ditado pelo desespero. Enganam-se aqueles que julgam impossível uma escalada. Ou anda alguém a acicatar o  Sr. Walesa a ouvir empolgantes discursos bomben mit bomben, ou então, pretenderá o ex-sindicalista-presidente uma Polónia ainda mais deslocada para ocidente, com capital em Móstoles, Voisins-le Bretonneux ou no Cacém? 

publicado às 11:43

Do Mus Justitianus

por Fernando Melro dos Santos, em 25.09.14

Peste, horror e distopia na comarca de Loures.

 

 

publicado às 11:15

Punhadas socialistas

por John Wolf, em 24.09.14

Anda tudo espantado com o baixo nível do derradeiro debate televisivo que opôs Seguro a Costa, ou vice-versa. Não se trata de baixo ou alto nível. As coisas são o que são. Ponto final. Não me venham com a conversa de indignação, de espanto pela falta de decoro. As ilusões há muito que foram estilhaçadas. Estes dois políticos resultam do mesmo sistema. Um mais do que outro. Foi a matriz democrática dos últimos 40 anos que autorizou este género de lideres. Ataques pessoais? Não me parece. E pela simples razão dos negócios político-partidários deste país assentarem na premissa da pessoalidade, dos conhecimentos e das amizades. Então, se é essa a prática, a linguagem deve ser coerente com a mesma. Seguro fez muito bem em inaugurar uma série de ataques às condições endémicas do partido socialista, à promiscuidade entre a política e os negócios, contingências essas que são transversais ao universo político, partidário e ideológico de Portugal. Do mesmo modo que se exige transparência, rigor e legalidade na conduta do primeiro-ministro (refiro-me ao caso Tecnoforma), também seria expectável um escrutínio preventivo em relação àqueles que se apresentam como salvadores da pátria, futuros governantes. O que Seguro fez, no terceiro round, nos sucessivos assaltos, nada tem a ver com o sagrado e o profano do discurso político. Todos os Godinhos da cena política nacional devem ser arrastados para a praça pública para tirar a limpo as consequências. O problema, que aflige mais Costa do que Seguro, é precisamente esse. A ideia de que o sucesso político e a consolidação de poder dependem de uma boa rede de apoio que opera nas margens do exercício político em sentido restrito. Ao longo dos anos António Costa praticou a mesma religião de sempre, cultivou as mesmas tradições de envolvimento da sociedade civil a seu favor, em seu benefício. É esse o espólio de que dispõe Costa, designadamente junto dos agentes culturais, dos proto-intelectuais, da boémia das modas lisboetas. Porventura sem o desejar, mas em resultado das condições de disputa, Seguro levanta lebres importantes, mas, o mais provável, à boa moda portuguesa, é que o atavismo ganhe, qualquer que seja o candidato a levar o troféu das Primárias.

publicado às 08:40

Música para hoje: The Kooks - Around Town

por Samuel de Paiva Pires, em 23.09.14

publicado às 17:54

Mais vale tarde que nunca

por Fernando Melro dos Santos, em 23.09.14

Aparentemente, a França conquistou a sua primeira vitória fora do âmbito desportivo.

 

 

publicado às 14:11

Eles "andem" aí...

por Pedro Quartin Graça, em 23.09.14

Ontem às 23h em Vila Franca de Xira.

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publicado às 08:48

A expressão sacudir a água do capote assenta que nem uma luva. António Costa demonstra mais uma vez que não tem o que é preciso para governar um país:"foi mais o susto que o prejuízo" (?). Não sei há quantos anos este político lidera os destinos da cidade, nem sei há quantas décadas anda o Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles a se bater pelas causas da eco-sustentabilidade de Lisboa, mas António Costa nem sequer é capaz de limpar as sarjetas e os sistemas de drenagem de águas. E se um sismo de grandes proporções ocorrer, is Costa our man? Não me parece. Onde esteve António Costa quando os rápidos desceram pela Av. da Liberdade? Não o vi de galochas ao lado dos senhores da protecção civil. Não o vi mais ou menos molhado. Ah, já percebi. Se aparecesse em cena seria logo acusado de estar em campanha, de se aproveitar despudoradamente do evento para granjear uma opinião favorável junto dos simpatizantes. Mas não é disso que se trata. Trata-se simplesmente de estar no exercício das suas funções. De fazer o que lhe compete. Em vez disso, apresenta-nos um paleio empírico de águas em abundância, surpresas e sustos. A água que certamente irá regressar a Lisboa para apanhar desprevenidos outros autarcas, levanta a eterna questão, permanente: de que modo a cidade de Lisboa tem vindo a redesenhar a estrutura sobre a qual assenta o seu futuro? Em plena festa de protesto climático em todo o mundo, Lisboa levou um aviso sério, mas os mesmos desafios que puseram os lisboetas com água pelos joelhos, são transversais à integridade do país, à sua totalidade. Seguro que também quer mandar, também não soube aproveitar a deixa. Viram-no de galochas a armar-se em bombeiro? Não vi nada. Em 1927, o Estado do Lousiana, EUA foi devassado pelas cheias que se viriam a tornar épicas. O então presidente Coolidge acorreu logo ao local para emprestar a sua aura de lider e dar confiança aos cidadãos. É óbvio que o que aconteceu ontem não se pode comparar com a catástrofe da cidade de Evangeline, mas o chefe Costa não cumpriu os requisitos mínimos. Se acontecer algo realmente devastador nesta cidade, pelo menos sabemos com o que não contamos. Não contamos com presidentes de câmara capazes de pensar nas questões de fundo subjacentes ao governo de uma cidade ribeirinha. E diz ele que quer ampliar os resultados da gestão de Lisboa ao resto do país. Ao que restar dele.

publicado às 08:47

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