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Deliciosa ironia

por Samuel de Paiva Pires, em 30.06.15

Adoro a suprema ironia de ver direitistas supostamente eurocépticos ou, pelo menos, muito críticos da União Europeia, a defender precisamente as instituições europeias nesta tragédia grega. Ao menos os comunistas são coerentes: criticaram a moeda única ainda antes desta entrar em circulação e continuam a criticar os euroburocratas e os maus líderes europeus (sim, estou a pensar em Merkel) que de há anos a esta parte vêm enterrando o projecto europeu.

publicado às 17:37

A Grécia e o default da União Europeia

por John Wolf, em 30.06.15

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Os Europeus têm o péssimo hábito de usar argumentos de antiguidade histórica e tradição sempre que são confrontados com o pragmatismo dos Norte-Americanos. Porque temos 800 anos de história. Porque temos os rituais e os brasões. Porque temos as dinastias. Porque estamos cá há mais tempo. Porque os Americanos são uma amálgama de gente oriunda da mescla europeia. Enfim, um conjunto de patacoadas com pouca utilidade para resolver dilemas. Não esqueçamos o seguinte, para bem e para mal. A Constituição dos Estados Unidos da América (1787) é a primeira do mundo que consubstancia verdadeiramente Democracia na sua forma e na sua substância. Precede a própria Revolução Francesa (1789). Nessa linha de ideias, os americanos poderiam ser sobranceiros em relação ao adolescente Euro - a divisa ainda nem sequer pode conduzir um motociclo ligeiro de 50 c.c. - ainda não fez 16 anos, o dólar Americano tem mais de 200. Um facto curioso que reporta directamente ao processo de construção das comunidades europeias deve ser realçado: o dólar americano precede a Constituição Americana. Ou seja, começou a ser cunhado em 1786, um ano antes do Tratado Constitutivo. O actual turbilhão que a União Europeia enfrenta, deve, por essa razão, servir para levantar algumas questões pertinentes. Uma União Monetária deve preceder uma União Política? E será que efectivamente chegou o momento "We, the People" da Europa? Querem uma verdadeira Federação ou apenas um cartel de poderosos nos centros de decisão da Europa? A Grécia, se for bem aproveitada, pode servir para um profundo processo revisionista das premissas europeias, mas, para tal acontecer, deve saber se purgar dos efeitos nefastos da ideologia, quer de mercado quer de índole política. Ao ver as imagens de milhares de atenienses em frente ao seu parlamento, retenho a ideia de algo maior do que um Referendo, um sim, um não, a continuidade de Tsipras ou a reforma de Juncker. A encruzilhada em que se encontra a Europa também se reporta à ideia de tradição e continuidade, de regresso à "normalidade", quando o que o continente mais necessita é de um novo modelo existencial. As palavras valem o que valem, mas um novo Tratado da União Europeia não seria mal pensado. O default constitucional da Europa salta à vista de um modo flagrante.

 

Addendum do Prof. Armando Marques Guedes a quem agradeço o "alargamento" do meu texto.

 

"Vai haver quem não goste de "uma verdadeira Federação"... mas ele há gente em toda a parte que não sabe o que diz. A integração jurídica europeia já é federal. Mas incompletamente, e esse é um dos problemas. Não ter política externa ou política de segurança e defesa é obviamente um preço alto de mais a pagar por pseudo-soberanismos sem quaisquer fundamentos que não os ideológicos.
No princípio do artigo, John, valia a pena empiricamente desmontar a ideia de que, comparada com a Europa, a América é "nova" e "sem história". Há aqui um misto de ignorância e má fé. Os EUA têm todas as histórias europeias dentro, bem como imensas outras, não europeias. logo segundo argumento tem os pés no ar. Baseia-se, apenas, numa ideia de antiguidade e continuidade estadual e nacional que não faz grande sentido. Basta olhar para a ideia de que se trata de um Estado "novo", e comparativamente recente. Ora isto é, factulamente, falso. Os EUA existem desde 1776. Poucos são os Estados europeus com essa provecta idade. A Alemanha data de 1871. A Itália anda por aí. A Polónia, que se foi acendendo e apagando enanto ia mudando de sítio, é de 1920, a Ucrânia de 1921, os três Bálticos ainda mais recentes são, a Noruega data de 1905, a Finlândia dos 1900s, com vais e vens, a Bélgica e a Holanda são recentíssimas comparadas com os EUA, a Sérvia e os Balcãs quase todos são do século XX - finais do século XX, no caso dos 8 ex-ioguslavos e dos 15 ex-URSS, e do século XIX as Grécias, Roménias, e Bulgárias; a Turquia é de 1915, a Áustria de 1919, tal como a Hungria. E não se fale em nações: quase todas estão ainda em processo de construção, veja-se os três maiores, a Alemanha, a França e o Reino Unido. Conversa política de balela. Salvo raras excepções (a Grã-Bretanha, que é de 1707, a França, milenar, Portugal, todos Estados sem grande peso comparativo directo na Europa, se comparados com a recentíssima Alemanha ou com a proverbial Rússia, um império que vai mudando) os Estados europeus são na sua maioria muito, mais mesmo muito, mais recentes do que o é o norte-americano. Gostemos ou não, isto é um facto. A diferença específica dos EUA é que são mais antigos, não o contrário. A especificidade dos EUA é muito melhor vista e interpretável como uma forma de sabedoria dos mais velhos do que como um arremedo de um jovem. O resto são declarações políticas contra-factuais."

publicado às 10:06

Template

por Fernando Melro dos Santos, em 29.06.15

1.0 Chipre

2.0 Grécia

3.0... acho que não preciso de dizer. 

publicado às 19:15

Tsipras pode agradecer ao Multibanco

por John Wolf, em 28.06.15

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Podem agradecer às caixas Multibanco não haver tiros, mortes e sangue nas ruas de Atenas e outras cidades gregas. Se não fossem as ditas caixas, decerto que a fúria da falência iminente transbordaria para outras formas de levantamento - não vai a bem, vai a mal. A tecnologia, já com décadas de existência, está a servir de válvula de escape para milhões de gregos ávidos por lançar a mão às suas poupanças. No entanto, amanhã a história será outra. E no dia seguinte outra ainda. Uma corrida aos bancos não é uma maratona. 

publicado às 13:42

Explicação paciente

por Fernando Melro dos Santos, em 28.06.15

De uma vez por todas, perceba-se que há em causa, neste momento crucial na História, algo muito maior do que as dicotomiazinhas esquerda/direita, branco/preto, conservador/liberal, crente/ateu, hetero/homo, que foram elevadas ao estatuto de cisma desde há cento e poucos anos.

É preciso arruinar - arruinar, literalmente, fazer tombar, ruir, destroçar, arrasar -  a ilusão desta espécie de Eurodisney Social que foi cuidadosa e subliminarmente edificada, a mando de seitas sinistras, primeiro com a introdução do Euro e depois com a (re)eleição de BHO.

O mais importante, ou a única coisa que importa até, é rebentar com a agenda de formatação mental que vem sendo posta em prática e que, conforme se viu na última semana com 4 ou 5 casos (bandeira confederada; casamento gay na América; queima do gato; referendo grego; etc.) pela histeria e pensamento único generalizados e propalados aos sete ventos num grau profundamente assustador para qualquer pessoa com dois dedos de testa, ameaça condenar gerações incontáveis de Ocidentais a uma escravidão estúpida e amorfa: a de nem sequer saber que nada sabem.

Por isso mesmo, explico: num referendo como o que se aproxima para os Gregos, eu votaria Não, porque a Europa de Bruxelas é uma seita onde pontificam tiranetes auto-ungidos entre si, na concupiscência da burocracia eterna conforme a definiu Ambrose Bierce. Tal construção condena os nossos filhos a uma vida de mediocridade e apatia, de relativismo perpétuo e amoralidade atávica. 

O resto são ofuscações e só revelam o provincianismo de cada colónia.

publicado às 11:40

Smalltown Portugal, especial Abismo Grego

por Fernando Melro dos Santos, em 28.06.15

 

publicado às 11:25

Grécia e o grande conflito europeu

por John Wolf, em 28.06.15

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A ruptura negocial de Tsipras com os parceiros europeus remete o drama grego para outro patamar de preocupações. Será no plano interno daquele país que os verdadeiros perigos serão expostos num primeiro momento. A toada nacional-esquerdista, imbuída de patriotismo helénico, poderá facilmente descambar para um Estado fascista. Se o povo grego votar em Referendo a aceitação do pacote de ajuda que arrasta mais Austeridade, Tsipras deve, democraticamente, se demitir, mas tenho sérias dúvidas que o faça dado o seu perfil de intransigência. A partir desse momento vislumbram-se alguns cenários mais drásticos. A saber; um golpe militar com a instituição de um regime de coronéis; a convocação contrariada de eleições em virtude da dissolução do governo e a ascensão de uma força nacionalista; a eclosão de um conflito armado com um vizinho regional com o apoio logístico e ideológico da Rússia; um ou vários assassinatos políticos; ataques terroristas de falanges políticas gregas dispostas a acentuar a dissensão interna e intimidar a comunidade internacional. No entanto, as instituições convencionais da política europeia restringem-se a consternações de ordem económica e financeira e os media insistem que é a política que move as diversas partes envolvidas. Enquanto pensam em controlar os danos decorrentes da corrida aos bancos a que já assistimos fora do horário normal de expediente, outras ramificações devem ser tidas em conta de um modo muito sério. A União Europeia para além de estar a braços com uma crise económica, social e financeira de um dos seus estados-membro, terá de encarar desafios de ordem geopolítica para os quais não está devidamente apetrechado. A Política Externa de Segurança Comum é um dos outros pilares da construção europeia que carece de uma estrutura sólida e eficaz no seio das consternações externas de uma Europa comum. Por essa razão, a opção transatlântica ainda merece grande consideração. Os EUA jogam desse modo na sombra do tabuleiro da política europeia. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) deve, face aos desenvolvimentos da situação na Grécia, pensar nas implicações decorrentes do agravamento da crise europeia. Embora haja uma tendência inata, resultante da paz longa do pós-segunda Guerra Mundial, para pensar na normalização do quadro de relações, a verdade é que ao longo da história da humanidade, a estabilidade política e económica tem sido a excepção e não a norma. Tempos difíceis aproximam-se a passos largos e de nada serve deitar as culpas a uns ou a outros. A história é isto mesmo. Irrascível, mas explicada por modelos racionais.

publicado às 08:03

The template has been drinking

por Fernando Melro dos Santos, em 27.06.15

not me, not me

 

 

publicado às 21:14

Palavra de Varoufakis

por John Wolf, em 27.06.15

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Há que saber interpretar as palavras de ameaça de Varoufakis:

"Não existem provisões nos Tratados para uma saída do Euro. Existem para uma saída da União Europeia". 

 

publicado às 19:55

Gattaca is now

por Fernando Melro dos Santos, em 27.06.15

The euro area authorities stand ready to do whatever is necessary to ensure financial stability of the euro area.

 

[1] Supported by all members of the Eurogroup except the Greek member.

publicado às 17:20

A perfect day Elise

por Fernando Melro dos Santos, em 27.06.15

Este ano falhou por um dia. Deus te guarde, querida. A liberdade há-de vingar. 

 

 

publicado às 14:44

Expropriar o corpo

por Fernando Melro dos Santos, em 27.06.15

A máquina que alimenta os nababos da seita cavaco-soares-partidocratico-operario-lisnavo-caixa-cum-magna-opus-onanisticum-liber acaba de tornar-se self-aware. Cuidado, fazei as pazes, Skynet is here.  

publicado às 13:47

Esfolar gatos gregos

por John Wolf, em 27.06.15

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Aproveitem bem. Pode ser um dos últimos fins de semana normais. Ide ao "coma como um bruto no piquenique do Continente" lá para os lados do Parque do Eduardo o sétimo, ou estiquem a banha toda na Praia da Caparica e vejam a bola logo à tarde. Está tudo bem - uma maravilha. Dia 5 de Julho veremos como é que elas são: se o povo grego tem amor à camisola do Euro e está disposto a aguentar com ainda mais Austeridade e a libertar Tsipras do ónus do desastre (o homem lava as mãozinhas com muita arte, e dizem que tem andado a ler o Príncipe de Maquíavel, enquanto Varoufakis revê Schelling). A Catarina Martins e a Esquerda, ilustradas por poetas e pragmáticos, pode voltar a tatuar no antebraço a estrofe: o povo é quem mais ordena. Teremos a expressão plena de Democracia na sua terra Natal. Hitler também foi eleito democraticamente, mas isso fica para depois dos estilhaços do Syriza serem varridos do Syntagma e aparecerem outros totalistas. O povo grego já foi exposto ao medo, mas ainda pode experimentar o terror. No dia 5 de Julho serão as massas a definir a relação de forças de um enredo intransigente: com ou sem Euros, com ou sem bailouts, com ou sem extensões, com ou sem perdões de dívida, com ou sem Austeridade, a odisseia grega não será editada, convertida em romance épico. Para todos os efeitos, os europeus encontram-se entre a espada e as espaldas aventuristas daqueles que prometem não arredar pé do sacrifício de um povo. Os rituais de autoflagelação, são isso mesmo, prerrogativas daqueles que juram ter o direito de esfolar o seu próprio gato. Tsipras também dirá que o seu povo está bem e "que só queimou um bocadinho o pêlo".

publicado às 10:38

Canções Racistas (1)

por Fernando Melro dos Santos, em 26.06.15

Como todos sabemos, nunca houve índios na américa, nem massacres nem nada. Apenas pessoas LGBT que nao podiam casar-se e agora já podem.

Na Ilha da Fantasia Euroamericana está tudo bem quando acaba bem, ainda para mais com o crescimento meteórico do emprego no sector historico-revisionista. 

Nunca houve tanta esperança como agora. Isso e fundos direitinhos do vosso IMI para a Ucrânia, para mais uns quantos institutos e claro, para a continuação do aborto a pedido.

 

 

publicado às 15:40

Winter is Coming

por Fernando Melro dos Santos, em 26.06.15

 

publicado às 11:35

Welcome to Europe!!!

por John Wolf, em 26.06.15

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"You, as a whole-hearted european citizen, invoking Solidarity and Democracy, Human dignity and Ethics, are simultaneously a Juncker and a Tsipras - both were born out of your endeavours and shortcomings, desires and aspirations. To be entirely honest: you, as an individual committed to the construction of the European Union, are responsible for the creation of the beast you must now deal with. This is not the time to take sides. This is not the time to be a cynic one-sider and ideological hardliner. You are responsible for the current state of affairs. You are a socialist, a capitalist, a neo-liberal, a communist, a catholic and a muslim, a moderate and an extremist. You are a european. And this is Europe."

 

John Wolf

publicado às 11:21

Antonis Costas (1)

por Fernando Melro dos Santos, em 25.06.15

Amiguinhos, façam provisões e seguros.

publicado às 20:43

Meu querido RSI que compras a paz dos cobardes

por Fernando Melro dos Santos, em 25.06.15

 

publicado às 18:56

Leitura obrigatória

por Fernando Melro dos Santos, em 25.06.15

Isto.

publicado às 15:04

Uh-oh

por Fernando Melro dos Santos, em 25.06.15

 

publicado às 13:22

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