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António Costa e os sindicatos turcos

por John Wolf, em 30.11.15

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Se a CGTP pertence à Direita, a quem pertence a UGT? Ainda nem sequer pusemos a pata na poça do Parlamento e já se fazem sentir as fracturas. Os acordos impostos pelo PS ao BE e ao PCP parece que foram firmados à margem de quem mais interessa: os trabalhadores de Portugal. E acrescentemos a esta salganhada genérica o seguinte: cada um dos partidos do espectro político nacional mantém relações de acomodação dos interesses de cada um dos sindicatos da paisagem laboral nacional. É essa a natureza intrínseca da acção política. Imagem o fogo-cruzado de interesses não coincidentes? A promoção de legislação (que balance os interesses das classes laborais com os objectivos das entidades patronais) é a consequência natural de eventuais entendimentos pré-governativos. Ora para ganhar os favores dos partidos de Esquerda, e chegar a primeiro-ministro, António Costa deve ter prometido mais do que podia. E a isso chama-se mentir. O mais provável que aconteça será passar a batata quente aos sindicatos, afirmando que estes subiram a parada das suas demandas. O ministro da economia Caldeira Cabral também entra em rota de contradição com a noção fácil de aumentos salariais. Para lançar investimento em Portugal e atrair fundos estrangeiros de vulto, um dos principais atractivos será a manutenção do actual nível salarial. E isso não bate certo com as fantasias socialistas porque a isso acresce uma outra dimensão contributiva importante. Se Costa pretende tributar ainda mais intensamente as empresas "capitalistas e exploradoras" estará efectivamente a dar guia de marcha às mesmas. Eu sei que existem ex-lideres socialistas com experiência em offshores, mas eu proponho algo diverso. A desertificação do interior, que tem sido usada vezes sem conta como bandeira de combate político dos socialistas, pode novamente ser convocada, mas noutros moldes. Sugiro a criação de onshores - regiões de exclusão fiscal para investidores de peso. Desse modo, a deslocalização seria evitada. Não é apenas Galamba que baralha as disciplinas de sociologia e economia. Há outros que andam um pouco perdidos. Para já ficamos a saber que a NATO foi fundada em 1959 por Portugal e pela Turquia.

publicado às 19:23

Buíça & Costa

por Fernando Melro dos Santos, em 30.11.15

A dissonância cognitiva do social-socialismo. Depois de vermos o adorador de enfermeiras a encher a Aula Magna de uma turba uivadora num comício onde se apelou, entre outros actos de alta traição, à perseguição armada de pessoas eleitas para cargos governativos; com Otelo, terrorista real que serve de totem ao terrorismo de pacotilha-e-redacção, ainda à solta; mais pedófilo menos pedófilo a pontificar na casa da merdocracia como se nada fosse; e um ignaro de semblante reptiliano e satanista como PM,  faltava agora o revisionismo deste émulo de Diogo Alves, o assassino do aqueduto.

publicado às 11:29

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Não domino a língua arménia, mas farei o meu melhor para traduzir a mensagem; " a CGTP sai à rua para exigir a derrota da política da Direita". O que Arménio Carlos quer dizer, como se não tivesse sido empossado um governo de Esquerda, é para os ouvidos do camarada António Costa. Por outras palavras: não é líquido que a coligação PS-PCP-BE defenda os interesses dos portugueses nos moldes desejados pela inter-sindical. E Arménio Carlos tem razões para estar desconfiado. O governo, de alegada inspiração socialista, está obrigado a continuar as medidas de Austeridade herdadas do governo anterior, ou, na melhor das hipóteses, afastar as contribuições fiscais mais visíveis e substituí-las por outras mais "silenciosas", mas igualmente penosas. Se Arménio Carlos nem sequer deu 48 horas ao governo de António Costa para que as suas reivindicações fossem acolhidas, significa que o representante de grande parte dos trabalhadores portugueses pensa que pode ter sido enganado. Em suma, o facto de haver um governo socialista ao leme dos destinos de Portugal, não implica necessariamente que haja um corte com as fórmulas do executivo anterior. Eu já sabia isto, mas não sou o único. Pelos vistos aqueles que mais sofrem na pele também o sabem. António Costa fica avisado. A oposição que vai conhecer, não reside apenas no Parlamento. É cá fora, na rua, que elas contam.

publicado às 17:07

Processo traumático deve ser isto

por Nuno Gonçalo Poças, em 27.11.15

Houve tempos - quando meio país ainda era rural - em que os miúdos viviam em aldeias sem electricidade e água canalizada, atravessavam serras e rios para ir às aulas da instrução primária, levavam bordoada a torto e a direito das professoras e faziam exames da quarta classe. Essa geração, anos depois, esteve na guerra colonial. Muitos voltaram, infelizmente, traumatizados dessa guerra. Ficámos agora a saber pela maioria de esquerda no Parlamento que a miudagem dos dias de hoje fica traumatizada só por causa dos exames da quarta classe. É obra.

publicado às 20:43

Nas forjas da Inquisição

por Fernando Melro dos Santos, em 27.11.15

ID: 63269
Tipo: Anúncio de Concurso Urgente
Descrição: Aquisição de serviços de assistência técnica a equipamentos informáticos
Entidade: Autoridade Tributária e Aduaneira
Preço Base: 485558.33 €

 

ID: 63272
Tipo: Anúncio de Procedimento
Descrição: Aquisição de serviços de assistência técnica a microcomputadores e portáteis da marca Fujitsu e unidades de backup da marca Fujitsu
Entidade: Autoridade Tributária e Aduaneira
Preço Base: 99600.00 €

 

ID: 63273
Tipo: Anúncio de Procedimento
Descrição: Aquisição de Serviços de Assistência Técnica ao Parque de Impressoras, da marca HP, Kyocera-Mita e Outras em Funcionamento na Autoridade Tributária e Aduaneira
Entidade: Autoridade Tributária e Aduaneira
Preço Base: 99700.00 €

 

ID: 63274
Tipo: Anúncio de Procedimento
Descrição: Aquisição de serviços de assistência técnica a equipamentos periféricos em funcionamento na Autoridade Tributária e Aduaneira
Entidade: Autoridade Tributária e Aduaneira
Preço Base: 99600.00 €

 

ID: 63275
Tipo: Anúncio de Procedimento
Descrição: Aquisição de serviços de assistência técnica a microcomputadores da marca HP
Entidade: Autoridade Tributária e Aduaneira
Preço Base: 99700.00 €

publicado às 09:11

O Usurpador

por João Almeida Amaral, em 26.11.15

Independentemente da legalidade da situação o Dr. António Costa ganhou hoje o seu lugar na historia e será sempre reconhecido como o usurpador, aquele que não olhando a meios para atingir o seu objectivo , tendo perdido as eleições consegue ser empossado como primeiro ministro., usando e enganando a extrema esquerda.
Os jornalistas mais emblemáticos cá do burgo já foram ao beija mão.
Em termos de dignidade tudo isto é um nojo.

publicado às 20:10

Não batam no ceguinho

por John Wolf, em 26.11.15

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António Costa invocou a democraticidade parlamentar para formar alianças conducentes à formação de um governo alegadamente legítimo e estável. Se aceitarmos o princípio do primado da Assembleia da República, na qual e a partir da qual, a genuína representação se efectiva, então muitas lacunas estarão por preencher. Por exemplo; a representação parlamentar de deputados que defendam os interesses das comunidades portuguesas de origem cabo-verdiana, angolana ou moçambicana. Mas não é essa a linha principal de argumentação deste enunciado. A nomeação da primeira secretária de Estado "cega" implica um princípio de igualdade de representação. Se a Exma. Sra. D. Ana Sofia Antunes é de facto a pessoa mais que competente para assumir a pasta da Inclusão de Pessoas com Deficiência, então, por analogia, e face ao problema da toxicodependência que também preocupa o país, nomear um secretário de Estado toxicodependente talvez fizesse algum sentido. Se buscam indíviduos que possam se esgrimir de razões, por sentirem em primeira mão os desafios da sua condição, então, nessa linha de argumentação, um drogado estará mais que habilitado para propor medidas de combate à toxicodependência. Não sei se me faço entender, mas a política não pode ser apropriada de um modo cínico e intensamente populista. António Costa deve ter alguma noção dos fortes desequilíbrios que caracterizam a matriz social deste país. Por melhores intenções que tenha para nivelar assimetrias, corre o risco de as agudizar por não ser efectivamente inclusivo. Quantos sem-abrigo equivalem a um cego? E quantos génios são necessários para formar um governo?

publicado às 14:25

É que já nem vale a pena

por Fernando Melro dos Santos, em 26.11.15

Eu bem vos disse. 

publicado às 11:25

A Fraude da Democracia

por João Almeida Amaral, em 25.11.15

 

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É politicamente correcto, utilizar como cartão de visita, a Democracia ,  invoca-se o estatuto de democrata, refere-se que se aceita o resultado da maioria, que por um voto se ganha e por um voto se perde.

Ontem, tudo isso deixou de fazer sentido , a democracia caiu por terra ,deixou de ter significado, o seu sentido foi profanado, pervertido e nasceu um regime republicano em que o Chico-espertismo travestiu a palavra democracia, transformando-a, na acção, que em função da oportunidade, podemos efectuar, mesmo que isso não se traduza na vontade de quem votou.

Assim sendo, nasceu ontem um regime fracturado , que voltou a fazer emergir a extrema esquerda, social fascista, autoritária,intolerante e anti-democrática que Jaime Neves há 40 anos tinha posto a um canto. Mariana Mortagua no parlamento é a porta voz dessa intolerância . 

Como corolário dessa postura, a esquerda apresenta-se autoritária,  impedindo a celebração do 25 de Novembro , que deveria ser a grande festa nacional .

O pais volta a estar dividido, entre os Portugueses que unidos, rejeitaram em eleições a esquerda radical e aqueles que perderam as eleições e vão ser governo, através da aliança hipócrita , com a extrema esquerda conservadora e autoritária.

Ao contrário do que aconteceu há 40 anos , em que o herói Jaime Neves libertou a pátria do jugo comunista, amanhã os comunistas e a extrema esquerda serão legitimados pelo partido socialista.

A democracia passa a ter como sinónimo , Fraude. 

 

 (Foto correio da manhã)

publicado às 15:55

O provincianismo da esquerda

por Salvador Cunha, em 25.11.15

O ódio da esquerda a Cavaco Silva (abundantemente manifestado nas últimas semanas) resume-se muito simplesmente em provincianismo. É impressionante como ao procurar descredibilizar o Presidente da República, a esquerda portuguesa acaba sempre por basear os seus argumentos na lógica de que Cavaco é um provinciano (até nisso não são originais). O único problema é que tais ataques acabam sempre por revelar mais sobre quem os profere do que sobre o destinatário.

publicado às 12:41

25 de Novembro, sempre

por Fernando Melro dos Santos, em 25.11.15

 

publicado às 00:00

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Hoje não é o primeiro dia do que resta da vida política do Partido Socialista. António Costa é o primeiro-ministro de Portugal. Fica demonstrado que ser perseverante e ardiloso produz resultados neste país. No entanto, resta saber qual será o preço a pagar no curto prazo. O cepticismo em relação à solidez dos acordos à Esquerda não é um exclusivo dos adversários da Direita. Esse facto transcende noções ideológicas ou partidárias. Tem a ver com dimensões formais e também com a substância que aproxima ou afasta as diferentes forças da Esquerda portuguesa. Mas é também aqui que reside uma boa parte da falha tectónica. O Partido Socialista, o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português enfrentam alguns dilemas existenciais, de identidade. Se o que esteve em causa neste processo foi derrubar o governo de coligação a todo o custo, e tendo sido alcançado esse objectivo, não vejo como possam manter a disciplina colectiva necessária à estabilidade governativa quando outras matérias de gestão política corrente venham a lume. Por essa razão estamos perante um governo a prazo. Mas existem outras razões. A não ser que um novo partido nasça a partir deste arranjo conveniente - o Partido Socialista Bloquista Comunista de Portugal (PSBCP). Contudo, para que tal aconteça, cada uma das partes da trapologia política teria de abandonar a sua missão individual e migrar para uma entidade ideologicamente amorfa. A "nova" oposição PSD-CDS tem capacidade para ler o mapa de fissuras do novo governo de António Costa, e certamente que saberá causar algum desconforto ao lançar propostas e temas geradores de hipersensibilidade ideológica. É natural que o faça e é expectável que o faça na qualidade de proponentes da oposição. António Costa, mestre na arte da decepção e aproveitamento políticos, deve iniciar a sua senda de iniciativas legislativas e de governação com matérias de fácil consenso com os seus colegas de extrema-esquerda. Um pouco mais tarde, quando os fundos de gestão corrente começarem a faltar, e a austeridade for apresentada como último recurso, teremos os primeiros indícios de desacatos sem que o PSD ou CDS tenham de mexer uma palha. Existe uma frase em inglês que serve na perfeição para relatar o que está para acontecer. No entanto, acrescento uma nuance à mesma: "it will be a self-fulfilling socialista prophecy". João Soares, que percebe que se farta de cultura, nem precisa de traduzir.

publicado às 18:29

Coisas minhas

por Nuno Gonçalo Poças, em 24.11.15

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 A partir de hoje também estou n'O Diabo. À terça-feira.

publicado às 16:52

Vá a Pyongyang cá dentro

por Fernando Melro dos Santos, em 24.11.15

Nepotismo sofisticado: Vieira da Silva retoma uma pasta, e a filha assume uma secretaria. 

publicado às 15:02

Desilusão

por João Almeida Amaral, em 24.11.15

Que desilusão .
Vamos ter um governo minoritário que emerge de uma derrota eleitoral.
O Presidente preferiu um governo que não da garantias a um governo de gestão.
Só falta ver Marisa ser empossada como Presidente da República e Pedroso como ministro da Juventude.
Não há dúvida a República é um sistema ultrapassado.

A partir de hoje democracia é o que cada um quiser.

publicado às 12:17

Da província

por Fernando Melro dos Santos, em 24.11.15

 

publicado às 11:23

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António Costa vai ser avalista dos empréstimos do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista Português - é assim que Cavaco Silva estabelece a relação de garantias de governação. Se a carrinha que circula pela faixa da Esquerda avariar ou o motor gripar, será Costa a pagar uma parte do arranjo. O outro conserto da carroçaria será suportado pelos portugueses. Quando Jerónimo de Sousa, e outros com semelhantes reclamações, afirmam que aquando da nomeação de Passos Coelho, a série de seis perguntas foi preterida, esqueçem-se de um pequeno pormenor - o país estava a arder, Portugal estava rachado. Assim sendo, não faria muito sentido, e nesse contexto, perguntar aos bombeiros de serviço que tipo de mangueira faziam tenções de usar. António Costa, que parece vir a assumir a qualidade de chefe de governo, está correctamente e preventivamente a ser controlado em nome da sustentabilidade que Portugal exige. As perguntas colocadas à saída de Belém, segundo o presidente do Partido Socialista Carlos César, são fáceis, do nível de uma quarta classe, e António Costa tem as respostas todas debaixo da língua - da sua. Sobre os seus parceiros de coligação parlamentar, pouco se sabe. De qualquer maneira, não governam. E isso é bom. Mais facilmente farão parte da oposição ao governo socialista. Já temos indícios mais do que suficientes de que as comadres andarão à estalada. É uma questão de tempo e poucas matérias de governação.

publicado às 18:53

Opinantes

por João Almeida Amaral, em 23.11.15

Paletes de opinantes insurgem-se pró e contra o Presidente da República. De onde terão surgido todos estes politólogos que no alto da sua sapiência vão regurgitando opiniões. (No campo chamavam-lhes "caga sentenças" , na cidade são intelectuais). 

A actriz do regime , saltou do chapitô , para a Assembleia e vai vestindo o seu novo desempenho ; a guardiã da revolução dos ilegítimos, esquecendo que o Sr. Presidente da Republica, representa uma maioria que nada tem a ver com os derrotados de 4 de Outubro, maioria essa que é valida até ao final do mandato , assim dita a Constituição.

O Sr. Jerónimo estuda um grito para poder dar no dia 25 de Novembro e Costa prepara as suas futuras traições.

Teremos que levar com isto ?

Tenham vergonha 

Chega de tanta gritaria 

Impõem-se algum respeito

 

publicado às 17:18

Trainspotting

por Fernando Melro dos Santos, em 23.11.15

Por vezes, sigo cronistas de jornais falidos, cuja subsistência - mergitur nec fluctuat - se deve apenas e tão só ao poderio de arremesso propagandista, ora silenciador do pensamento livre, que grupúsculos provincianos acometidos de uma fome insaciável pelo ouro alheio lhes permitem e mandam flectir, não vá desvelar-se o rendilhado da ilusão tão bem urdida ao longo das últimas quatro décadas. 

 

Leonídio Paulo Ferreira e Ferreira Fernandes são dois desses cronistas. Este, vendido ao socratismo pela proverbial taça de lentilhas, e aquele, profissional excelso que nunca escreve um passo em falso; a exemplo, esta crónica recente, deixando abertas tríplices (ou mais) interpretações para os seus parágrafozinhos pedagogicamente enunciados, por forma a jamais colocar-se na posição de acuado pelos factos - salvo quando aí mesmo se coloca, por fervor ou pelo tardio da hora, situação na qual remete então o ónus da crítica para o Centurião das Calendas. 

 

Veja-se então a que amorfa (não sendo aleivosa, porque um jornalista relata, não sugere, nem opina e muito menos aponta caminhos) cefalorreia me reporto:

 

A natureza da ameaça remete para outra tese de Fernando Reinares, pensada para Espanha mas aplicável a Portugal, e que tem que ver com a participação em ações militares no mundo islâmico. Afirmou o perito, num dos frequentes artigos no El País, que tem sido dado por certo que foi o protagonismo do primeiro-ministro José Maria Aznar na cimeira das Lajes (que decidiu em 2003 a guerra no Iraque) a pôr a Espanha na mira dos jihadistas, mas que na realidade desde o envio de tropas para o Afeganistão já Bin Laden elegera o país para retaliar.

 

Tradução: se deixarmos os fundamentalistas islâmicos em paz, eles quedar-se-ão sossegados dentro das fronteiras que actualmente delimitam, politicamente, os Estados onde vigora a sua teocrática e demencial lei. Mas se no mesmo artigo LPF diz que o islão, expansionista e "glorioso" por inerência e herança, não terá repouso enquanto não reclamar o Al-Andalus... bom, dissonância cognitiva típica da esquerda caviar para quem os ricos são sempre os outros e, por conseguinte, os maus são sempre os bons. Adiante.

 

Ora hoje, depois dos atentados de Paris, em que o Estado Islâmico assume estar a vingar-se dos bombardeamentos franceses na Síria, é evidente que a maior vulnerabilidade ao terrorismo decorre da atitude bélica em relação ao jihadismo.

 

Confere, portanto. Eles só nos matam porque nós os matamos, como na lenga-lenga do ovo e da galinha, que apetece invocar direita às trombas dos maluquinhos que por aí se reproduzem e para quem uma dádiva de mil chibatadas na dorsal ainda saberia a pouco, por causa do Trisavô Serafim, esclavagista nos idos de 1712, a quem hoje 86.550 esclavo-descendentes só não exigem retribuição perpétua porque o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem está nas mãos de especuladores. Segue daqui que no caso de cessarmos os bombardeamentos, repressão e quiçá a mais elementar auto-defesa, seríamos deixados em paz. Como em Israel. Leonídio sai muito de casa mas é sempre de avião. Adiante. 

 

É, portanto, Portugal um possível alvo do jihadismo? Sim, mas mais por pertencer a essas União Europeia e NATO que se opõem ao Estado Islâmico do que por ter um longínquo passado árabe.

 

E cá está a armadilha. O cronista não sugere que saiamos da NATO; tão pouco oferece que submetamos a geografia a caprichos progressistas e mudemos Portugal para outro continente. E se em dias pares a pertença à UE é de louvar porquanto garante a inserção, no 1º mundo, dos desgraçadinhos que de outra forma jamais sairiam das faldas piscatórias onde cresceram, já em dias ímpares fica o leitor, ora besta massificada e sociocéfala, na dúvida sobre o que faria LPF se posto aos comandos da nau.

 

Criticar torna-se assim, por qualquer face do prisma, um acto de má-fé. Mas ficar em silêncio é abominável, porque legitima todas as possíveis implicações desta peça ideológica, cada uma delas pior do que a outra. 

 

 

publicado às 15:02

Cavaco, o Entalador

por Fernando Melro dos Santos, em 23.11.15

 

publicado às 14:46

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