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Os media fascistas

por John Wolf, em 10.11.16

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Não irei poupar-me a termos e qualificativos de grande repúdio dos Media. E incluo na admoestação os meios de comunicação social locais, as antenas cá do burgo, as redacções europeias, os jornalistas-estrela e as suas empresas de inquérito de opinião. Como é que se puderam enganar de um modo tão flagrante em relação ao desfecho das eleições presidenciais nos Estados Unidos? A resposta: não se enganaram. Não foi um erro. O que aconteceu foi algo mais cínico. A comunicação não é livre, se é que alguma vez foi. Os canais de televisão pertencem ao aparelho. As networks pertencem ao establishment. É sobretudo a Esquerda que apregoa a liberdade de expressão, mas não a vejo indignada com os sucessivos enganos. E sabem porquê? Porque todos, sem excepção, alimentam a mentira. Todos sem excepção estão nas mãos de conglomerados de comunicação que os próprios criaram. O que aconteceu deveria implicar a criação de comissões para investigar as práticas convencionadas pelas empresas que realizam os inquéritos de opinião. Numa escala mais pequena, mas igualmente preocupante, também em Portugal os Media se encontram na dependência de poderes instalados. A eleição de Trump, se é para partir a loiça toda, e realizar um reset, não deve excluir uma abordagem transversal à questão. Quanto custa a mentira? Quem dá a ordem para a decepção? Se não obtivermos a resposta, apenas existe um termo a aplicar aos Media: fascistas.

publicado às 10:50

Boa viagem… até à China

por Nuno Castelo-Branco, em 10.11.16

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A América dos "rédenéques", racistas, deploráveis, analfabetos, misóginos, homofóbicos, cretinos, imbecis, KKK, xenófobos, anti-islâmicos, anti-judaicos, anti-budistas, anti-hindus, anti-católicos, anti-hispânicos, preconceituosos e por aí fora. 

Pronto, nós todos, da esquerda e da direita europeia, já temos um excelente argumento para as manifs e depois, para desopilarmos, uma viagem de relaxamento até à China.

publicado às 09:52

O americano médio e os totós

por Nuno Gonçalo Poças, em 09.11.16

Tim Newark escreveu, algures em Maio deste ano, um artigo no Telegraph que me ficou mais ou menos na memória. Dizia que Donald Trump estava a dar um banho de realidade à elite geek. Ontem acabámos de ter essa certeza, mas a elite intelectual ainda não está a perceber bem a coisa. A vitória de Trump não é (só) racismo. É, por um lado, o retrato de um País real que está a sofrer na pele as consequências da revolução digital. Esta auto-proclamada revolução está a ser feita pela elite dos totós e pela alta finança contra as pessoas de carne e osso. Contra trabalhadores, operários, gente normal que tinha uma vida normal e deixou de ter. E é, por outro lado, o retrato de um eleitorado que está farto de conversa da treta, do politicamente correcto e de uma comunicação social que é feita para as elites financeiras, políticas e totós, e que esquece o homem comum. Claro que há racismo. Claro que há ignorância. Mas também há muita desilusão. E há muita gente que está tão farta e que se vê com tão poucas soluções diferentes, que está disposta a apoiar o impensável. No Reino Unido foram 17 milhões. Nos Estados Unidos é o que se vê. Na Primavera, em França, logo veremos. Isto, na verdade, não é causa de nada. São só consequências. O que é mais triste é o facto de não termos soluções. Quem podia estar a assumir um discurso de coesão social, de liberdade, contra o politicamente correcto, pela democracia e contra o "us against them" está absolutamente perdido. Continuam a fazer política como fizeram nos últimos 30 anos. A dizer as mesmas coisas. A fazer as mesmas coisas. E continuam a esquecer que todos os países têm uma esmagadora maioria de gente que é real - não está numa app - e que está a ver a sua vida e o seu pequeno mundo a ruir. A comunicação social continua afastada desta gente, mais preocupada com o futuro da inteligência artificial e com as maravilhas da tecnologia, sem que ninguém pense em maneiras de conciliar este fenómeno com as necessidades das pessoas de carne e osso. Lamentem-se para aí. Têm toda a razão - e eu faço o mesmo. Mas quando forem ao Web Summit lembrem-se disto: há uma larga maioria de gente que não cabe no mundo geek e evoluído que vos está a ganhar uma raiva imensa. E o Pedro Dias, que se entregou, hein?

publicado às 11:24

Mea culpa Trump

por John Wolf, em 09.11.16

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Começo por realizar um mea culpa. Deixei-me levar pelos media dos EUA. Acreditei, de facto, na imparcialidade dos jornais e estações de televisão, nas emissões com paineis de especialistas, nos fabricantes de sondagens e no status quo dos meus compatriotas. Não votei em Trump, mas à luz da sua eleição, devo conservar o espírito construtivo e procurar acreditar que o povo americano deve saber interpretar e moldar a excepcionalidade deste desfecho. Seria faccioso e fundamentalista político, mas acima de tudo hipócrita, se não responsabilizasse a própria Hillary Clinton pelos resultados e os limites das suas ambições. Houve, na senda do partido Democrata, uma insistência na velha escola, nos valores autofágicos, e na rejeição da revolução que não veio a acontecer. Enquanto conhecedor do sistema político americano sei que qualquer exagero comportamental de Donald Trump encontrará barreiras e fará soar alarmes. Quer o desejemos ou não, uma nova ordem mundial está a ser construída e assenta numa premissa fundamental. Os diversos povos do mundo há muito que vêm reclamando uma alteração das regras de jogo. Veremos como a Europa nos seus diversos processos electivos se reconfigura. Como já foi democraticamente enunciado no século XIX: I don´t agree with what you say, but I´ll defend to death your right to say it.  Em nome da nossa própria sanidade mental aguardemos então que as palavras descabidas de Trump apenas parcialmente sejam convertidas em actos, e que uma epifania política possa brotar do pântano de Washington que alguém diz que prontamente será drenado.

publicado às 09:03

Os Lusíadas - The Lusiads

por John Wolf, em 08.11.16

A não perder. Em nome da universalização da cultura portuguesa.

 

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publicado às 13:32

Porque já é Outono...

por Cristina Ribeiro, em 07.11.16

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Que azáfama que ali vai! É tempo de podar as árvores que nos acolheram no Verão à sombra das suas folhagens.

E um sentimento de tristeza: a catalpa amiga que vejo do meu quarto, onde me refugiava nesse tempo de canícula agora totalmente nua, agora despojada das folhas largas, magnânimos verdes leques ... No chão a roupagem outonal que trajou até há bem pouco tempo, amarela aqui e ali, mas verde ainda, num verde desbotado talvez...

Uma certeza porém, a consolar a visão castanha, de tronco ferido: mal o Inverno comece a despedir-se elas, as folhas verdes, muito tenrinhas no começo, muito delicadas ainda, voltarão e com elas a alegria da paisagem verde...

publicado às 19:45

US of A

por João Almeida Amaral, em 07.11.16

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Alguém consegue elencar as virtudes de tão aclamada dama ?

Já vislumbro o Marcelo na tomada de posse,  com o seu ajudante Goês (os dois com as camisinhas brancas)

Saudações de um pobre Europeu ainda por cima Português.  

publicado às 18:53

Sheeple

por Fernando Melro dos Santos, em 07.11.16

 

publicado às 11:01

Última hora! Hillary já é presidente!

por John Wolf, em 07.11.16

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Querem saber o resultado das eleições presidenciais? A resposta certa é: follow the money. Embora os mercados sejam apreciadores de estabilidade, anseiam por volatilidade. Mas essa dictomia, como tantas outras, encerra em si contradições. Os especuladores vivem à custa das rupturas sistémicas, mas a espinha dorsal de uma economia depende de previsibilidade, de racionalidade. Os ciclos tecnológicos não acompanham os mandatos políticos, ou o seu inverso. Nem Donald Trump é o revolucionário que afirma ser, nem Hillary Clinton será a simples continuadora como muitos a pintam. O problema que enfrentamos prende-se com o seguinte - a virtude já não se encontra no meio. As nossas sociedades vivem, mais uma vez, a era de extremos. E os mecanismos de controlo institucional do sistema político americano funcionam para evitar descalabros radicais. A investigação e o encerramento do processo de e-mails de Clinton funciona como um lembrete, uma mnemónica. Cada movimento de um detentor de um cargo público é escrutinado. Mesmo que Trump lá chegasse estaria condicionado pelo Congresso, a Câmara dos Representantes, o Senado e um vasto corpo de instituições dedicado à prerrogativa do checks and balances. Aliás, essa realidade decorre de um simples facto processual. A Constituição dos Estados Unidos da América (EUA) não dá azo a grande elaborações e subterfúgios - é curta e grossa, simples no seu enunciado. Na Europa a tradição constitucional é diversa, quase antagónica. Tantas vezes países da orla democrática se vêm perdidos no marasmo da complexidade constitucional. Veja-se o caso de Portugal. Aquele armazém legal permite acomodar tantos direitos consagrados, mas tal facto não implica que o país tenha processos democráticos mais transparentes ou seja mais consensual nas decisões que os seus governantes tomam. O dinheiro, por sua vez, não está sujeito a constrangimentos normativos de ordem política. Os meios financeiros elegem e derrotam candidatos numa base diária. Os mercados determinam a viabilidade ou não de projectos ou devaneios. Nessa medida, e servindo-nos de meros indicadores monetários que reflectem estabilidade ou volatilidade, podemos desde já declarar o vencedor da noite eleitoral de amanhã. Hillary Clinton, sem grande sobressalto, será a próxima presidente dos EUA. Não corro grandes riscos ao produzir esta ousadia de afirmação. Os mercados já colocaram na ranhura Trump. E quem somos nós para discutir com eles? Elas.

publicado às 10:14

Costa não está preparado para Trump

por John Wolf, em 04.11.16

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Aviso à navegação: o meu voto já chegou ao grande Estado da Pensilvânia. Agora não há mais nada que eu possa fazer a não ser especular sobre o resultado das eleições presidenciais norte-americanas. Na noite eleitoral estarei em Lisboa num evento oficial de acompanhamento dos resultados. Começa pelas 9 da noite e dizem que estaremos despachados pelas 3 da manhã. Mas tenho sérias dúvidas que a coisa ficará resolvida nessa mesma madrugada. Do meu ponto de observação privilegiado, ou seja Portugal, observo dimensões que pouco interessam ao comum dos mortais americanos. Uma coisa é certa: os europeus estão obrigados a desenhar alguns cenários que poderão determinar substantivas consequências nas suas existências. Se Hillary for a próxima presidente dos Estados Unidos, será um "mais do mesmo" -  nada de dramaticamente distinto será colocado em cima da mesa em termos de política doméstica ou externa. Por outro lado, e para referirmos o conceito de doutrina presidencial, somos forçados a rever as prioridades de Trump, e de que modo as suas opções poderão impactar a vida no resto do mundo. E penso na União Europeia e em Portugal em particular. Para quem não tenha ainda percebido, Trump já emitiu uma declaração de guerra económica ao resto do mundo. O slogan make America great again é mais do que um mero chavão. Implica efectivamente uma hierarquização acentuada do interesse nacional americano. A ênfase na geração de emprego para americanos. A relocalização de unidades fabris nos EUA. O repatriamento de dinheiros extraviados noutros destinos económicos. A insistência de que o dólar americano deve novamente ser uma divisa de força. O alinhamento de acordos estratégicos parcelares e limitados temporalmente. A colaboração com outras forças desequilibradores a leste e a oeste, a norte e a sul. O reconhecimento de iniciativas excêntricas movidas pelo destronamento de poderes instalados - penso no Brexit e penso em Putin. Ou seja, no quadro actual de volatilidade e incerteza, Trump acrescenta combustível à fogueira de um mundo que se encontra inegavelmente na fronteira de algo novo, mas certamente imprevisível. Por outras palavras, Trump é um produto da realidade que se estendeu e que consequentemente se esgotou nas últimas décadas. Mas não está sozinho na marcha de deconstrução. A Europa tem os seus próprios exemplos de agentes que visam a ruptura sistémica. Eu também acredito na mudança, mas não acredito que a mesma possa ser instigada de um modo passional e intensamente populista. Corremos alguns perigos por haver efeitos secundários que nunca devem ser subestimados. Nessa guerra que Trump declara, nem a União Europeia nem a NATO estão a salvo, e, numa escala ainda mais minuciosa, países com a dimensão de Portugal também não estarão à margem de ventos desfavoráveis. Darei apenas um exemplo. Se um intenso desordenamento de mercados resultante de certas iniciativas presidenciais americanas tiver tempo de sedimentação suficiente, os efeitos conjunturais dos mesmos passarão a ser crónicos. Se a tesouraria do Banco Central Europeu, que depende da banca global que por sua vez é controlada por conglomerados americanos, for afectada, é muito provável que Portugal e o governo de ficção de António Costa não consiga salvar o país de um descalabro. Existe sim uma cadeia alimentar política-económica-financeira que determina o destino das nações. Centeno pode inventar as teses que quiser, mas de nada servirão numa visão que transcende as ideologias monetárias e fiscais clássicas. E nessa medida, ao escutar o debate do Orçamento de Estado na Assembleia de República Portuguesa, vejo sobretudo crianças, alguns políticos, mas nenhum estadista capaz de interpretar os verdadeiros desafios que se nos apresentam. E essa ingenuidade corre em sentido contrário à acutilância cínica de Donald Trump. Os membros do governo e os deputados do parlamento português estão encostados à mesma árvore de sempre e tardam em perceber os perigos que Portugal, e para todos os efeitos, a Europa correm. Na próxima quarta-feira cá estaremos com uma sensação qualquer a dar a volta ao estômago. Não sei qual é. Não sei qual será. Aguardemos, com alguma ansiedade à mistura.

publicado às 21:16

E tudo o Web Summit levou...

por John Wolf, em 03.11.16

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Portugal regozija-se por ser a capital mundial de start-ups durante uns dias de Novembro. Mas não passará disso. Alguém que me responda à seguinte pergunta que poderia ser colocada por um sovina-capitalista-empreendedor-americano": digam-me os nomes de empreendedores estrangeiros e respectivas empresas que existam ou tenham vingado em Portugal? Não conheço. Em plena época de graves dúvidas trumpianas, os Estados Unidos da América continua a ser o porto seguro para uma arraia alargada de inventores, génios e empreendedores norte-americanos, mas nascidos "lá fora". Portugal é a antitese dessa realidade. E porquê? Porque a dimensão anónima não existe. Voltámos à mesma questão. É preciso conhecer gente dentro do aparelho. É preciso fazer parte da estrutura de poder. É preciso alavancar o esforço com prémios, estímulos e fotocópias. Faço-me entender? Como descendente de imigrantes alemães que chegaram aos States em 1848, sei do que falo quando refiro o elemento dinâmico da criação e do empreendedorismo. Não houve facilidades, mas também não houve dificuldades acrescidas resultantes da não pertença à textura "nativa". A influência faz-se pelo mérito das ideias, da força dos projectos. Enquanto Portugal não entender esse movimento pendular, de nada serve receber 50.000 empreendedores. Isso não será suficiente para realizar a ignição ou mudar a mentalidade local que não está muito receptiva a incursões excêntricas. A não ser que sejam mercearias de indianos que sempre dão muito jeito quando faltam bananas lá em casa. Não sei se me faço entender. Os mais bem sucedidos de Portugal até poderiam ter nascido em Madagascar ao lado de uma colónia de macacos. Web Summit? Muito bonito. Para inglês ver.

 

(O link inserido no post é 1000 vezes mais importante do que o meu texto. A ler...)

publicado às 12:36

Make America Great (Britain) Again!

por Nuno Castelo-Branco, em 03.11.16

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publicado às 08:30

Esta é fácil, Centeno

por John Wolf, em 02.11.16

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"Governo falha meta de redução de funcionários públicos" (?) - como se não soubéssemos que assim seria. Esta deve ser para nivelar outras em relação às quais o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português andaram a torcer o nariz. Era óbvio que nunca iriam dar um tiro no pé. Os funcionários públicos são simultaneamente um balastro e uma arma de arremesso. Andam para alí aos tombos a bel prazer do governo que sem eles nada seria. Se reduzíssem o número de funcionários públicos de um modo credível, e à luz da eficiência administrativa, pagariam certamente um preço político muito elevado. Com as autárquicas tão próximas não convém brincar com fogo. Aliás, nos concelhos de norte a sul do país grassa aquela modalidade de sorvedor de meios e orçamentos. Sim, refiro-me às empresas municipais que têm de existir em duplicado e triplicado para justificar os directores de serviços disto e daquilo. Falam em acordos e entendimentos, declamam estrofes de solidariedade de Esquerda, mas ao longo de tantos mandatos passados ou presentes, não foram capazes de criar plataformas inter-municipais para afectar positivamente os orçamentos locais que por sua vez retirariam alguma carga a Orçamentos de Estado generalistas. Centeno não é economista. Centeno trai a geométria dos números. Centeno é, seguramente, um ideólogo com uma agenda imposta pelo Largo do Rato. Calculo que tenha sido esse um dos pré-requisitos para ser contratado. Tratar da contabilidade, mas não orientar a máquina que tem os carburadores a dar o berro - Deixa estar. Fica quieto. Não estragues o que está estragado.

publicado às 15:44

What exactly is an entrepreneur?:

In a new paper Magnus Henrekson and Tino Sanandaji argue that the number of self-made billionaires a country produces provides a much better measure of its entrepreneurial vigour than the number of small businesses. The authors studied Forbes’s annual list of billionaires over the past 20 years and produced a list of 996 self-made billionaires (ie, people who had made their own money by founding innovative companies as opposed to people who inherited money or who had extracted it from the state). They demonstrated that “entrepreneur density” correlates with many things that we intuitively associate with economic dynamism, such as the number of patents per head or the flow of venture capital.

 

They also demonstrated it correlating negatively with rates of small-business owners, self-employment and startups—in other words that many traditional measures are about as misleading as you can get.

 

Countries with a lot of small companies are often stagnant. People start their own businesses because there are no other opportunities. Those businesses stay small because they are doing exactly what other small businesses do. The same is true of industries. In America industries that produce more entrepreneur billionaires tend to have a lower share of employees working in firms with less than 20 employees.

 

This makes sense: successful entrepreneurs inevitably destroy their smaller rivals as they take their companies to scale. Walmart became the world’s largest retailer by replacing thousands of Mom-and-Pop shops. Amazon became a bookselling giant by driving thousands of booksellers out of business. By sponsoring new ways of doing things entrepreneurs create new organisations that employ thousands of people including people who might otherwise have been self-employed. In other words, they simultaneously boost the economy’s overall productivity and reduce its level of self-employment.

publicado às 15:53

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