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Declarando desde já que não sou fumador, sobre as medidas do governo para restringir a oferta de tabaco e dissuadir os fumadores de continuarem com esse vício (que só diz respeito a cada invidíduo, não ao estado), ler o João Campos:
«1. Acabar com as máquinas automáticas de venda de tabaco. Disparate - se nos cafés e nos restaurantes o tabaco se voltar a vender "em mão", nem por isso deixa de ser mais difícil para os miúdos arranjarem tabaco (se o objectivo for esse). De resto, quem quiser realmente fumar continua a procurar tabaco - e, em último caso, há sempre o contrabando (que tem a vantagem de provavelmente ser mais barato). Se é possível comprar haxixe em plena Rua Augusta durante a tarde, não há-de ser muito difícil comprar um volume de Marlboro algures.
(...)
Enfim, mas é o tabaco - a desculpa (esfarrapada) da saúde pública perdoa muita coisa a muita gente (que não vai gostar nada quando a ofensiva chegar ao vinho, ao café, à carne vermelha). Quem vai perder com isto vai ser, justamente a tasquinha lá do bairro. Não vale a pena frequentá-la com a mesma regularidade quando for proibido fumar naquele espaço - o Benfica posso ver em casa, e, de resto, sai mais barato fazer café em casa, tal como comprar minis ou whisky no supermercado. E sempre se pode fumar à vontade (pelo menos por enquanto - há-de chegar o dia).»