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PSD: "comemorar não é lembrar, comemorar é honrar".
Tudo muito bonito, mas há muita gente que ainda se lembra. Lembra-se das bestialidades em 74 e 75 pronunciadas por Sá Carneiro, lembra-se dos silêncios quando não declarado conluio no sórdido "caso descolonização". Claro que nos lembraremos dos governos do Sr. Cavaco Silva e da destruição de centenas de milhar de postos de trabalho. Claro que nos lembraremos da abertura do Estado a gangs de patifes da pior espécie que o tornaram pasto para privados apetites financeiros. Claro que nos lembraremos de certa gente sentada no Conselho de Estado, do BPN, da construção do CCB, das auto-estradas, etc. Claro que nos lembraremos.
PS: “o rumo do crescimento e do progresso foi invertido” . Eles lá sabem do assunto, pois sendo exímios no desperdício, má gestão, abuso de confiança e reserva mental, estão cientes da situação do edifício do qual foram os principais engenheiros.
Ridícula, esta obsessão pueril pela França, evocando o Sr. Hollande. Acusam os outros de submissão aos alemães - quando eles próprios são um caniche concebido pelo SPD e até há um ano, os preferidos da Sra. Merkel - e hoje imploram por Hollande. A França consiste numa hemorróida de muitas gerações, pois a qualquer prurido do Sr. Clemenceau ou Poincaré, já o biltre Afonso Costa de imediato corria ao farmacêutico da esquina, não fosse cair tonto pela janela do eléctrico.
CDS: “A vida em liberdade e democracia, apesar da sua extraordinária complexidade, é um bem absoluto de que não queremos abdicar”. Fique o Largo do Caldas certo de que Mário Soares e outros de menor coturno abdicam facilmente dessa liberdade, sempre que não forem eles a deter as chaves dos ministérios, ou melhor, a combinação das fechaduras dos cofres dos mesmos. Quanto ao mais, o CDS deve advertir os seus sócios acerca daqueles assuntos que envolvem comissões, abates de árvores e outras questões pendentes.
PC e colónia verde: Acusa a direita - ou seja, todo o restante Parlamento - de ter transformado Portugal “numa enorme junta de freguesia”, “num protectorado da Alemanha”. Interessante, este artifício parido por quem marejava os olhos de lágrimas de contentamente, nos tempos em que a União Soviética "protegia" metade da Europa - uma boa parte da Alemanha incluída - num sistema colonial jamais visto. Quanto à alegação da junta de freguesia, nisso está o PC certo, até porque quem passeie por "juntas de freguesia" onde o PC dominou durante décadas - áreas de Sintra, Loures, Barreiro, Vila Franca, Sacavém, Almada, Seixal, Moita, Amora, Costa de Caparica, Trafaria, Amadora, Cacém e dúzias de Quintas do Mocho, ficará com uma ideia de como Portugal seria nas mãos da comandita do "homenzinho novo". Má construção, péssimas estradas e acessos secundários, saneamento miserável, lixeiras a céu aberto, um pesadelo suburbano mercê dos negócios com "arquitectos e engenheiros" do betão de 3ª categoria. Em suma, viveiros de criminalidade. E falam eles dos outros?
BE: realmente, os "ricos que paguem a crise". Assim sendo, dêem os próprios bloquistas o exemplo.
Cavaco Silva: “Temos todos o dever de mostrar que somos um país credível e com potencialidades que tantas vezes são ignoradas”.
Conhecendo-se o currículo do orador, resta-nos imaginar aquilo que os estrangeiros pensarão acerca deste país que o elegeu para Chefe do Estado. Ele sintetiza bem a imagem que temos "lá fora".
Bem, já ouvi o suficiente. Agora, vou regalar-me com um almoço que preparei: frango ao estilo da Kentucky Fried Chicken com toneladas de piri-piri, acompanhado por massa "parafuso" tricolor, salteada em azeite e alho. Fico-me por aqui.