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Carlos M. Fernandes, que tem classificado com uma mestria ao alcance de poucos o pântano de indigência mental em que vivemos:
«Nos últimos dias, as tropas protectoras de um ministro incompetente que não tem lugar numa democracia saudável começaram a esboçar uma nova linha de defesa. A ideia é simples: o país tem problemas muito graves e andamos a perder tempo com detalhes. Como se o problema principal de Portugal não fosse precisamente esse, ter um regime que, para além de meter o nariz em todos os recantos da sociedade, é dominado por homens sem qualidades que, por sua vez, são secundados por sabujos especializados em manobras de diversão. Usando o jargão das ciências da complexidade, podemos dizer que, se é verdade que os padrões de comportamento globais emergem das interacções locais entre as partes constituintes, das interacções entre partes podres só pode emergir um fedor insuportável. Isto vai ter um lindo fim, vai.»