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Já sabíamos que Passos Coelho era um cego e fiel apoiante da Sra Merkel e do antigo Mercosy. Agora, já na era da não muito diferente Mercolândia, Passos continua a dar nota de que não tem vontade própria nem é capaz de esboçar uma leve contestação que seja aos desígnios a que votaram Portugal. Tal manifesta-se de forma evidente na total passividade com que reage por ocasião da divulgação da exigência irlandesa de renegociar taxas mais favoráveis. É que ser um homem de boa vontade e dizer, timidamente, que não afasta a hipótese de renegociar, é muito pouco quando se sabe que nuestros hermanos vão ter juros pagos "ao preço da chuva", quer dizer a 3% e 4%, mesmo abaixo dos níveis a que o Estado espanhol está a pagar o seu financiamento. Sabendo-se que, para todos os efeitos, são os contribuintes lusos que pagam os juros mais altos que incidem sobre a banca portuguesa, é natural que um bom governante tudo faça para que estes tenham os valores mais baixos possíveis. E surge inevitavelmente a pergunta: Dr. Passos Coelho, continuamos na senda do politicamente correcto ou assumimos, uma vez que seja, uma atitude firme? O fustigado "Zé" agradece.