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No Palácio da Independência, uma sala bem composta acolheu o lançamento do livro "Dom Manuel Ii e Dona Amélia, Cartas do Exílio", obra organizada pelo Prof. Dr. Fernando Amaro Monteiro.
O discurso real acentuou aquela verdade que os do regime da república sempre quiseram e puderam - mercê de uma propaganda caluniosa e insistente - ocultar:
"Depois de 5/Outubro/1910, ele não passou a ser um “ex-Rei”… Durante os 22 anos do exílio, reinou permanente e incontestavelmente, porque sempre ao serviço gratuito do País, olhando com superioridade e distância, por vezes mesmo com impaciência, quaisquer choques e intrigas que a partir de Portugal pretendessem envolvê-lo."
S.A.R. o Senhor D. Duarte de Bragança, tem a plena consciência do que estas palavras significam, pois há muitos portugueses que poderiam usá-las quando a Ele se referem. A única vantagem? O Senhor D. Duarte está entre nós e assim permanecerá, por muito que isso desgoste a quem quer e manda, mas não pode.
O Rei é um homem sério. Aí está o problema incontornável para os donos do poder.