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A Pompadour bateu-as aos pontos

por Nuno Castelo-Branco, em 16.06.12

É com um certo prazer que observamos a queda do pudibundismo republicano, a tal "superioridade moral" ao estilo francês. O combate das "companheiras" Massonneau e Royal, já ultrapassou em muito, as disputas que há quase trezentos anos opunham a Pompadour e algumas das "amigas, companheiras e camaradas" do S.M. Cristianíssima, o Rei Luís XV. Em Versalhes, as "amigas, companheiras e camaradas" do Bem-Amado, discutiam por sedas, precedências nas vénias ou lugares no teatro da Corte.  Desta vez a coisa é bem pior, envolvendo a política do Estado e a titularidade de algumas instituições.

 

Excelente, até porque nem a Trierweiller - aliás, Massonneau - ou a Royal, chegam aos calcanhares de uma incomparável Pompadour que ditou a moda, criou um estilo, protegeu artistas e muito fez pela haute-couture que deu à França uma das suas melhores referências. 

publicado às 09:40


14 comentários

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De sc a 16.06.2012 às 18:43

«Em Versalhes, as "amigas, companheiras e camaradas" do Bem-Amado, discutiam por sedas, precedências nas vénias ou lugares no teatro da Corte.»
Parece-me que está a confundir Mme de Pompadour com o Senhor Duque de Saint-Simon...
De facto, todos discutiam precedências e sedas, mas precedências e sedas eram, também, política.

A comparação certa, permita-me dizê-lo, não é com Versailles, mas com o Elysée e com uma das suas primeiras moradoras,  Josephine de Beauharnais - que teve um neto que foi breve príncipe-consorte de Portugal e uma neta, irmã (e madrasta!) do primeiro que foi Duquesa de Bragança.
Ou seja, o melhor é não falar muito de favoritas de chefes de estado francesas...
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De Nuno Castelo-Branco a 16.06.2012 às 21:58

Claro que as precedências, as sedas e os presentes reais também eram política. A Pompadour até gizou a inversão de alianças, colocando a Áustria e a França no mesmo lado do equilíbrio continental. Mas parece-me um abuso da minha parte, confundir o requinte de Mme. de Pompadour com um certo "poufiassisme à la carte" que já há umas décadas invadiu o Eliseu. Por acaso, caro SC, já tive ocasião de há umas semanas, num post aqui deixado no ES, ter tecido algumas considerações quanto ao clã Bonaparte, pois desde a Tascher de La Pagerie até às irmãs do corso, a Mme. Lefébvre e outras tantas - até a Junot -, não se viam tais coisas na cúpula do estado francês. 
Seja como for, as amigas de Luís XV muito fizeram para aquele dito de quem desiludido pelas violências pós 1789, declarava que "quem não viveu nno Ancien Regime (das Pompadours) não conheceu a doçura de viver". Calculo...
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De Miguel a 16.06.2012 às 19:55

Nuno, eles sabem lá quem foi a Pompadour. Isto dá vontade de morrer. Parece que vivemos no Kosovo.
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De areia_do_derserto_i.e._Isabel Metello a 16.06.2012 às 19:59


Gostei muito do post, Nuno, até porque temos de ver o caso contextualizado na época! As Mulheres que iniciaram a emancipação feminina eram dadas como libertinas, quando as falsas beatas até nos conventos recebiam os freiráticos- olhe, SC, por ex, D. João V e a Madre Paula, episódio que deu origem à tal cançãozita tão famosa :) "As meninas de Odivelas...". Na Faculdade, uma Professora de Literatura Portuguesa considerada uma Sumidade na Poesia descreveu-nos como eram os conventos nesse tempo- autênticos prostíbulos rococós, plenos de veludos vermelhos e luxos nada Cristãos! Mas tb tem de se ver que muitas iam lá parar não por convicção, mas sem opção, pois não eram consideradas casadoiras e lá os pais as destinavam à clausura, desta feita, muito open, para não usar a palavra portuguesa que soa a muita vulgaridade...
Ora, mudam-se os meios, mas a essência humana não cambia e o câmbio é, na maioria das vezes, o leitmotiv de muitas relações nos palcos ditas de "Amor" (ora Amor o É somente quem Detém Competências Espirituais que O Acalentem...estava tentada a quase fazer uma frase agramatical, com a não correspondência de conjungação em termos de pessoa e número entre o sujeito e o verbo, para que rimasse, mas o respeito pelas regras sobrepuseram-se-me à sua quebra...:), seja em termos da "prostituta universal" (= capital:), seja em termos de poder e há muito/as que não se importam de manter casamentos de fachada (por vezes até com gente que joga noutro campeonato e é quando não joga em campeonatos mesmo pesados e criminosos....:), desde que possa manter o seu nível de vida e até ter, por seu turno, os seus amantes insuflados de ginásio com quem se deeambulam por aí que não só a colher florzinhas, mas no palco das aparências mundanas são dadas como grandes ladies- muitas nemm o são à mesa, quanto mais (eu, hoje, estou assim- prosaica- devem ser influências do pic-nic bucólico no Terreiro do Paço não previamente exorcizado e pleno de animais da quinta, que não do Maskbook....Mas como vivemos numa sociedade em que as sedas da aparência se sobrepõem A Sentimentos Elevados (que eu julgo Dignificarem qualquer Relação entre um Homem e uma Mulher...:) e à Verdade, lá temos nós de ouvir histórias da carochinha e do Capuchinho Vermelho au contraire...enfim, mera Gestão de Imagem, para quem dela tira grandes proventos materiais! Image
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De Nuno Castelo-Branco a 16.06.2012 às 23:38

Compreendi muito bem o que quer dizer, mas o que está em causa é o famoso "princípio republicano" que pelos vistos, anda muito fragilizado.
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De areia_do_derserto_i.e._Isabel Metello a 16.06.2012 às 20:13


Ah, mas neste caso específico há que levantar algumas hipóteses :)

(a) terá a Rotweiller, como lhe chamam os tablóides Ingleses agido por ciúmes ou por territorialidade ligada ao poder? É que são duas emoções distintas...Se foi por ciúmes, pronto, tem uma atenuante, ao menos Ama o ex de Ségolène...Se foi por territorialidade o seu acto vingativo ainda se revela mais baixo...uma coisa é Justiça outra bem diferente é a vinganaça, que é um prato que se serve frio e se engole a frever...Assim sendo será um ponto para Ségolène, ainda que seja socialista e desta estirpe quase nada de bom provém, salvo Raros e Digníssimos Casos Excepcionais, pelo menos, no que toca à prata da casa que adora ouro, luxo e derivados, como os casos que têm vindo ao lume bem demonstram...

(b) agora, pensando bem, terá Ségolène armado, por ciumeira ou por territorialidade associada ao poder, uma arapuca à Rotweiller? O mesmo raciocínio se aplica, para ser-se Justo :) se foi por Amor, não lhe fica tb muito bem, mas terá uma atenuante; se foi por obsessão pelo poder desceu muito baixo tb...

(c) ora, a questão primordial é a seguinte :) qual é o papel do ex-marido/actual companheiro nisto tudo? Será um boneco de trapos nas mãos de 2 bruxas manipuladoras ciumentas ou territoriais? Ou até gostará da disputa, pois um caso destes inflaciona-lhe o ego e a imagem de marca, quer queiramos quer não, modela a opinião pública, não no sentido negativo, mas muito pelo contrário, dado que se trata até de um país Latino :) conferindo-lhe o estatuto de um homem muito viril, disputado por 2 mulheres poderosas e bonitas???!!!

Será isto tudo junto ou serão só algumas partes? é que, no fundo, por mais elites a que pertençam não são deuses nem semi-deuses, por mais que muitos se tentem autosacralizar- são homens e mulheres e é quando não são homúnculos e mulherzinhas...(haverá de tudo e cada caso será um caso...:)...esperemos que tenha sido por Amor e não só uma jogada de marketing!...Image
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De Nuno Castelo-Branco a 16.06.2012 às 23:36

Gostei dessa da defesa da territorialidade da ex-Trierweiller. 
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De areia_do_deserto.i.e_Isabel_Metello a 16.06.2012 às 20:28


Tantos erros verificados nos meus textos e parcas serão as erratas :) vingança e ferver...Image 
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De areia_do_deserto.i.e_Isabel_Metello a 17.06.2012 às 02:36


Nuno, é que, de facto, é interessante como muitos julgam que a política é Uma Dimensão aparte dos aspectos prosaicos da existência humana, quando política é tudo que diga respeito à vida do quotidiano de um mundo mundano, passo o pleonasmo, que muito mais o é nos bastidores do poder onde interesses, não raro, se sobrepõem a Princípios, caso contrário, o mundo Era Justo...

Eu, como mulher, tenho de reconhecer que, pelos quotidianos consuetudinários seculares, as mulheres incorporaram biologicamente uma característica- grande parte aprendeu a deter um poder invisível que cauciona a tal máxima :) "atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher!"....ora, depois de Exempla de Mulheres que, ao longo dos séculos, de uma forma ou de outra, foram lutando pela emancipação feminina, até se atingir o feminismo militante nos anos 60-70 do séc.XX com prévias preparações de partir das sufragistas, Mulheres a quem devemos muito, mas cujo fundamentalismo não faz sentido no séc.XXI, temos todos de voltar um pouco atrás e termos consciência que mentalidades seculares cristalizadas e consequentes m.o. só se mudam em séculos...Ora, de facto, em termos teóricos legalistas somos todos iguais, mas todos sabemos que são poucas as sociedades onde tal se actualiza de forma efectiva, mesmo na sociedade ocidental, principalmente nos países Latinos. Mas estava eu a dizer- muitas mulheres, face à impossibilidade de liderarem de forma directa e visível, espaços simbólicos de poder maioritariamente masculinos têm duas atitudes estereotipadas :) (a) ou são totalmente masculinizadas, anulando em si qualquer traço de feminilidade, para poderem deter alguma credibilidade, o que, per se, é um contrasenso, pois estão a negar aquilo que defendem- que é a determinação do género feminino na sua essência, colando-se à imagem de quem dizem querer destacar-se; (b) ou cultivam uma feminilidade muito viperina, serpenteante, manipuladora, por portas e travessas, modelando como a torura chinesa do pingo na testa...Ora, este tipo tb diminui o género feminino, pois não age por Princípios, mas por instintos matreiros, dissimulados, desprezíveis...Image

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De Isabel Metello a 17.06.2012 às 02:37

Eu creio que a verdadeira emancipação feminina assenta na assunção das diferenças a vários níveis entre os dois géneros, na não tentativa de afirmação por anulação dos traços distintivos próprios de cada um e, acima de tudo, em contrariar, pela Consciência, esse chip que nos foi incorporado biologicamente por séculos de matrizes culturais chauvinistas, demonstrando que ser-se feminina não é sinónimo de não se ser Leal, Frontal (e cuidado- uma coisa é Frontalidade outra é ná educação (não raro vejo em certos blogs uma tentativa de afirmação pelo palavreado de caserna- posso ser conservadora, mas caramba, a pessoa até se pode expressar de forma mais prosaica sem se ser tão vulgar...mas, reconheç que, por vezes, há que se falar com o público-alvo de forma perceptível, caso contrário, corre-se o risco de não nos fazermos entender...

Voltando à territorialidade da Rotweiller, claro que os ciúmes tb são uma forma de territorialidade, mas essa hipótese é completamente distinta daquela territorialidade associada à defesa de interesses. Bem, não estou aqui a falar de ciúmes obsessivos como ter palavras-passe de emails e cometer a barbaridade de se andar a controlar o telemóvel do marido/companheiro/mulher/companheira, que considero uma baixaria de todo o tamanho- eu prefiro ser mil vezes enganada a descer a esse nível, pois creio que, como a correspondência, os emails e os SMSs fazem parte do espaço simbólico de cada qual (bem, ao que esta conversa veio dar...:). Só em casos extremos de perigo e de Legítima Defesa de Inocentes é lícito recorrer-se à visibilidade da Verdade, que seria escusado ter sido revelada publicamente se as pessoas tivessem sido civilizadas e não andassem em jogos maquiavélicos, anulando e torturando os outros, o que constitui um crime ...

Um casal não é uma cooperativa, um casal é a união voluntária Amorosa de dois indivíduos que devem deter uma capacidade crítica activa distinta, perspectivas de Vida diferenciadas, mas e isso a experiência de Vida mo mostrou- Valores e Princípios Similares, senão é uma hecatombe! Logo, o ex-marido da Ségolène teria todo o direito de apoiar a ex-mulher sem que à Rotweiller lhe desse um ataque apoplético e se vingasse apoiando outro candidato! E repito :) se foi por ciumeira Amorosa, territorialidade sentimental, não agiu bem, mas ok, ao menos foi emocional no sentido de revelar Laços Afectivos pelo homem que, agora, está com ela; se foi por territorialidade associada ao poder, ao protagonismo no espaço público (neste caso, a questão do dinheiro creio não se pôr em causa, pois a Rotweiller não necessita...:), então, esteve muito mal, comprovando que de lady nada tem! Image

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De areia_do_deserto-i.e._Isabel_Metello a 17.06.2012 às 02:39

O mesmo se aplicará à Ségolène :) se agiu sem qualquer intuito de espicaçar a Rotweiller por ciúmes/ ou por interesses ou se o fez para que à outra lhe saltasse a tampa, por ainda ter Laços Afectivos com o ex-marido ou por meros interesses e daí tirar dividendos políticos!

Ora, seria muito interessante descobrir-se uma 4ª hipótese que juntasse 3 delas :) que os três protagonistas, fingindo Laços Afectivos inexistentes, mas apenas alianças e confrontos teatrais, o fizessem sabendo que a matriz da sociedade do espectáculo tb modela a política- quanto mais catalisadores emocionais, quanto mais as audiências seguem os capítulos da novela estão a ser, subliminarmente, modeladas, pois estão a personalizar os intervenientes e isso só traz vantagens aos 3- nos cafés, uns torcerão pela Ségolène, a ex-mulher, Mãe dos Filhos, outros torcerão pela Rotweiller, a actual companheira que adora o companheiro, como de uma telenovela se tratasse- e quem ganhará no meio disto tudo? O Hollande que, no palco, mostra saber enfrentar a Rotweiller (até o nome que dá origem à chalaça dá força ao plot!...:) e apoiar a sua ex-mulher demonstrando às audiências ser um cavalheiro...

....a prata da casa tb tem casos desses- olhe, está a decorrer uma Gestão de Imagem de alguém, depois de um deslize a 199 km/h, através da publicação de Cartas de Amor, por um semanário (e eu ainda não percebi como é logo neste- é algo que me está a escapar, mas talvez tenha a ver com o apoio antigo do protagonista à UNITA e do seu Filho ter caído na Jamba com um crash de uma avioneta que, segundo testemunhas, iria muito carregada; ora, arrasada a UNITA quem sempre adorou o poder não vai querer perder a oportunidade ou fazer uma pega de caras com quem tem muito mais do que ele...logo, há que fazer uma aproximação diplomática subliminar que é um 2 em 1:) (a) mais uma vez, o aproveitamento da memória curta de um povo tendencialmente amnésico, para que a sacralização do perfil da dinastia laica em questão se mantenha, através do reforço de laços afectivos (quem resiste a cartas de amor e logo de um "mártir" exilado em Paris???!!!:); (b) a construção de uma ponte simbólica com o Novo el Dorado...e o que mais se revela tétrico é que, mesmo numa terceira idade tão avnaçada a sede pelo poder é hiperbólica!Image

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De areia_do_deserto.i.e_Isabel_Metello a 17.06.2012 às 02:55


E o que é mais irónico é que à custa deste leitmotiv "cartas de amor, quem as não tem?" descobri um livro fantabulástico, através de um comentário ao artigo no dito semanário online- é só mais uma obra a juntar a muitas (estou a fazer uma colecção temática, que não inclui autobiografias-ohhhhhhhhhh!!! :) :) Rui Mateus " Memórias de um PS desconhecido".
E não é que há tiros que saem pela culatra, ainda para mais na era das net.leaksImage???!!!
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De areia_do_deserto-i.e._Isabel_Metello a 17.06.2012 às 02:58


Como tal, tem toda a razão, Nuno, este tipo de dinastias laicas tem uma percepção peculiar do que é uma Res Publica e uma Democracia! Eu creio piamente que confundem os termos com oligarquia, mas não foi a Pantera Cor-de-Rosa que, na palestra de caracacá en Poitiers, diz ter estudado que há dívidas que nunca se pagam? Pois, agora, que está a estudar Ciência Política- espera-se que, desta vez, estude mesmo, consiga discernir as diferenças dos conceitos...Image

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